sexta-feira, 28 de setembro de 2018

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

PROJECTAR #69


A sexagésima nona etapa da actividade PROJECTAR será na Lourinhã, com mais uma sessão dupla, desta vez dedicada a edifícios singulares da empresa Vitra e da Fundação Louis Vuitton, a realizar no dia 11 de Outubro no auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira pelas 19h00.



Ambos da série Architectures e realizados por Richard Copans, começamos com "VitraHaus", um showroom no complexo industrial da empresa Vitra, projectado pelo gabinete de arquitectos Herzog & de Meuron:

Em 2006 a empresa VITRA encomenda ao gabinete «Herzog & de Meuron» a construção de um edifício destinado à apresentação dos móveis da sua nova colecção «HOME». Será um museu e um showroom.
Os arquitectos propõem empilhar 12 casas de telhado de duas águas. 12 casas todas diferentes cujas combinação e intersecção criam espaços surpreendentes tanto pelo exterior como pelo interior.
Mais que um arquétipo, é uma casa feita de casas, um passeio em paisagens arquitectónicas sempre renovadas.




Segue-se "O Navio de Vidro", dedicado ao edifício concebido para a Fundação Louis Vuitton por Frank Gehry:

A Oeste de Paris, na orla da cidade, o edifício da Fundação Louis Vuitton construído por Frank Gehry entre 2006 e 2014.
A fim de construir um edifício digno das ambições do seu prestigioso cliente, Frank Gehry propõe um monumento de vidro que dará a ilusão de movimento.
Grandes envidraçados translúcidos e volumes brancos de formas orgânicas sucedem-se duma ponta à outra do edifício, interrompidos por fendas ou por sobreposições. Cada vela é singular, cada volume branco é único. Difícil falar de cobertura ou de fachada.
Os grandes envidraçados evocam grandes velas. Insufladas pelo vento, elas parecem indicar um movimento. O edifício não está apenas orientado de Este para Oeste. Ele tem uma direcção. Impulsionado pelos ventos de Oeste, um grande navio de vidro parece vogar para Paris.
Surpreendente edifício no qual o rigoroso ajustamento de peças únicas de vidro e de Ductal reconcilia o processo industrial com o gesto do artesão. Uma aproximação à indústria do luxo de que o edifício da Fundação é o último emblema.





Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, na Lourinhã, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Município da Lourinhã

PROGRAMA:

11 de Outubro, 19h00
Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, Lourinhã
VitraHaus
HERZOG & DE MEURON

(2011, Richard Copans, 26')
O Navio de Vidro
FRANK GEHRY

(2014, Richard Copans, 26')

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

PROJECTAR NA LOURINHÃ


A Lourinhã vai acolher a próxima etapa da itinerância da actividade PROJECTAR, no próximo dia 11 de Outubro quinta-feira, para mais uma sessão dupla com a exibição de documentários sobre dois edifícios singulares projectados pelos arquitectos Herzog & de Meuron e Frank Gehry, e terá lugar no auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, pelas 19h00.



Mais informações em breve.

ARQUITECTURA AO CENTRO #87



SHOWROOM, LOJA E WINE LOUNGE DO CASAL DA COELHEIRA
ABRANTES, TRAMAGAL

Pedro Costa e Ana Barral
MODO Arquitectos Associados
2013

A Quinta do Casal da Coelheira dedicou-se à produção agrícola na primeira metade do século XX, tendo-se destacado ao longo dos anos na produção vinícola de referência, frequentemente premiada.
No sentido de adequar as características do espaço de atendimento ao público à qualidade dos seus produtos e às exigências actuais, decidiu em 2008 criar um novo espaço de showroom, loja e wine lounge, através da reabilitação de parte do edificado existente e enquadrado numa estratégia maior de modernização das instalações.
Esta intervenção valorizou profundamente a forma de comunicar da empresa com os seus visitantes e clientes. Aqui fica espelhado o rigor e a alta tecnologia envolvida nos processos decorrentes.
De facto, as unidades fabris eram, há poucos anos, partes “invisíveis”, em termos de comunicação e relações com entidades externas. Actualmente, passaram a ser peças muito importantes na transmissão dos valores centrais das empresas industriais.
Inspirada por esta constante evolução da Quinta e dos processos produtivos, a intervenção visa dignificar e enaltecer a história, tradição, qualidade, inovação e sofisticação.
Na prática, procedeu-se à remodelação da ala esquerda do edifício existente, aproveitando a zona em arcada que estava sub utilizada como parque de estacionamento. Assim, passou a fazer-se a entrada pela área de showroom e loja, com salas técnicas associadas, passando-se depois a um espaço amplo multifuncional onde se realizam, por exemplo, provas de degustação e lançamento de novos produtos. No piso superior existe uma sala de reuniões, com vista sobre o wine lounge.
Nos acabamentos e divisórias foram utilizados, com traço e design moderno, materiais naturais (pedra, madeira, metais) tradicionalmente associados a uma atividade de longa história como seja a agricultura e especialmente a vinicultura.
Com esta intervenção foram criadas condições de trabalho seguras e eficientes, em espaços de grande qualidade e responsabilidade ambiental e simultaneamente transmitir a todos os visitantes, sem necessidade de palavras, um firme empenho na tradição de qualidade, consistência e inovação características da Quinta do Casal da Coelheira.

