segunda-feira, 17 de junho de 2019

A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL


exposição
A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL
Arquitectura 1953 – 2012

Salas do Noviciado, Convento de Cristo, Tomar
29 de Junho a 15 de Setembro

“A ÉTICA DAS COISAS - BARTOLOMEU COSTA CABRAL”, a exposição que revisita a carreira deste notável arquitecto, inaugura no próximo dia 29 de Junho, às 11h00, no Convento de Cristo, em Tomar. Para esta retrospetiva foram seleccionados 18 projetos, de estabelecimentos de ensino a equipamentos diversos, passando pela habitação individual e colectiva, que podem ser vistos nas salas do Noviciado do Convento da Ordem de Cristo, espaço que o arquitecto aceitou com naturalidade para a realização desta exposição, espaço intimamente ligado à sua família – O Convento de Cristo – que foi a última residência do seu avô Bartolomeu antes da sua aquisição pelo Estado em 1939.



Esta exposição de Arquitectura acontece no âmbito da parceria entre a Direção Geral do Património Cultural – Convento de Cristo e a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul (que trouxe já ao monumento Património Mundial da Humanidade UNESCO, exposições dos arquitectos Nuno Mateus e José Mateus (ARX Portugal), Souto de Moura, Carrilho da Graça e dos irmãos Aires Mateus), em parceria com a Comissão da Festa dos Tabuleiros, com o Instituto Politécnico de Tomar e o patrocínio da Companhia de Seguros Lusitânia.

Bartolomeu da Costa Cabral fez a sua formação na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Inicia a sua actividade no atelier de Nuno Teotónio Pereira (1953-1958), onde projectou a obra emblemática do Bloco das Águas Livres (1953-1956). Desde então desenvolve projectos com Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas (1958-1962), trabalha no Gabinete de Estudos do Plano Director de Lisboa (1954-1959), na Federação das Caixas de Previdência (1959-1968 no âmbito da qual realiza estágios em Londres, Paris e no Laboratório de Engenharia Civil em Lisboa), no atelier de Conceição Silva e Maurício de Vasconcelos(1968) e no Gabinete de Planeamento e Arquitectura (GPA 1969-1996) tendo reatado o seu próprio atelier em 1973.
É dele, em conjunto com o seu amigo Arq. Manuel Tainha, a obra do Instituto Politécnico de Tomar.
Faz ainda parte da Direcção do Sindicato Nacional dos Arquitectos (1960-1965) e assume durante dez anos a Direcção da Secção Portuguesa da União Internacional dos Arquitectos (1977-1987).
É docente na ESBAL entre 1968 e 1970 e no ISCTE entre 2003 e 2005.
Ao longo das últimas seis décadas projectou mais de uma centena de obras e recebeu vários prémios: o 2º Prémio de Arquitectura da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Bloco das Águas Livres (1961); o Prémio Raul Lino pela Agência da Caixa Geral de Depósitos em Sintra (1978); o 2º Prémio no Concurso Limitado para o estudo da recuperação da zona costeira entre a Boca do Inferno e o Miradouro da Guia (1985); o prémio do Instituto Nacional de Habitação pelo edifício de habitação em Pego Longo (1995); o 1º Prémio no Concurso da Universidade Católica para o Edifício da Faculdade de Engenharia (1997); o 1º Prémio no Concurso para a Aldeia da Solidariedade em Albufeira (2008); e uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pela Casa da Travessa da Oliveira (2009).
Em 2015 foi-lhe conferido o doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada.

Sem comentários:

Enviar um comentário