segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

15 ANOS | 15 PROJETOS - FILIPE SARAIVA ARQUITECTOS, EM TOMAR


A exposição “15 anos | 15 projetos” - Filipe Saraiva Arquitectos que foi apresentada nos passados dias 22 e 23 de Outubro no claustro do Museu de Leiria e de seguida na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, na mesma cidade, até ao dia 15 de Novembro, inaugura na próxima sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, pelas 18h00, na Casa dos Cubos em Tomar, onde poderá ser visitada até 26 de Fevereiro.
Uma iniciativa realizada em parceria com o Município de Tomar, apoiada por esta Delegação da Ordem dos Arquitectos, em prol da divulgação do trabalho dos gabinetes da nossa região de actuação.

Trata-se de uma mostra de 15 projectos desenvolvidos pelo atelier Filipe Saraiva - Arquitectos, sediado em Ourém, apresentada através de um conjunto de peças isoladas, que não obedecem a uma ordem cronológica, mas que por uma razão ou outra, são obras com as quais o arquitecto Filipe Saraiva mais se identifica e que, melhor caracterizam o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 15 anos de actividade.
A síntese dos projectos é representada por uma maquete de conceito de cada projecto e por peças gráficas de apoio à sua interpretação. Pretende-se evidenciar e reforçar a ideia da arquitectura enquanto laboratório de ideias num processo criativo contínuo. As maquetes reflectem, visualmente, o conceito adoptado e a identidade de cada um dos projectos de uma forma sintética e quase abstracta, sendo elas próprias um exercício de estilo.


A exposição pode ser visitada de quarta a domingo das 14h00 às 18h00 até ao dia 26 de Fevereiro com entrada gratuita.

Mais informações sobre o atelier em www.filipesaraiva.pt ou em facebook.com/filipesaraiva.arquitectos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

EXPOSIÇÃO CONCURSO CASTELO DE ABRANTES


Inaugura no próximo dia 30 de Janeiro, segunda-feira, às 18h00, na Igreja de Santa Maria do Castelo em Abrantes, a exposição dos trabalhos concorrentes ao Concurso Internacional de Ideias Castelo de Abrantes, que contou com a assessoria da OASRS, que incluirá a cerimónia de entrega de prémios.

Foram apresentadas 12 propostas ao Concurso promovido pelo Município de Abrantes tendo como objectivo a requalificação e valorização do Castelo de Abrantes através da criação de programas para fins lúdicos, culturais e turísticos.

A proposta coordenada pela arquitecta Laura Bacete Cebrián, membro do Colégio Oficial de Arquitectos de Madrid, foi a primeira classificada no concurso internacional de ideias. De acordo com o relatório final do Júri, a proposta “estabelece cenários de reactivação do Castelo de Abrantes, definindo uma estratégia de intervenção, à imagem de um masterplan, que aborda os objectivos do programa criando condições para um potencial desenvolvimento de novas valências, apresentando também uma investigação sobre a vida cultural da cidade que fundamenta as opções programáticas tomadas”.

O 2.º prémio foi obtido pelos KWY Arquitectura com a colaboração de Baldios Arquitectos Paisagistas com uma proposta que é conceptualmente muito interessante valorizando a realidade topográfica do espaço natural em volta das muralhas do castelo criando percursos e vistas que se encontram actualmente inutilizados. No entanto “uma questão menos positiva prende-se com o impacto do novo passadiço e da torre implantada junto à porta da traição que introduzem uma certa quantidade de construção e edificação de alguma forma desnecessária face às necessidades do programa”.

O trabalho coordenado por Girão Lima Arquitectos + Arq. Miguel Cruz de Carvalho obteve o 3.º prémio. Segundo o Júri, a proposta tem uma abordagem arquitectónica e espacial de grande qualidade mas “apresenta dois temas desfavoráveis, nomeadamente, a introdução de um elevador e túneis e a solução de reformulação do parque radical.”


1º prémio
Autoria: Laura Bacete Cebrián (ES), Pablo Navas del Peral (ES), Raúl Cubo Contreras (ES), Andrea Figueroa Chaves (ES)
Arquitectura: Laura Bacete Cebrián (coordenação)
Arquitectura paisagista: Alejandro Domínguez Rueda

2º prémio
Autoria: KWY Arquitectura, Unipessoal Lda. (PT)
Arquitectura: Ricardo Nuno Teixeira de Almeida Gomes (coordenação)
Arquitectura paisagista: Baldios Arquitectos Paisagistas

3º prémio
Autoria: Girão Lima Arquitectos + Arq. Miguel Cruz de Carvalho
Arquitectura: Ricardo Ribeiro Machado Pedroso de Lima (coordenação)
Arquitectura paisagista: Miguel Alves Palmeiro Cruz de Carvalho

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PROJECTAR #50

A quinquagésima sessão da actividade PROJECTAR - meia centena de sessões - convida-nos a conhecer a multifacetada vida do arquitecto Cottinelli Telmo, e será acolhida num cenário muito especial: uma carruagem auditório do Museu Nacional Ferroviário do Entroncamento - instalado num edifício originalmente concebido por este arquitecto -, no próximo dia 9 de Fevereiro, pelas 19h00.