site: modoassociados.com

ver mais sobre o projecto:
aeccafe.com
archdaily.cn
archdaily.com
archdaily.com.br
archello.com
architizer.com
plataformaarquitectura.cl
thearchitectureinsight.com

domingo, 16 de setembro de 2018

(A)RISCAR O PATRIMÓNIO NA VILA MEDIEVAL DE OURÉM


(a)Riscar o Património/Heritage Sketching é uma iniciativa da DGPC – Direção-Geral do Património Cultural, com apoio dos Urban Sketchers Portugal, integrada nas Jornadas Europeias do Património.
Este ano, o tema das Jornadas Europeias do Património – a que, desde 2014, nos temos associado – é Partilhar Memórias. Mais uma vez, não será difícil escolher um sítio interessante, em cada uma das localidades seleccionadas, adequado a este tema. A actividade realizar-se-á no dia 29 de Setembro, Sábado – de acordo com o calendário das Jornadas Europeias do Património (JEP) que decorrem, praticamente em toda a Europa, entre 28, 29 e 30 de Setembro.
Num repto mais uma vez lançado a todos os praticantes, profissionais, amantes ou curiosos do desenho e do sketching, terão lugar em Porto, Vila do Conde, Aveiro, Montemor-o-Velho, Castelo Branco, Leiria, Tomar, Ourém, Torres Vedras, Lisboa, Évora, Algarve (cidade a determinar), Madeira – Santa Cruz e Açores – S. Miguel, encontros que promoverão o registo gráfico dos locais e do tema escolhido.


Tendo em conta o tema desta 5.ª edição do (a)Riscar o Património, a escolha do grupo de sketchers da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos recaiu sobre a Vila Medieval de Ourém e o seu castelo.

PROGRAMA:

10H00 - Ponto de encontro no Largo do Pelourinho, Vila Medieval de Ourém.
13h00 – Almoço oferecido pela Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos.
18h00 – Encontro final para troca de experiências e desenhos.

Anfitriões: Ricardo Cabrita e Pedro Costa

Organização:
DGPC – Direção-Geral do Património Cultural
Urban Sketchers Portugal
Organização local:
Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos

Apoio:
Pousada do Conde de Ourém

ARQUITECTURA AO CENTRO #86



POSTO DE TURISMO E ELEVADOR DO OUTEIRO
ALCOBAÇA, SÃO MARTINHO DO PORTO

Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos
com Ana Moniz, Gabriela Raposo, Isabel Monteiro, José Ricardo Vaz, Luís Cordeiro, Luísa Ramalho, Neuza Talhão e Sofia Saraiva
Gonçalo Byrne Arquitectos + Falcão de Campos Arquitecto
2008

O projeto da Requalificação Urbana de S. Martinho do Porto pretende, num ciclo de 3 fases, contribuir para a valorização e enriquecimento da Vila. Para isso procura conciliar o individual e o colectivo, o novo e o pré-existente.
Com a intenção de vencer a barreira entre a cota baixa da vila e a cota alta do centro histórico, foi projectado um elevador panorâmico. Espaço vazio, corpo atravessado verticalmente por dois elementos transparentes de circulação, ambos públicos e privados, rompem a cobertura do edifício deixando-nos pousar nas diferentes praças da encosta.
O Largo José Bento da Silva, espaço miradouro com vista privilegiada sobre a baía, comunica com a cota do mar e com a vila através de uma sucessão de espaços que descem a encosta proporcionando praças, pausas e olhares.
O posto de turismo é livre e polivalente, agregando vários valores na sua pequena área, desde espaço expositivo, de reunião e de informação.

site: byrnearq.com e falcaodecampos.pt

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
archdaily.com.br
plataformaarquitectura.cl
tsm.tn.it

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #85



CASA XIEIRA 1
LEIRIA, CARANGUEJEIRA

Sara Oliveira e Marco Guarda
A2+ Arquitectos
2008

Uma topografia acentuada, uma paisagem e uma exposição solar impares, intuíram diversas condições ao projecto.
Era necessário que a habitação se desenvolvesse num piso único, contivesse uma boa funcionalidade, uma boa exposição solar e um usufruto da paisagem.
Pretendeu-se que o portão de entrada descrevesse juntamente com a habitação e muros confinantes, um espaço-páteo de acolhimento.
Ao entrar pelo átrio de entrada deparamo-nos com a magnificência da vista a sul, prolongando-se pela sala até ao terraço exterior.
A zona social é delimitada da zona privativa, expostas a sul, por um pano de parede revestido a azulejo em que a fachada é intercalada por vãos de vidro e portadas metálicas. A recorrência a planos, quer de cobertura quer de fachada, salientes ao polígono de implantação, estabelecem separações tipológicas ou relações interessantes com o exterior. Pequenos momentos de pátios interiores ou recorrência a materiais regionais conferem unidade ao projecto.

