domingo, 29 de dezembro de 2019

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #186



QPT OFFICE
COVILHÃ, TEIXOSO

Filipe Vogt Rodrigues, Inês Maia Vicente e Marta Mateus Frazão
Atelier Data
2005

Ao longo dos anos, resistiram de um antigo celeiro, apenas as paredes em pedra robusta. O exercício de recuparação desta estrutura conciliou dois objectivos. Habilitar o edifício para um uso de escritório e atribuir-lhe um novo sentido e interpretação formal. A cobertura é o grande elemento responsável pela transformação do edifício. Reinventar o limite superior significou simultaneamente resolver o programa de escritório. A insuficiência de espaço no piso térreo levou a considerar a existência de uma galeria no piso superior destinada a área administrativa. A carapaça em zinco acumula deste modo programa - contentor de usos - e actualiza e reconfigura esta pré-existência.

site: atelierdata.com

ver mais sobre o projecto:
vmzinc.com

sábado, 21 de dezembro de 2019

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #184



12 MORADIAS EM BANDA, LOTE 286
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Nuno Graça Moura
com Luísa Rosas, Cátia Bernardo, Rita Machado, Carlos Castro, Pedro Gonçalves
Nuno Graça Moura, Arq. Lda.
2010

Este projecto foi realizado praticamente em simultâneo com outro, de programa semelhante, localizado nas imediações (L152) e segue os mesmos princípios básicos. As casas dispõem-se em banda, apresentando-se fechadas para a rua -um simples muro com reentrâncias- e abertas para o espaço comum de paisagem a sul. Pátios de carácter diverso definem espaços de transição para o exterior. A piscina colectiva forma um segundo volume completando o conjunto (será murada para garantir privacidade).

site: nunogracamoura.com

ver mais sobre o projecto:
bomsucesso.com.pt
facebook.com/pg/Nuno-Graça-Moura-Arquitecto-Lda

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #183



REMODELAÇÃO DO HOTEL ÁGUA D'ALMA
CALDAS DA RAINHA, FOZ DO ARELHO

Gonçalo Duarte Pacheco
Gonçalo Duarte Pacheco
2018

O projecto surgiu da necessidade de adaptar o Hotel Penedo Furado a uma marca contemporânea e competitiva que pudesse possivelmente marcar a diferença no panorama actual da indústria hoteleira desta região.
A intervenção previa trabalhos de remodelação e de ampliação, principalmente devido ao actual estado de degradação do edifício que, entre outras coisas, não permitia o acesso a pessoas de mobilidade condicionada (sendo o acesso feito por uma larga escadaria). O conceito do projecto reflecte, assim, a necessidade de resolver problemas específicos de funcionamento, construção e mobilidade, através de soluções pontuais.
O cruzamento entre o passado do hotel e os aspectos contemporâneos assume uma importância assinalável devido ao facto de a estética construtiva tomar o compromisso de estabelecer essa ligação na própria fachada principal.
A partir daqui, o piso de entrada é marcado por uma longa pala de betão de 14 metros sobre a entrada, que desenvolve uma nova relação interior/exterior na área da recepção e na sala de jantar. É a partir deste novo volume que um terraço muito atractivo emerge oferecendo-nos a possibilidade de chegar ao bar e apreciar a vista sobre a Lagoa de Óbidos.

site: goncaloduartepacheco.pt

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
divisare.com
facebook.com/pg/goncaloduartepacheco

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #182



ESCRITÓRIOS CA
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias
com Catarina Serra, Kevin Lopes
Bruno Dias Arquitectura
2018

É na Vila de Ansião, mais concretamente nos escritórios do Crédito Agrícola de Ansião, que surge o projeto.
Este, é baseado na ideia de uniformizar um espaço pré-existente, recortado e deformado, através da concepção de divisórias permeáveis entre si, para que os compartimentos criados não pareçam pequenos e estreitos, mas sim quase infinitos e com a luz exterior sempre presente.
Os escritórios, organizam-se a partir de um eixo principal, ao longo deste, o programa vai-nos sendo apresentado: gabinetes, salas de reunião e auditório. A regularização do espaço é algo tido como elemento primordial, através desta regularização foi-nos possível criar espaços com maior conforto e identidade.
Quanto à materialidade, madeira e vidro, são a base da intervenção. Estes conferem ao espaço leveza e luminosidade, essenciais para uma boa apropriação do espaço.

site: brunodiasarquitectura.pt

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archdaily.com.br
archello.com
arqa.com
divisare.com
espacodearquitetura.com

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #181



EDIFÍCIO POLIVALENTE DO CNE
IDANHA-A-NOVA, CNAE-CENTRO DE ACTIVIDADES ESCUTISTAS

Pedro Ferreira e Helena Vieira
Plano Humano Arquitectos
2019







site: planohumanoarquitectos.com

ver mais sobre o projecto:
behance.net
joaomorgado.com

domingo, 1 de dezembro de 2019

PROJECTAR #81



A 81.ª sessão da actividade PROJECTAR, de regresso à casa de partida, em Abrantes, propõe-nos mais uma sessão dupla, com a exibição de dois documentários, o primeiro dedicado ao Pavilhão de Barcelona, do arquitecto Mies van der Rohe, e o segundo sobre as Termas de Pedra, em Vals, do arquitecto Peter Zumthor, no auditório da sede da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos no próximo dia 12 de Dezembro, pelas 19h00.