Exibido pela RTP em 31 de Janeiro de 2015, como um episódio da série Memórias do Século XX:
Documentário biográfico sobre o arquitecto e cineasta José Cottinelli Telmo (1897-1948), um dos pioneiros do modernismo em Portugal. Depoimentos diversos de familiares, amigos e especialistas na sua obra, intercalados com imagens de arquivo e de "A Canção de Lisboa", o filme que lhe trouxe notoriedade como realizador.
Cottinelli Telmo nasceu em Lisboa em 1897. É um dos nomes mais destacados da primeira geração da arquitetura modernista portuguesa, que emerge no contexto tradicionalista da época, os anos 1925-35, e que acompanha a ascensão de um novo gosto europeu moderno. Exemplo disso na sua obra é a Estação dos Caminhos de Ferro Sul Sueste. Personagem multifacetado, Cottinelli Telmo foi bailarino, dedicou-se à composição musical desde muito novo dedicou-se também à ilustração e acabou por criar um dos primeiros heróis portugueses dos cómicos infantis, o "Pirilau Que Vendia Balões", que depressa conheceu fama e fez história. Mas foi sobretudo o cinema que veio a imortalizar Cottinelli Telmo, como realizador e argumentista do primeiro filme sonoro inteiramente feito em Portugal, "A Canção de Lisboa", em 1933. O filme foi um enorme êxito e tornou-se o modelo de comédia para o cinema português das décadas seguintes. Como corolário da sua relação com o regime, encarnada em António Ferro e Duarte Pacheco, Cottinelli Telmo é convidado para ser o Arquiteto-Chefe da Exposição do Mundo Português, de 1940, onde tem a oportunidade de adaptar os modelos e os fundamentos modernistas europeus à realidade portuguesa. No auge da sua carreira, projeta a Standart Eléctrica, mas pouco depois da sua construção é precocemente apanhado pela morte num estúpido acidente de pesca. E assim, morre prematuramente com 50 anos de idade, em 1948, ficando-se com a sensação de que o melhor da sua obra ainda estaria para acontecer.



Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação da carruagem auditório do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Museu Nacional Ferroviário, Entroncamento

PROGRAMA:

9 de Fevereiro, 19h00
Carruagem auditório, Museu Nacional Ferroviário, Entroncamento
COTTINELLI TELMO
Uma Vida Interrompida

(2013, António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, 58')

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PROJECTAR NO ENTRONCAMENTO

O Entroncamento vai acolher uma sessão muito especial da actividade PROJECTAR: especial por ser a 50.ª - um número redondo -, especial por ligar o tema do documentário ao local onde vai decorrer, sobre o arquitecto Cottinelli Telmo no Museu Nacional Ferroviário que está instalado em edifício originalmente concebido por ele, e especial por, em parceria com o Museu, decorrer no interior de uma carruagem auditório.
Ingredientes para torná-la uma sessão muito especial, sem dúvida, no próximo dia 9 de Fevereiro, pelas 19h00.




Mais informações em breve.

HÁ DEZ ANOS - IAP XX EM ABRANTES









No dia 19 de Janeiro de 2007, inaugurou em Abrantes, na Biblioteca Municipal António Botto, a exposição itinerante IAPXX Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal, promovida pela Ordem dos Arquitectos, e que o Núcleo do Médio Tejo, em parceria com o Município de Abrantes, diligenciou trazer à região.
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No mesmo dia, após a inauguração da exposição, realizou-se a conferência A Arquitectura do Século XX em Portugal, que contou com as intervenções do Dr. Francisco Lopes, bibliotecário, do Arq.º João Afonso, em representação da Ordem dos Arquitectos, do Arq.º José Silva Carvalho, enquanto co-coordenador da equipa de Lisboa e Vale do Tejo do IAPXX, e com a moderação do Arq.º Rui Serrano.
Entre a assistência, assinala-se a participação dos Arq.os Duarte Castel-Branco e Bernardino Ramalhete.
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A exposição esteve patente ao público até ao dia 15 de Fevereiro do mesmo ano, dia em que se realizou outra conferência, que aqui virá a ser lembrada em breve.
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O IAPXX - Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal - foi lançado pela Ordem dos Arquitectos em 2003 com o objectivo de registar, em base de dados digital, um levantamento do património arquitectónico construído em Portugal durante o século XX, tornando-o acessível de todos. Financiado pelo Interreg III SUDOE, foi inspirado no Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa realizado entre 1955 e 1961. Este levantamento procura criar mecanismos que permitam conhecer de modo informado e sustentado a nossa arquitectura com a finalidade de, por um lado, ajudar a traçar estratégias de salvaguarda dessa memória mais recente e, por outro, conduzir ao aprofundamento do significado da nossa cultura arquitectónica actual. Sendo um projecto desenvolvido à escala do território nacional, o IAPXX assentou em critérios de representatividade cronológica, estilística, regional ou tipológica, sem ignorar alguma valoração da "qualidade arquitectónica".