sexta-feira, 31 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #82



CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
VILA NOVA DA BARQUINHA, VILA NOVA DA BARQUINHA

Manuel Aires Mateus e Francisco Aires Mateus
com Humberto Silva, Miguel Valério, Francisco Caseiro, João Caria e Humberto Fonseca
Aires Mateus
2009

Os universos que frequentamos na infância tendem a perdurar nas nossas memórias. É o tempo em que nos relacionamos com a arquitectura de um modo mais livre e genuíno. Estabelecem-se apropriações e hierarquizações intuitivas dos valores da arquitectura. Interessa por isso identificar o património que é estimado por todos, e sobre o qual se podem desenhar as memórias que se construirão.
Num território não conformado define-se um perímetro quadrado: forma autónoma e clara. A necessidade de diferentes funções na escola estabelece o pretexto para espaços distintos. Cada compartimento é uma experiência autónoma com escala, proporção e identidade própria. A agregação de todos os volumes define o seu valor iconográfico exterior. No interior protegido é definido um espaço intersticial, infinito por não revelar o seu inicio ou fim, que é usado como recinto lúdico.
É uma estrutura de ausência e ocupação que mimetiza os princípios que sempre se encontraram nas aglomerações urbanas.
Escolhe-se um vão replicável para todas as necessidades e define-se um acabamento generalizado para todos os espaços. A criteriosa economia destes elementos faz ressaltar a diversidade dos espaços.
A intensidade deste novo universo propõe-se na serena sucessão de momentos únicos.

site: airesmateus.com

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archdaily.com
archdaily.com.br
arcstreet.com
divisare.com
elcroquis.es
issuu.com/girpbarquinha
minimalissimo.com
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thehardt.com
ultimasreportagens.com

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

PROJECTAR #68


A sexagésima oitava sessão da actividade PROJECTAR, será preenchida com dois documentários sobre cinco casas portuguesas construídas nos anos 1990s, projectadas pelos arquitectos Egas José Vieira, Nuno e José Mateus, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura e Manuel e Francisco Aires Mateus, e realiza-se no próximo dia 13 de Setembro, pelas 19h00, no Auditório do edifício da Câmara Municipal de Alcanena.



Ambos da série Ver Artes com autoria de Manuel Graça Dias e realizados por Edgar Feldman em 1996, o primeiro documentário a exibir, intitulado Duas Casas Alentejanas, originalmente transmitido na RTP2, em 8 de Fevereiro de 1996, será dedicado a duas casas construídas no Alentejo:
Programa apresentado por Manuel Graça Dias sobre arquitetura dedicado a duas casas alentejanas, a Casa de Tróia, da autoria do arquiteto Egas José Vieira e a Casa de Melides, da autoria dos arquitetos Nuno e José Mateus.


Casa de Tróia, Arq.º Egas José Vieira
Casa de Melides, Arq.ºs Nuno e José Mateus


Três casas construídas no norte do Ribatejo serão o tema do segundo documentário, intitulado Três Casas em Alcanena e originalmente transmitido na RTP2, em 11 de Abril de 1996:
Programa apresentado por Manuel Graça Dias sobre arquitetura, dedicado a três casas em Alcanena, da autoria dos arquitectos Eduardo Souto de Moura, Manuel e Francisco Mateus e Gonçalo Byrne.


Casa César Ferreira, Arq.º Gonçalo Byrne
Casa de Alcanena, Arq.º Eduardo Souto Moura
Casa em Alcanena, Arq.ºs Manuel e Francisco Aires Mateus


Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do auditório do edifício da Câmara Municipal de Alcanena, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Município de Alcanena

PROGRAMA:

13 de Setembro, 19h00
Auditório do edifício da Câmara Municipal de Alcanena
DUAS CASAS ALENTEJANAS
(1996, Edgar Feldman, 26')
TRÊS CASAS EM ALCANENA
(1996, Edgar Feldman, 25')

