sábado, 30 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #241



CASA DA DEOLINDA SANTOS
PEDRÓGÃO GRANDE, LAMEIRA FUNDEIRA

Tiago Mota Saraiva
com Andreia Salavessa, Paula Miranda, Marta Vieira, Cristina Romão, Mariana Robalo, Diana Amaral, Adriana Gil, Carolina Battle Y Font, Ana Rita Nunes, Raquel Coronel, Rita Rodrigues, Ana Catarino
Ateliermob
2019

A 17 de Junho de 2017 um grande incêndio deflagrou em Pedrógão Grande e espalhou-se pela floresta até Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Sertã, Penela, Góis e Pampilhosa da Serra, afectando cerca de 500 casas (259 das quais eram primeiras habitações). 64 pessoas morreram ao tentar escapar dos incêndios.
Depois da tragédia, cidadãos e instituições fizeram donativos para ajudar à reconstrução das casas e vidas afectadas pelos incêndios. A Fundação Calouste Gulbenkian, responsável por um dos maiores fundos, contratou a Cooperativa Trabalhar com os 99% crl., para providenciar assistencia técnica no processo de reconstrução, no qual o ateliermob fez projecto para 7 casas.
Mais do que a simples reconstrução das casas perdidas, o objectivo principal foi o de melhorar as condições de vida destas comunidades, com uma atenção particular para o facto de, na sua maioria, se tratar de população envelhecida.
Casa da Deolinda Santos
Reconstruiu-se uma casa unifamiliar com piso térreo e sótão. Houve necessidade de demolir todo o edifício pré-existente em pedra por não apresentar condições mínimas de segurança, estrutura ou em termos de altura e áreas.
Ao volume total, subtraíram-se duas partes para criar um alpendre coberto a Sul e um pátio a Norte. O primeiro espaço é um entrada secundária e zona de estacionamento; o segundo é aberto para o resto do terreno, onde se encontra o churrasco. No interior, o programa é distribuído de forma condensada deixando as áreas privadas longe da entrada. O acesso ao sótão é feito pelas escadas na sala de jantar.

site: ateliermob.com

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

terça-feira, 26 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #239



16 MORADIAS INDIVIDUAIS, LOTES 333 A 348
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Manuel Graça Dias e Egas José Vieira
com Duarte Correia, Marta Quinaz, Sara Baptista
Contemporânea, Lda.
2005-2012

Perto das praias do "oeste", junto da Lagoa de Óbidos e servido por um enorme golfe, o Bom Sucesso será sobretudo um resort destinado a habitação de férias e de fim-de-semana.
No sentido de fugir a experiências mais recentes, nas quais uma inexplicável tentação "português suave" tem triunfado, este loteamento apostou numa expressão moderna, apresentando apenas duas restrições, já elas um programa formal: as casas, com um único piso, deverão ter coberturas planas, ajardinadas, e muros de separação vegetais.
Sendo uma disposição em "L" a forma mais simples de agrupar os 200 ou 250 m² que os dois tipos de lote que nos couberam suportam, e atendendo ao individualismo e recato subjacente a este tipo de iniciativas, entendemos "fundir", numa periferia circular, uma articulação confortável e coesa dos vários expectáveis quesitos programáticos.
A regulamentar cobertura plana serviu-nos de ponto de partida para a localização da piscina nas casas mais próximas da vista sobre a Lagoa. O terraço, com acesso a partir do pátio central, compreende um pequeno solário e um tanque que ao cobrir uma "sala de música", a iluminará zenitalmente, através de pequenas clarabóias que registarão dia e noite o ondulante movimento das águas.
Muito concentradas, então, a partir das egocêntricas formas circulares onde se inscrevem, as casas assentarão no terreno de modo a que os diversos enfiamentos visuais escapem por entre as construções vizinhas, libertando à sua volta todo o restante espaço aberto.

site: contemporanea.com.pt

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domingo, 24 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #238



REABILITAÇÃO DO CINE TEATRO VIRGÍNIA
TORRES NOVAS, TORRES NOVAS

Gonçalo Louro e Cláudia Santos
com António Guedes, Tierri Luís, Cláudio Dória, Ruy Crisóstomo
GLCS, Arquitectos Lda
2002-2005

