REQUALIFICAÇÃO DA ENVOLVENTE DO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
ALCOBAÇA, ALCOBAÇA
Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos
com Alonso Frölich, Hélder Coelho, Luís Ucha, Nuno Micael, Patrícia Novo, Raquel Capelo, José Ricardo Vaz e Rui Vinagre
Gonçalo Byrne Arquitectos + Falcão de Campos Arquitecto
1998-2009
O projecto de requalificação do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e área envolvente compreende três importantes fases: a recuperação da Ala Sul do Mosteiro para galeria de exposições temporárias, a requalificação do Rossio e ruas adjacentes, e, por fim, a reabilitação dos equipamentos e espaço público junto à confluência dos rios Alcôa e Baça. As diferentes intervenções, ainda que separadas temporal e espacialmente, permitem tornar visível, novamente, a presença dos rios e, dessa forma, celebrar a água, que determinara, na sua génese, a implantação e a configuração do Mosteiro.
As várias intervenções delimitam o seu campo operacional nos espaços onde se localizam, revelando-os através de novas perspectivas e dimensões, que nos conduzem ao resgate dos seus usos e memórias, num conjunto global só então apreendido perante a consolidação de estruturas e elementos, que o tempo foi fragilizando, num processo de reacondicionamento em direcção a novas leituras e usos, introduzindo, como sempre aconteceu, marcas de contemporaneidade, num processo contínuo de evolução do conjunto monumental.
A intervenção no Rossio e zona envolvente procura reestabelecer a relação de complementaridade entre a cidade (em especial, o centro histórico) e o Mosteiro, retirando, na zona envolvente deste monumento, o trânsito de atravessamento e o estacionamento automóvel à superfície. Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao encontro das cotas primitivas, libertando o cunhal e os vãos do Mosteiro, que estavam soterrados. O saibro contorna o Mosteiro e evoca o antigo terreiro, espaço espontâneo não planeado, de intercâmbio entre o laico e o religioso, entre cidade e Mosteiro.
Na Praça D. Afonso Henriques, recoloca-se à cota original o chafariz, valorizando e enfatizando a sua presença com um lajedo em pedra lioz. A água proveniente do chafariz corre por duas caleiras, à sombra dos plátanos, assinalando os arcos de passagem para a Praça da República e uma pequena fonte aí existente.
As várias intervenções delimitam o seu campo operacional nos espaços onde se localizam, revelando-os através de novas perspectivas e dimensões, que nos conduzem ao resgate dos seus usos e memórias, num conjunto global só então apreendido perante a consolidação de estruturas e elementos, que o tempo foi fragilizando, num processo de reacondicionamento em direcção a novas leituras e usos, introduzindo, como sempre aconteceu, marcas de contemporaneidade, num processo contínuo de evolução do conjunto monumental.
A intervenção no Rossio e zona envolvente procura reestabelecer a relação de complementaridade entre a cidade (em especial, o centro histórico) e o Mosteiro, retirando, na zona envolvente deste monumento, o trânsito de atravessamento e o estacionamento automóvel à superfície. Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao encontro das cotas primitivas, libertando o cunhal e os vãos do Mosteiro, que estavam soterrados. O saibro contorna o Mosteiro e evoca o antigo terreiro, espaço espontâneo não planeado, de intercâmbio entre o laico e o religioso, entre cidade e Mosteiro.
Na Praça D. Afonso Henriques, recoloca-se à cota original o chafariz, valorizando e enfatizando a sua presença com um lajedo em pedra lioz. A água proveniente do chafariz corre por duas caleiras, à sombra dos plátanos, assinalando os arcos de passagem para a Praça da República e uma pequena fonte aí existente.
site: goncalobyrnearquitectos.com e falcaodecampos.pt
ver mais sobre o projecto:
ducciomalagamba.com
guiasdearquitectura.com
habitarportugal.org
solancis.com
ultimasreportagens.com
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