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #81



CASA LAEJO
ANSIÃO, AVELAR

Bruno Dias
Bruno Dias Arquitectura
2013

Um terreno de ondulação suave pontuado por oliveiras, onde o projecto surge como um elemento no território, um gesto mínimo, um quadrado. A casa parte de uma leitura dos muros existentes e da paisagem, nas suas diversas escalas e condições, atribuindo à residência um carácter intimista, voltada ao seu interior, garantindo mais privacidade.
Respondendo a um programa funcional específico, a casa procura estabelecer contatos com o lugar natural. No percurso através da casa, em diversos momentos, vislumbramos o espaço antes de usufruí-lo. Criou-se uma disposição dos ambientes em torno de um pátio, garantindo iluminação indireta nos espaços internos, circunscritos por um percurso que varia pela ação do espaço e da luz. A Casa é gerada a partir do lugar e das suas características, e aspira fundir-se nele.

site: brunodiasarquitectura.pt

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
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archinew.altervista.org
architonic.com
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planosdecasas.net
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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

PROJECTAR EM ALCANENA


No dia 13 de Setembro, quinta-feira, regressamos a Alcanena para mais uma sessão da actividade PROJECTAR, com a exibição de dois documentários sobre cinco casas portuguesas dos anos 1990s dos arquitectos Egas José Vieira, Nuno e José Mateus, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura e Manuel e Francisco Aires Mateus, e que terá lugar no auditório do edifício da Câmara Municipal, pelas 19h00.


Ver Paços do Concelho de Alcanena num mapa maior

Mais informações em breve.

ARQUITECTURA AO CENTRO #80



FARMÁCIA QUINTANS
LOURINHÃ, LOURINHÃ

Saraiva Mendes e Rosa Santos
com Duarte Pape, Jose Ricardo da Guia e Filipa Teiga
SMRS Arquitectos
2012

O projecto da nova Farmácia Quintans na Lourinhã, foi uma intervenção num edifício existente com reduzida qualidade construtiva, e com patologias ao nível das infiltrações e estrutura. No seu interior, as vigas e pilares existentes, para além de serem em grande número, apresentavam diferentes dimensões, métricas e alturas. No seu exterior a métrica original do alçado tinha já sido adulterada.
Assim, a intervenção arquitectónica centrou-se na uniformização do espaço em geral, garantindo o bom cumprimento do programa funcional pretendido.
Piso 0
É no Piso 0 que se encontram os principais espaços da Farmácia tais como o Atendimento ao Público; Gabinete do Utente; Instalação Sanitária e Armazém. Este piso encontra-se de nível com a cota da via pública e tem duas entradas distintas. Uma entrada de público e uma entrada de serviço para entregas de medicamentos. A escada interior entre o Piso 0 e o Piso 1 foi relocalizada de acordo com o novo layout garantindo um melhor aproveitamento da montra e da entrada de luz natural no interior do espaço.
Piso 1
No Piso 1 encontram-se os espaços mais reservados e de apoio ao funcionamento da Farmácia, tais como dois Gabinetes Multi-funcionais (com a possibilidade de perfazerem uma única sala); Gabinete da Direcção Técnica; Laboratório; Área de Pessoal, Arrumo e Instalação Sanitária. Para além da escada interior, o acesso a este piso poderá também ser feito pela escada comum do edifício.
Piso 2
A área no Piso 2, um pátio exterior, destina-se apenas a uma área técnica ventilada. O acesso a esta área técnica será pontual e apenas para eventual manutenção dos equipamentos a instalar, feito por uma escada-alçapão localizada no tecto do arrumo do Piso 1.
Fachada
No Piso 0, os “muretes” existentes na montra foram demolidos trazendo o plano de vidro até ao pavimento, as vergas rebaixadas e a largura dos vãos mantida. Ao nível do Piso 1 foi repetido e continuado o alçado original dos Pisos 2, 3 e 4, uniformizando assim o desenho geral da fachada do edifício.

site: facebook.com/smrs-arquitectos

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com.br
archello.com
archilovers.com
architectmagazine.com
architizer.com
francisconogueira.com

domingo, 19 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #79



14 MORADIAS, LOTES 189 A 202
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

João Luís Carrilho da Graça
Carrilho da Graça Arquitectos
2011

Uma ocupação ao longo da periferia dos lotes forma um grande pátio central para cada moradia. Um grande espaço exterior de lazer em volta do qual se organizam os outros espaços da casa. Funciona como o coração da casa, assegurando a sua privacidade. O polígono formado por cada moradia está sequencialmente ligado aos polígonos das outras casas. Cada moradia é o limite da seguinte.