Integrado na estratégia urbana de requalificação do centro da Cidade de Torres Novas, o TEATRO VIRGÍNIA, será o equipamento Cultural estruturante na concretização do Plano Urbanístico denominado Almonda Parque.
Com base no edifício existente da autoria do Arq. F. Schiappa (1956), o projecto de reabilitação e recuperação direccionou-se em 1º lugar por devolver a dignidade física ao edifício e em 2º lugar, infraestruturá-lo com todos os requisitos técnicos e espaciais necessários à sua adaptabilidade às novas exigências para a prática das diversas artes do espectáculo, nomeadamente na caixa de palco, com a necessidade de atingir maior profundidade de cena e na redefinição espacial da Sala de Espectáculos criando um prolongamento do 1º Balcão até à plateia de modo a garantir uma maior proximidade entre o público e o espaço cénico.
A par destas novas exigências e com o propósito de garantir novos públicos e novos hábitos de uso do edifício, foi introduzido um novo espaço destinado ao café-concerto.

site: glcs.pt

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #237



REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE EDIFÍCIO EM LEIRIA
LEIRIA, LEIRIA

Rui Reis Alves e Teresa Belo Rodeia
com Cátia Santana, Paula Rodrigues, Francisco Plácido e Janine Ribeiro
RA+TR, Arquitectos Lda
2006-2008

Da antiga padaria, já desactivada há algum tempo, preservou-se a fachada com azulejos figurados de Delft e reminiscências Arte Nova no desenho dos vãos. A ampliação de três pisos, com um recuado, criou dois espaços: uma habitação em cima e uma loja em baixo, ambas em duplex.
A geometria do lote e os alinhamentos com os edifícios adjacentes ditaram as regras, tanto em planta quanto em altimetria, mas, atendendo à situação urbana do edifício, a fachada principal segue uma lógica autónoma, de diálogo com a envolvente (e com a fachada remanescente da padaria) quer no desenho dos prismas que definem os vãos quer na sua métrica.
De modo equivalente, ao assumir-se uma linguagem moderna que procura o enquadramento do edifício na envolvente, o uso dos materiais tradicionais – pedra, reboco, caixilharias de madeira – surge transfigurado com as técnicas actuais. Intervir num tecido histórico implica reflectir sobre um equilíbrio, sempre em aberto, entre o que permanece e o que se transforma.

site: ratr-arquitectos.pt

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #236



REMODELAÇÃO DE APARTAMENTO EM SANTA CRUZ
TORRES VEDRAS, SANTA CRUZ

Mariana Póvoa, Pedro Pedroso e Sílvia Rocio
BA.LA atelier de arquitectura
2017-2018

A proposta converteu este fogo, incaracterístico e desatualizado, num fogo de excepção, que se distingue por uma nova organização funcional, com uma linguagem contemporânea. Procurou-se uma maior relação entre os diferentes espaços tirando partido dos eixos visuais e da profundidade do fogo.
A sala mantém a sua localização, e passa a ter uma franca relação com o piso superior ao remover a laje de pavimento entre pisos. Cria-se uma mezzanine que se relaciona com a sala, agora de pé direito duplo, e o quarto localizado no piso superior.
Pensada como casa de lazer e descanso, na procura de materialidades, que de uma forma empírica nos remetesse para conforto, surge a madeira. Os novos elementos, construídos em madeira de pinho, justapõem-se à estrutura preexistente da casa, recebendo e organizando os diferentes espaços.
A cortina, como elemento cénico, permite várias definições espaciais e diferentes formas de habitar a casa, dando-lhe movimento e permitindo um processo contínuo e espontâneo de transformação.

site: bala-atelier.com

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divisare.com
francisconogueira.com
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segunda-feira, 18 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #235



CENTRO DISTRIBUIÇÃO POSTAL - CDP DE ABRANTES
ABRANTES, ABRANTES

José Marini Bragança
com Inês Vicente
e Sílvia Costa - Protecção dos Apartados
JMB Sociedade de Arquitectos Lda
2005-2006

Trata-se de uma edificação construída no lote 64 do loteamento Industrial da Zona Norte de Abrantes.
A sua concretização é decorrente do parecer técnico emitido sobre o estudo de caracterização, cuja definição funcional e aplicações de materiais de acabamentos finais foram objecto de acompanhamento pelos CTT.
Para a edificação sujeita à intervenção, garantiu-se que a imagem sinalética corporativa exterior pré-definida tenha uma coerência formal com os elementos construtivos que se pretendem também uniformes.
Significativas são a introdução de:
- Fachada em chapa de alumínio polido á cor natural
- Caixilharia de alumínio à cor natural polido
- Materiais de acabamento duradouros e de fácil aplicação
- Pavimento em laje afagada a helicóptero
- Paredes acabadas e esmaltadas em lambrim nas áreas de serviço de tratamento de correspondência
- Rodapés em barra chata de ferro galvanizada e acabamento à cor natural

Numa fase posterior foi solicitada uma solução para a cobertura do acesso aos apartados.