site: a2mais.com

ver mais sobre o projecto:
habitarportugal.org
homify.pt
ultimasreportagens.com

sábado, 8 de setembro de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #84



MORADIA UNIFAMILIAR
CASTELO BRANCO, ALCAINS

Alexandra Belo e Vitor Mingacho
dbA arquitectura
2012

Dado o contexto urbano do terreno a edificar, procura-se neste projecto integrar elementos volumétricos, cromáticos e materiais que possam resolver o enquadramento urbanístico da frente de rua que ocupa.
A forma obtida da implantação do edifício advém da sua distribuição funcional face às condicionantes geométricas do terreno, bem como às exigências quanto à densidade edificatória definidas pelo Plano Director Municipal de Castelo Branco.
Define-se uma distribuição dos espaços em três corpos, o que gera um espaço de pátio interior com ambientes exteriores diferenciados.
A volumetria do edifício, coerente com a sua definição em planta, é claramente recortada em três volumes. Apesar de possuir dois pisos de altura constante, a cobertura apresenta diferentes alturas que se harmonizam com as cérceas dos edifícios adjacentes, gerando uma transição entre elas.
A distribuição da moradia inclui, no rés-do-chão, a garagem e a cozinha/zona de comer, com uma zona exterior de lavandaria num primeiro corpo.
No primeiro andar situam-se dois quartos com uma casa de banho comum e uma suite, com closet, terraço e instalações sanitárias próprias.
Apesar de que a volumetria se possa decompor nestes corpos no sentido longitudinal, os espaços relacionam-se entre si no sentido transversal, nomeadamente as zonas públicas da casa: a sala de estar com a zona de comer e cozinha, que se relacionam com o pátio através de superfícies envidraçadas. A escada que comunica os dois pisos assume também esta ligaçao transversal entre volumes longitudinais.
A entrada constitui um espaço independente do resto da casa, funcionando como uma antecâmara que antecede o âmbito privado.
Destacam-se, na fachada voltada para a rua, dois elementos fundamentais: uma grande janela que acompanha a subida da escada, cuja luz, matizada por um bastidor com tubulares metálicos horizontais, entra no espaço de circulação comum; e uma sacada no primeiro andar, cuja luz desce à sala de estar do piso de entrada através de um espaço de duplo pé direito.
Este último elemento integra um eixo visual entre a rua e o espaço interior do terreno, pois está enfrentado a uma janela situada no pátio interior. Com efeito, este eixo é marcado, não só pela comunicaçao visual, mas também física do edifício, uma vez que incorpora também a entrada da casa. Por este motivo, decidiu-se marcá-lo com um tratamento material e cromático diferenciado a nível de fachada.

site: dbaarquitectura.com

ver mais sobre o projecto:
archilovers.com

terça-feira, 4 de setembro de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #83



CASA CASAL DOS CLAROS
LEIRIA, AMOR

Joel Esperança e Ruben Vaz
Romeu Sousa (designer)
com Frederico Louçano, Hugo Rainho, Margarida Carrilho
Contaminar Arquitectos
2015

Moradia unifamiliar de dois pisos – rés-do-chão e cave – realizada pelo atelier Contaminar, situada entre a ruralidade dos campos do rio Lis e a urbanidade da periferia da cidade de Leiria.
Inserida num terreno de pequenas dimensões, a habitação localiza-se numa zona urbana caótica de pequena escala, rodeada de estufas e zonas de cultivo. Ocupando os seus limites, é a própria habitação que faz a vedação do terreno, vivendo à volta de pequenos pátios. Estes pátios asseguram a privacidade e transportam o utilizador para um lugar diferente, de ambiente introspectivo, criando uma composição de cheios e vazios na planta e nos alçados.
A geometria geral da casa, de aparência rígida, é interrompida por aberturas circulares, que introduzem a poesia necessária nos diversos espaços. Os vários eixos assentam numa quadrícula de 3,5x3,5 metros que organiza e disciplina o espaço. No centro da construção existe um pátio que a atravessa até à cave, fazendo, no piso superior, a divisão entre área social e área privada. Na zona mais íntima, outro pátio separa a suite dos restantes quartos.
Junto à cozinha existe um terceiro pátio que se relaciona com o exterior, revestido a madeira sucupira, e que nos faz questionar se estamos num espaço interior ou exterior. No pátio da suite temos a mesma sensação, pois são espaços híbridos, distintos e confortáveis.
Os dois pátios centrais da casa encontram-se num espaço único ajardinado na cave, que se relaciona com a área de ginásio e com uma zona de convívio. Parte desse jardim situa-se num meio piso e faz a separação de outro pátio da cave, com funções mais técnicas. O espaço da cave é marcado pela presença do betão, e da iluminação zenital que, sendo mais filtrada, proporciona um ambiente de maior dramatismo.

site: contaminar.pt

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
archdaily.com.br
archello.com
archilovers.com
artravelmagazine.com
jornal.amormais.pt
jornaldeleiria.pt
homify.co.uk
homify.pt
noticiasarquitectura.info
plataformaarquitectura.cl
publico.pt
ultimasreportagens.com