site: jlcg.pt

ver mais sobre o projecto:
bomsucesso.com.pt
ultimasreportagens.com


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #78



ATELIER PEDRO SANTOS ARQUITECTURA
POMBAL, POUSIOS

Pedro Santos
com Luís Ventura
Pedro Santos Arquitectura
2015

Falar desta obra é falar de natural…de natureza.
O local onde se implanta é delimitado por árvores autóctones de médio e grande porte, o que nos “obriga “ a pensar o lugar como uma continuidade de forma a tirar partido da estrutura arbórea existente. Assumidamente, e de acordo com a envolvente, o processo construtivo é madeira. Esta opção vai desde a estrutura até ao revestimento passando pela caixilharia e mobiliário, resultando num objecto de formas simples e de forte personalidade. O cenário de riqueza inconfundível no exterior foi materializado no interior, na forma, na escala, nos materiais e no conforto. A estrutura resulta de uma reciclagem de materiais, conseguida pela combinação de vigas de cofragem usadas e perfis metálicos em “i” reutilizados. De uma forma natural, o revestimento em “osb” acontece por ambas as faces da estrutura, no exterior para criar a base para receber o acabamento em cortiça e pelo interior como acabamento final, mas sempre com função estrutural.
O interior é caracterizado por um grande espaço amplo no nível térreo, dividido em diferentes pés direitos onde funciona a corpo operacional do atelier. No primeiro piso o espaço de sala de reuniões e gabinetes é intimamente ligado ao grande pé direito através de aberturas que rasgam a textura de um ripado em “casquinha”.
No exterior a opção de revestir a cortiça, mais uma vez, nos aproxima a um produto natural e de grande proximidade com a envolvente. A fusão é conseguida através do espelhado dos vidros, em que os limites são quase imperceptíveis.
Os pormenores, embora de grande simplicidade, fazem parte do conjunto desta obra e traduzem num todo a tranquilidade necessária a um espaço desta natureza. Toda a caixilharia de madeira foi desenvolvida em virtude da imagem final, onde foi possível introduzir novas técnicas e novos conceitos. Ao mesmo tempo que várias peças de mobiliário em madeira foram igualmente desenvolvidas para reforçar a caracterização e identificação do espaço.

site: pedrosantosarq.com

ver mais sobre o projecto:
issuu.com/aimmportugal
pnam.aimmp.pt

sábado, 11 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #77



CASA PDR 385
ÓBIDOS, PRAIA D'EL REY

Duarte Pinto Coelho, Pedro Silva Lopes, Miguel Martins Santos e Marcus Cerdeira
Fragmentos de Arquitectura
2010

Localizada na Praia del Rey, Óbidos, e de tipologia T4, a moradia unifamiliar desenvolve-se em dois pisos que vivem em torno de um mezanino. A implantação central do mezanino permite que se sinta a dinâmica dos vários espaços neste ponto. Procurou-se privilegiar a relação da casa com o jardim e piscina, expondo a área social exterior da casa com grandes vãos a poente. Toda a volumetria é envolvida por uma área de circulação exterior sendo que a zona de lazer, junto à piscina e espelho d’água, está rodeada por uma enorme zona ajardinada com árvores de fruto e arbustos.
Relativamente à distribuição dos compartimentos a sala principal, com zona de jantar e sala de cinema, vive em trono da lareira. Também neste piso e viradas para a zona da piscina, e jardim, ficam duas salas, uma de jogos e outra de multiusos. Com entrada somente pelo exterior, cada sala tem a sua instalação sanitária podendo vivenciar de um espaço lúdico mais direccionado para os adolescentes, com todo o conforto.
O embasamento de lâminas de madeira, envolve todos os espaços deste piso, à excepção das três salas, que são privilegiadas pelas vistas, os outros espaços têm esta “camuflagem”, a qual permite a entrada de luz e ventilação, porém não deixa ver a intimidade de alguns espaços tais como cozinha e instalação sanitária.
O acesso às suites no piso 1, é feito através de umas escadas de dois elementos distintos. A primeira sequência de degraus é um volume com uma presença fixa e forte, dando continuação depois do patim, a umas lâminas de madeira encastradas na parede.
Chegando ao mezanino, espaço de circulação e de leitura, está virado para um enorme terraço preenchido pela beleza natural daquele lugar. À sua volta existem 4 suites, com conceitos totalmente personalizados. Cada suite tem vista para um jardim diferente, jardins estes que com temas “zen”, envolvidos a madeira - esta colocada na vertical - permitindo através do rasgos ver a atmosfera do jardim. As suites viradas para o mar têm cada uma um pequeno terraço coberto, de forma a levar esta vista para o interior dos quartos. A casa abre-se fundamentalmente a Sul e Poente, em busca da melhor exposição solar e da melhor relação com o mar, o jardim e a piscina.

