MANUEL GRAÇA DIAS será alvo de uma homenagem na próxima sessão da actividade PROJECTAR, que terá lugar em SOBRAL DE MONTE AGRAÇO, no Auditório Municipal, pelas 19h00 desta quinta-feira 13 de Junho.
MANUEL GRAÇA DIAS (1953-2019)
Manuel Carlos Sanches da Graça Dias nasceu em Lisboa a 11 de Abril de 1953. Formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) em 1977, e iniciou a sua actividade profissional em 1978 com o Arquitecto Manuel Vicente em Macau, com quem trabalhou até 1981.
Foi assistente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (1985-1996) e Professor Auxiliar da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1997-2015), onde se doutorou com a Tese Depois da cidade viária (2009), sendo Professor Associado da mesma Faculdade (de 2015 a 2019). Foi, ainda, Professor Catedrático Convidado do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa (desde 1998), que também dirigiu (entre 2000 e 2004).
Viveu e trabalhou em Lisboa onde criou, em 1990, o atelier CONTEMPORÂNEA, com Egas José Vieira. A casa que recuperou em 1979, na Graça, em Lisboa, em associação com António Marques Miguel, recebeu a Menção Honrosa Valmôr (1983); obteve, ainda, o 1º lugar no concurso para o Pavilhão de Portugal na Expo'92, Sevilha (1989), bem como 1º lugar no concurso para a construção da nova sede da A.A.P./Banhos de S. Paulo (actualmente, Ordem dos Arquitectos), em Lisboa (1991), ambos em associação com Egas José Vieira.
Escreveu variadíssimos artigos de crítica e divulgação de arquitectura em jornais e revistas da especialidade (desde 1978), sendo solicitado para um vasto número de conferências, quer em Portugal quer no estrangeiro. Foi autor de um programa quinzenal (VER ARTES/ARQUITECTURA), na TV2 (1992/1996), colaborador da rádio TSF, assinando várias séries de programas de divulgação de arquitectura (1995/1999), bem como colaborador regular do semanário Expresso na área da crítica de arquitectura (2001/2006). Foi director do Jornal Arquitectos (2009/2012), orgão da Ordem dos Arquitectos (cuja direcção também assumiu em 2000/2004); Comissário da representação portuguesa à VIII Bienal de Arquitectura de São Paulo (2009); Comissário (com Ana Vaz Milheiro), da Exposição Sul África/Brasil, para a Trienal de Lisboa 2010, tendo sido, ainda, Presidente da Secção Portuguesa da Association Internacional des Critiques d'Art, SP/AICA (2008-2012).
É autor de vários livros de crítica ou divulgação de temas de arquitectura: Macau Glória: A glória do vulgar (com Manuel Vicente e Helena Rezende, 1991); Vida Moderna (1992); Graça Dias + Egas Vieira, projectos/projects 1985-1995 (com Egas José Vieira, 1996); Ao volante pela cidade: 10 entrevistas de arquitectura (1999); O homem que gostava de cidades (2001); Passado, Lisboa, presente, Lisboa, futuro (2001); 30 exemplos: Arquitectura portuguesa no virar do século XX (2004); Manual das cidades (2006); 11 Cidades/Cities, projectos/projects 1995-2005 (com Egas José Vieira, 2006); Arte, arquitectura e Cidade: A propósito de “Lisboa Monumental” de Fialho de Almeida (2011); 10x10 Pizza a pezzi/15x15 Incubadora de empresas (com Egas José Vieira, 2011); Ao volante pela cidade: Paulo Mendes da Rocha (2014); Aldeia da Estrela: Sociologia e arquitectura ao serviço de uma população (com Rodrigo Rosa e Egas José Vieira, 2015)
Manuel Graça Dias tem trabalhos construídos em Almada, Braga, Chaves, Guimarães, Lisboa, Porto, Vila Real, Macau, Madrid, Sevilha e Frankfurt que têm sido objecto de publicação na imprensa especializada e têm vindo a ser mostrados (desde 1978) em exposições colectivas ou individuais.
Co-autor do polémico Estudo de Reconversão Urbana do Estaleiro da Lisnave, em Almada, Manuel Graça Dias ocupou-se, recentemente, com Egas José Vieira, de vários projectos: a recuperação de um edifício pombalino destinado a habitação na zona do Cais do Sodré, em Lisboa, a recuperação do Teatro Luis de Camões, também em Lisboa, da musealização do Museu da Oliveira e do Azeite, em Mirandela (2004-2014), edifício de que também foram autores, e de uma Escola Básica (EB1+ JI), no Parque das Nações, em Lisboa.
O Teatro Municipal de Almada (Teatro Azul, 1998-2005), que projectou com Egas José Vieira e Gonçalo Afonso Dias, foi nomeado (pelos respectivos Júris) para o Prémio Secil, 2007, para o Prémio Mies van der Rohe, 2007 e para o Prémio Aga Khan, 2008/2010.
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira ganharam o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitectura), relativo a 1999, pelo conjunto da sua obra construída.
Em 2006, Manuel Graça Dias foi agraciado, por S. Exª o Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu em Lisboa, a 24 de Março de 2019, vítima de um cancro no pâncreas.