Ambos da série Architectures, o primeiro é dedicado ao Pavilhão Alemão de Barcelona, e foi realizado por Stan Neumann em 2009:

No livro dos recordes da arquitectura, o Pavilhão Alemão construído por Mies van der Rohe para a Exposição Universal de Barcelona de 1929, é detentor do da relação reputação por metro quadrado de construção.

Nunca um programa foi definido de forma tão estranha como o do Pavilhão. Para os patrocinadores oficiais, ele deve "representar a Alemanha actual, aquilo que nós fazemos, que nós somos e o que nós procuramos: a clareza, a simplicidade, a integridade." Para Mies van der Rohe, o pavilhão deve ficar totalmente vazio, para que o arquitecto possa fazer arquitectura. O seu único mobiliário, são as duas famosas "cadeiras Barcelona" desenhadas para o Rei e Rainha de Espanha. Esta espantosa equivalência entre grandeza e gratuitidade, este desprezo pelo simples uso considerado como declínio e queda, vai assombrar toda a arquitectura do século XX. Considera-se geralmente o Pavilhão como o auge da carreira alemã de Mies van der Rohe. Depois, diz-se, começou a sua segunda vida, a sua vida americana.


O segundo documentário, realizado em 2001, é dedicado ao edifício termal de Vals-les-Bains, na Suiça, concebido pelo arquitecto Peter Zumthor entre 1993 e 1996.

Em Vals, as termas imaginadas por Peter Zumthor põem em cena a água, a pedra e a luz numa experiência tão espiritual quanto sensual.

Em Vals-les-Bains, entre Zurique e Locarno, há mais de um século que se explora a água que brota da montanha a 29 º. No anos 1990s, a frequência do complexo turístico e termal está em queda acentuada. A comuna decide construir um novo estabelecimento e escolhe o projecto de Peter Zumthor. O edifício é antes de mais um volume: um paralelepípedo que parece estar meio enterrado na encosta da montanha. Da estrada que atravessa a localidade, não se vê mais que um grande muro que parece feito de pedras planas, com grandes aberturas que parecem fendas. Se nos aproximamos, as camadas de gneiss - esta pedra tradicional utilizada para os telhados das moradias - sobrepõem-se por blocos, todos idênticos e da mesma espessura, e traçam linhas horizontais semelhantes. Uma precisão e uma relojoaria de pedra que se desenvolvem em muros com 60 metros de comprimento, no interior dos grandes balneários, ao longo dos terraços. Em todo o lado a mesma pedra, como o tecido único de uma experiência única, sujeita às variações de luz simultaneamente tranquilizadora e imutável.




Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do auditório de sede da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Município de Abrantes

PROGRAMA:

12 de Dezembro, 19h00
Sede da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos, Abrantes
O Pavilhão Alemão de Barcelona
MIES VAN DER ROHE

(2009, Stan Neumann, 26')
As Termas de Pedra
PETER ZUMTHOR

(2001, Richard Copans, 26')

ARQUITECTURA AO CENTRO #180



CASA SO
PORTO DE MÓS, ALQUEIDÃO DE ARRIMAL

Paulo Henrique Durão
Inês Belmarço, Inês Oliveira, João Ricardo Dias, João Gil Antunes, Marta Santos
Phyd Arquitectura
2019

O confronto com a realidade desta ruína foi sempre um confronto imerso em memórias. Memórias de um sítio em que a expressividade é evidente nas matérias que o constituem – A pedra, o vale e a Serra – provocam um jogo de ténue equilíbrio entre lugar, matéria, luz e sombra. Encontramos uma luz que escorria por paredes de pedra que definiam espaços contíguos, apenas separados por linhas de pedra empilhada. Em cada fissura, em cada ruga dessas linhas acentuava-se um dócil equilíbrio entre luz e sombra.
Perante este cenário, o exercício consistiu em encontrar o modo mais natural de articulação entre as ruínas e os espaços, definindo simultaneamente as possibilidades futuras de articulação entre interior e exterior. Ainda no capítulo das decisões, optou-se pela reabilitação dos volumes pré-existentes e pela introdução de um novo elemento que os viria a articular. A resposta é dada pelo gesto quase imediato de unir as pré-existências.
O gesto - profundamente ligado ao terreno que acompanha a pendente - relaciona as duas peças orientadas a nascente e origina um pátio exterior pontuado pela oliveira centenária. O projeto constrói um espaço de atravessamento e união das ruínas, que revela a evidência da função de ligação entre áreas programáticas da casa e simultaneamente diferencia as possibilidades de vivência do exterior. Expressa a sua temporalidade através do antagonismo da matéria na relação com a pré-existência.

site: phydarquitectura.com

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
archdaily.com.br
archilovers.com
architizer.com
designboom.com
divisare.com
emontenegro.net