site: marinibraganca.com

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facebook.com/pg/JMB-Sociedade-de-Arquitectos-Lda
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sábado, 16 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #234



10 MORADIAS INDIVIDUAIS, LOTES 240 A 249
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Alcino Soutinho
Alcino Soutinho, Arquitecto Lda.
2004-2012

No sentido de preservar a privacidade dos espaços habitáveis e garantir uma adequada exposição solar, propõe-se a redução das aberturas na fachada Norte e Poente, previligiando-se, por outro lado as aberturas para Sul e Nascente, que no piso superior são servidas por uma varanda contínua.

site:

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #233



EDIFÍCIO GARAGE
LEIRIA, LEIRIA

Sara Saragoça Soares
Sara Saragoça Soares
2008

O projecto em análise assenta em uma reabilitação, alteração e ampliação de um edifício de características Art Nouveau no centro histórico da cidade de Leiria. O edifício, de construção entre 1908 e 1912, insere-se na mais movimentada área da cidade, sobre o Largo 5 de Outubro.
O programa misto, de habitação e comércio, proposto compreende: (1) o desenho do espaço interior condicionado à volumetria e fachada existentes; (2) a construção de um novo elemento que ocupa o vazio a tardoz da “fachada garage”.
A opção de um revestimento cerâmico surge da intenção em afirmar um volume em oposição ao pano de fachada préexistente. O andar adicional recuado (viroc) conforma a ligação urbana entre o existente (3 pisos) e o edifício confinante na Avenida (4 pisos), assumindo a relação entre a préexistência e a condição moderna da cidade “beira-rio”.
O exercício promove relações de inclusão e adição entre novo e velho com o objectivo de estabelecer correspondência entre os dois elementos (A+B=C)

site:

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terça-feira, 12 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #232



LAVANDARIA ANSIÃO
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias
Bruno Dias Arquitectura
2018

No centro da Vila de Ansião, mais concretamente num espaço reconhecido pela sua função de Lavandaria, surge a oportunidade de projeto.
Este, pretende atribuir a um espaço pré-existente algo que até ao momento não existia, um átrio de entrada. Este lugar, pretende criar uma divisão entre a área de trabalho e arrumação, dedicada aos trabalhadores, zona privada e a área de entrada, dedicada aos clientes, zona pública. Esta separação vem garantir não só um atendimento de maior qualidade e uma sensação de maior conforto, aos que o visitam, como também uma maior privacidade para os trabalhadores no desenvolvimento das suas funções.
Esta cisão de espaços, é realizada através de uma estrutura de madeira composta por um ripado, que ao mesmo tempo que separa zonas diferentes, não impede totalmente a passagem de luz natural para o interior, agindo como um elemento permeável e não totalmente estanque e opaco.
O programa pensado para este espaço é bastante simples, uma zona de espera e um balcão de atendimento. No entanto, o que atribui identidade ao espaço é a sua materialidade: a madeira, surge como elemento primordial na intervenção, esta confere ao espaço leveza e luminosidade, provocando assim uma sensação de bem-estar imediato.

site: brunodiasarquitectura.pt

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domingo, 10 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #231



CASA DE WALTER E CHRISTIANE GRUNECKER
FIGUEIRÓ DOS VINHOS, GOLADINHA

Tiago Mota Saraiva
com Andreia Salavessa, Paula Miranda, Marta Vieira, Cristina Romão, Mariana Robalo, Diana Amaral, Adriana Gil, Carolina Battle Y Font, Ana Rita Nunes, Raquel Coronel, Rita Rodrigues, Ana Catarino
Ateliermob
2019

A 17 de Junho de 2017 um grande incêndio deflagrou em Pedrógão Grande e espalhou-se pela floresta até Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Sertã, Penela, Góis e Pampilhosa da Serra, afectando cerca de 500 casas (259 das quais eram primeiras habitações). 64 pessoas morreram ao tentar escapar dos incêndios.
Depois da tragédia, cidadãos e instituições fizeram donativos para ajudar à reconstrução das casas e vidas afectadas pelos incêndios. A Fundação Calouste Gulbenkian, responsável por um dos maiores fundos, contratou a Cooperativa Trabalhar com os 99% crl., para providenciar assistencia técnica no processo de reconstrução, no qual o ateliermob fez projecto para 7 casas.
Mais do que a simples reconstrução das casas perdidas, o objectivo principal foi o de melhorar as condições de vida destas comunidades, com uma atenção particular para o facto de, na sua maioria, se tratar de população envelhecida.
Esta casa sofreu estragos particulares diferentes da maioria das casas da zona: os proprietários guardavam a lenha junto às paredes da casa o que permitiu que o fogo se alastrasse rapidamente para o seu interior.
Na recuperação, manteve-se a forma original da casa, desenhando a entrada principal na fachada Este, seguindo o caminho original do terreno. Os dois pisos da casa dividem as áreas sociais no piso térreo e as áreas privadas, como quartos e escritório, no piso superior. Ambos possuem entradas distintas e todo o piso térreo é acessível para pessoas com mobilidade reduzida.