MANUEL GRAÇA DIAS (1953-2019)
Manuel Carlos Sanches da Graça Dias nasceu em Lisboa a 11 de Abril de 1953. Formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) em 1977, e iniciou a sua actividade profissional em 1978 com o Arquitecto Manuel Vicente em Macau, com quem trabalhou até 1981.
Foi assistente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (1985-1996) e Professor Auxiliar da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1997-2015), onde se doutorou com a Tese Depois da cidade viária (2009), sendo Professor Associado da mesma Faculdade (de 2015 a 2019). Foi, ainda, Professor Catedrático Convidado do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa (desde 1998), que também dirigiu (entre 2000 e 2004).
Viveu e trabalhou em Lisboa onde criou, em 1990, o atelier CONTEMPORÂNEA, com Egas José Vieira. A casa que recuperou em 1979, na Graça, em Lisboa, em associação com António Marques Miguel, recebeu a Menção Honrosa Valmôr (1983); obteve, ainda, o 1º lugar no concurso para o Pavilhão de Portugal na Expo'92, Sevilha (1989), bem como 1º lugar no concurso para a construção da nova sede da A.A.P./Banhos de S. Paulo (actualmente, Ordem dos Arquitectos), em Lisboa (1991), ambos em associação com Egas José Vieira.
Escreveu variadíssimos artigos de crítica e divulgação de arquitectura em jornais e revistas da especialidade (desde 1978), sendo solicitado para um vasto número de conferências, quer em Portugal quer no estrangeiro. Foi autor de um programa quinzenal (VER ARTES/ARQUITECTURA), na TV2 (1992/1996), colaborador da rádio TSF, assinando várias séries de programas de divulgação de arquitectura (1995/1999), bem como colaborador regular do semanário Expresso na área da crítica de arquitectura (2001/2006). Foi director do Jornal Arquitectos (2009/2012), orgão da Ordem dos Arquitectos (cuja direcção também assumiu em 2000/2004); Comissário da representação portuguesa à VIII Bienal de Arquitectura de São Paulo (2009); Comissário (com Ana Vaz Milheiro), da Exposição Sul África/Brasil, para a Trienal de Lisboa 2010, tendo sido, ainda, Presidente da Secção Portuguesa da Association Internacional des Critiques d'Art, SP/AICA (2008-2012).
É autor de vários livros de crítica ou divulgação de temas de arquitectura: Macau Glória: A glória do vulgar (com Manuel Vicente e Helena Rezende, 1991); Vida Moderna (1992); Graça Dias + Egas Vieira, projectos/projects 1985-1995 (com Egas José Vieira, 1996); Ao volante pela cidade: 10 entrevistas de arquitectura (1999); O homem que gostava de cidades (2001); Passado, Lisboa, presente, Lisboa, futuro (2001); 30 exemplos: Arquitectura portuguesa no virar do século XX (2004); Manual das cidades (2006); 11 Cidades/Cities, projectos/projects 1995-2005 (com Egas José Vieira, 2006); Arte, arquitectura e Cidade: A propósito de “Lisboa Monumental” de Fialho de Almeida (2011); 10x10 Pizza a pezzi/15x15 Incubadora de empresas (com Egas José Vieira, 2011); Ao volante pela cidade: Paulo Mendes da Rocha (2014); Aldeia da Estrela: Sociologia e arquitectura ao serviço de uma população (com Rodrigo Rosa e Egas José Vieira, 2015)
Manuel Graça Dias tem trabalhos construídos em Almada, Braga, Chaves, Guimarães, Lisboa, Porto, Vila Real, Macau, Madrid, Sevilha e Frankfurt que têm sido objecto de publicação na imprensa especializada e têm vindo a ser mostrados (desde 1978) em exposições colectivas ou individuais.
Co-autor do polémico Estudo de Reconversão Urbana do Estaleiro da Lisnave, em Almada, Manuel Graça Dias ocupou-se, recentemente, com Egas José Vieira, de vários projectos: a recuperação de um edifício pombalino destinado a habitação na zona do Cais do Sodré, em Lisboa, a recuperação do Teatro Luis de Camões, também em Lisboa, da musealização do Museu da Oliveira e do Azeite, em Mirandela (2004-2014), edifício de que também foram autores, e de uma Escola Básica (EB1+ JI), no Parque das Nações, em Lisboa.
O Teatro Municipal de Almada (Teatro Azul, 1998-2005), que projectou com Egas José Vieira e Gonçalo Afonso Dias, foi nomeado (pelos respectivos Júris) para o Prémio Secil, 2007, para o Prémio Mies van der Rohe, 2007 e para o Prémio Aga Khan, 2008/2010.
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira ganharam o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitectura), relativo a 1999, pelo conjunto da sua obra construída.
Em 2006, Manuel Graça Dias foi agraciado, por S. Exª o Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu em Lisboa, a 24 de Março de 2019, vítima de um cancro no pâncreas.
adaptado a partir de sigarra.up.pt/faup
Edifício Banhos de São Paulo, sede da Ordem dos Arquitectos |
Informações sobre o documentário aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.
Apoio:
Município de Sobral de Monte Agraço
PROGRAMA:
13 de Junho, 19h00
Auditório Municipal de Sobral de Monte Agraço
Arquitetura/Construção
MANUEL GRAÇA DIAS
(1992, Edgar Feldman, 23')
MANUEL VICENTE
(1993, Edgar Feldman, 21')
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