site: fragmentos.pt

ver mais sobre o projecto:
abogadosrm.cl
archdaily.com
archdaily.com.br
archilovers.com
edilportale.com
plataformaarquitectura.cl
ultimasreportagens.com

terça-feira, 7 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #76



REABILITAÇÃO DE RESTAURANTE PÉ DO RIO
LEIRIA, LEIRIA

Sandrine Maia e Susana Venâncio
Cubic Office
2013

Reabilitação e Requalificação de Restaurante
1. História e Contexto
Localizado no coração da cidade – Leiria, Portugal, o edifício existente, com mais de 150 anos faz parte do centro histórico. Ele integra a frente do percurso pedonal do programa Polis, lado a lado com uma área protegida da Reserva Ecológica Nacional que envolve as margens do rio Lis. A remodelação consta na recuperação e restauro da “casca” do edifício principal, conservando ao máximo as fachadas e elementos estruturais arquitectónicos e decorativos.
2. Conceito
A Restauração como o respeito pela história, reinterpretando o seu conteúdo, foi o tema que nos interessou explorar. Literalmente um "espaço cru" com paredes e tectos nus, a equipa de arquitectas trabalhou em parceria com o cliente para conseguirem um design inovador, amplo espaço de trabalho e áreas de espera, bem como o calor e o carácter necessários para um restaurante de 140 lugares. O resultado é um espaço modernista que utiliza materiais quentes e tradicionais como madeira, vidro e pedra, de forma inspirada e inovadora. Cada espaço foi cuidadosamente projectado entre o moderno e o tradicional, o que reforça a relação temática entre o velho e o novo.
Se de um lado se escolhem materiais, do outro escolhem-se ingredientes; um segue um conceito, o outro um plano; um segue uma tendência, o outro a novidade. Um deve ser admirado o outro degustado, mas os dois servem a um único propósito: Alimentar a alma das pessoas!
E foi exactamente este o percurso do nosso trabalho - alimentar os seus sonhos e desejos, criando para isso ambientes que traduzam os seus hábitos e vontades.

site: cubicoffice.pt

ver mais sobre o projecto:
archello.com
archilovers.com
architizer.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

ARQUITECTURA AO CENTRO #75



18 MORADIAS EM BANDA, LOTE 126
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Inês Lobo
com João Rosário, Rita Zina, Pedro Oliveira, Pedro Carta, Julia Varela, Emanuel Romão, João Vaz, Sérgio Pereira e Sónia Ribeiro
Inês Lobo Arquitectos
2013

O projecto consiste na construção de um bloco de 18 Habitações em banda perto da Lagoa de Óbidos, no empreendimento Bom Sucesso – Design Resort, Leisure Golf & SPA em Óbidos, Portugal.
Localizam-se num dos extremos do empreendimento entre um vale a nascente, uma das vias de acesso a poente, uma mata densamente plantada a sul e um conjunto de moradias a norte. Propomos-nos construir sobre este lugar, em que a possibilidade de relação com o exterior em cada uma das unidades de habitar é o tema central, com as seguintes premissas:
1. Uma relação privilegiada com o vale, debruçando as casas sobre o mesmo e soltando-as do terreno.
2. Encaixar as casas em relação à via, garantindo a sua privacidade e alguma “invisibilidade”.
3. Rematar o conjunto a sul e norte resolvendo a relação com a via sul e com as casas a norte.
4. Oferecer aos espaços interiores da casa possibilidades de extensão para o exterior.
5. Construir espaços exteriores com uma forte relação com a paisagem, mas com um grande grau de privacidade.

site: ilobo.pt

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archdaily.com
archdaily.com.br
archilovers.com
area-arch.it
bomsucesso.com.pt
espacodearquitetura.com
leonardofinotti.com
revarqa.com
stavbaweb.dumabyt.cz
undiaunaarquitecta.wordpress.com