site: ateliermob.com

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sexta-feira, 8 de maio de 2020

quarta-feira, 6 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #229



25 MORADIAS EM BANDA, LOTE 217
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Gonçalo Sousa Byrne
com Telmo Cruz, Rita Conde, Sandra Furtado, Marta Oliveira Dias, Nuno Birne, Joana Sarmento e Rita Freitas
Gonçalo Byrne Arquitectos
2004-2009

A casa desenvolve-se pela oposição de dois pátios: um privado, completamente fechado ao exterior com excepção do céu, e outro público, que começa por ser parte da casa e acaba por se abrir sobre o campo de golfe.

site: byrnearq.com

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #228



RECONVERSÃO DE UM CONJUNTO RURAL EM TINALHAS
CASTELO BRANCO, TINALHAS

Bernardo Pizarro Miranda
com Dina Gonçalves Ferreira, Barbara d'Agaro, Natacha Pereira, Ana Rita Carmo e Marília Moriés Borges
Bernardo Pizarro Miranda Arquitectura
2002-2007

O conjunto rural em análise é o resultado da agregação e adição ao longo das últimas décadas de várias construções, marginadas a noroeste pela rua Direita e a sudoeste pela rua Costa Magalhães, na aldeia de Tinalhas.
A casa mãe, uma construção de três pisos, de carácter mais erudito manifesto na sua organização e distribuição espacial a par do carácter urbano da sua fachada noroeste, foi sujeita no passado a uma ampliação que visou no essencial a construção de mais um espaço no 1.º piso, articulando de forma definitiva a casa mãe com um volume a sul, uma construção em alvenaria de pedra contendo várias dependências de apoio ao funcionamento do conjunto.
A norte, referimos a existência de três pequenas construções, autonomizadas matricialmente e geminadas à casa principal.
Agregadas funcionalmente às demais construções, estas pequenas edificações de dois pisos, manifestam na sua escala, tipologia e carácter das suas fachadas a identidade de um contexto mais rural.
O conjunto resultante desta geminação no tempo, de diferentes construções, de carácter e tipologias diferenciadas, delimita a poente uma área de logradouro.
O jardim, um espaço contido, de onde se releva a presença de uma Tília, constitui por oposição ao carácter mais urbano do conjunto a nascente, uma área de grande recato e intimidade que se entende preservar e potenciar, espaço de encontro e vivência das várias construções que o marginam.
O programa de reabilitação do conjunto em presença estrutura-se em torno de duas estratégias paralelas: a reabilitação e restauro da casa principal e a remodelação das demais construções visando a sua autonomização funcional.
Propôs-se a reorganização integral do interior destes espaços, centrada na adopção de tipologias que permitem mediante a concentração em núcleos das áreas de serviço e comunicações verticais, a libertação e valorização dos espaços de maior permanência, onde se procurou a luz e o contacto com o exterior.

site: bpmiranda.pt

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sábado, 2 de maio de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #227



REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE EDIFÍCIO EM LEIRIA
LEIRIA, LEIRIA

Rui Reis Alves e Teresa Belo Rodeia
com Francisco Plácido, Rui Branco, Tiago Gomes, Ricardo Gonçalves, António Castanheira
RA+TR, Arquitectos Lda
2002-2006

Esta intervenção visou reabilitar e adaptar a novos usos um conjunto de edifícios que, a partir de certa altura, se foram cruzando ao abrir passagens, ao ligar espaços, ao sobrepor pisos existentes, ou ao introduzir um fogão de cozinha monumental num edifício de origem modesta. O resultado era uma estrutura labiríntica constituída por uma amálgama de diferentes origens temporais que a intervenção procurou resgatar para usar como habitação, escritórios e lojas. Esta intervenção assumiu-se, assim, como mais uma alteração na sequência das anteriores, mas mantendo os valores materiais e espaciais existentes e introduzindo uma nova estrutura portante, de apoio às frágeis paredes existentes, cruzando a sua rítmica complexa com uma espacialidade mais pautada e procurando a justa relação entre o que permanece e o que se transforma.

site: ratr-arquitectos.pt

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