domingo, 28 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #132



LOJA PALCO DOS SENTIDOS
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias e Jorge Pimenta
Bruno Dias Arquitectura
2015

O projeto para uma loja na Rua Manuel de Melo, Ansião.
A proposta teve por base a criação de um espaço vocacionado para atividades de lazer, com o objetivo de satisfazer necessidades de lazer e de quebra da rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus utilizadores.
Um centro de férias e lazer que proporciona aos seus clientes, estadias fora do quadro habitual de vida, contactos com comunidades e espaços diferentes, vivências em grupo, como formas de integração social, promoção do desenvolvimento do espírito de interajuda, fomentado da capacidade criadora e do espírito de iniciativa.

site: brunodiasarquitectura.pt

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archaic-mag.com
archilovers.com
divisare.com
espacodearquitetura.com
morewithlessdesign.com

quinta-feira, 25 de abril de 2019

PROJECTAR #75


A septuagésima quinta sessão da actividade PROJECTAR será dedicada ao arquitecto Peter Zumthor, e realiza-se no próximo dia 9 de Maio, pelas 19h00, na Sala do Capítulo do Museu de Leiria.

O documentário a exibir, intitulado "The Practice of Architecture: Visiting Peter Zumthor", foi realizado em 2012 por Michael Blackwood:
O arquitecto Peter Zumthor vive e trabalha na longinqua vila de Haldenstein no cantão suíço de Graubünden. Aqui, mantendo-se afastado das políticas da arquitectura a uma distância confortável, Zumthor desfruta do estatuto de arquitecto de "renome mundial" pelos seus singulares edifícios modernistas. Eles podem ser encontrados em diversas regiões da Europa, a que se seguirá em breve um edifício público em Los Angeles, onde está encarregue do plano geral do LACMA.
Visitá-lo no seu estúdio, onde ele estaria rodeado por desenhos e maquetes revelou-se uma boa ideia. O crítico Kenneth Frampton entrevista-o durante a visita acerca dos seus trabalhos em curso e sobre as inovadoras primeiras obras, como as termas em Vals, pelas quais cedo obteve amplo reconhecimento, e o mais recente e muito aclamado Kolumba, o museu da arquidiocese de Colónia, Alemanha. Mostrou-nos e comentou as maquetes para o seu Museu-Mina de Zinco em Almannajuuvet, Noruega; o Memorial aos perseguidos nos Julgamentos por Bruxaria de Finnmark, Vardo, Noruega; a Casa Chivelstone, Um Retiro Secular, para Devon, Inglaterra; a Casa dos Sete Jardins, para o Xeque Saoud Al Thani, Doha, Qatar; Hortus conclusus para o Pavilhão da Serpentine Gallery de 2011 em Londres; e vários outros, uns concluídos e outros em curso.
Para imagens dos seus projectos construídos usámos as fotografias de Hélène Binet que fotografou a sua arquitectura desde o início. Zumthor estima a sua localização isolada para poder trabalhar sem muitas interrupções. Ele pareceu bastante descontraído apesar da nossa visita, cumprindo grande parte de um dia de trabalho ao mesmo tempo.




Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação da Sala do Capítulo do Museu de Leiria, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Município de Leiria

PROGRAMA:

9 de Maio, 19h00
Sala do Capítulo do Museu de Leiria
A Prática da Arquitectura:
Visitar PETER ZUMTHOR

(2012, Michael Blackwood, 58')

quarta-feira, 24 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #131



UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS
ENTRONCAMENTO, ENTRONCAMENTO

João Atanázio Rei
João Atanázio Rei Arquitectura e Design, Lda.
2009







site:

ver mais sobre o projecto:
joaomorgado.com

segunda-feira, 22 de abril de 2019

CADERNOS DE VIAGEM DE ABRANTES

Desenho, Literatura, Fotografia, Vídeo, Jornalismo, Multimédia 4.ª Jornada


À semelhança dos Carnets de Voyage de Clermont-Ferrant, os Cadernos de Viagem de Abrantes são um espaço de encontro e de fusão do desenho com a escrita de viagens e outras artes como a fotografia e o vídeo.
Abrantes, cidade mais central de Portugal, lugar ideal de partida e de chegada, ou destino a descobrir em si mesma, é palco de exposições de desenhos e cadernos de viagem.
Paralelamente haverá um programa de workshops, apresentações e lançamentos de livros, feira do livro de viagens e residência artística com a desenhadora Teresa Ruivo e o escritor José Riço Direitinho.

ENCONTRO DE CADERNOS DE VIAGENS

No dia 4 de maio, entre as 10h e as 15.30h, aberto a todos os que quiserem viajar por Abrantes, desenhando, escrevendo sobre ela, fotografando, filmando, vivendo-a como mais lhes agradar.
No regresso à biblioteca (15.30h) será feita a partilha dos trabalhos desenhados.

MASTERCLASS com Teresa Ruivo e apresentação do livro Abrantes: o caderno de José Maria Sanchéz (imagens) e Bruno Vieira Amaral (textos), pelas 16h do dia 4 de maio, com a presença dos autores e aberta ao público em geral.

Entretanto, continuam a decorrer desde 5 de abril até 25 de maio as restantes actividades desta iniciativa do Município de Abrantes, Biblioteca Municipal António Botto, com a colaboração da Delegação do Centro da Ordem dos Arquitetos - Secção Regional do Sul

EXPOSIÇÃO:
Desenhos da minha rua e mais além, de Teresa Ruivo
De 5 de abril a 25 de maio // Biblioteca Municipal António Botto

OFICINAS:
27 de abril de 2019 // 10:00-13:00
Fotografar e viver a viagem
Por Fábio Inácio
Biblioteca Municipal António Botto
8 de maio de 2019 //10:00-13:00
Desenhos da minha rua e mais além
Por Teresa Ruivo
Escola Secundária Dr. Solano de Abreu

FEIRA DO LIVRO DE VIAGENS
De 5 de abril a 25 de maio // Biblioteca Municipal António Botto
Em parceria com a livraria Ao Pé das Letras.

Programa completo e mais informações em:
bmab.cm-abrantes.pt/.../231-cadernos-de-viagem-de-abrantes

sábado, 20 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #130



COLUNAS DE TERRA
ALCOBAÇA, BENEDITA

Eduardo Carvalho, Francisco Freire e Luís Gama
Plano B Arquitectura
2009

O projecto resultou de uma colaboração entre o Plano B e a associação juvenil Barafunda. O terreno onde se implanta a estrutura é utilizado para as actividades exteriores da associação, tais como agricultura ou desporto. O local é envolvido por uma floresta de pinheiros e eucaliptos e é atravessado por uma pequena ribeira.
O projecto pretendia envolver a comunidade local nas actividades da associação. O pavilhão proposto pretende ter um uso polivalente, onde uma exposição, um mercado ou um concerto possam acontecer. O desenho a que se chegou partiu de duas referências; a casa Farnsworth de Mies (na proporção, no conceito e também ela num leito de cheia) e as Bamboo Grid Shell Structures de Shigeru Ban (que mimetizámos utilizando tábuas de madeira, na cobertura).
Na construção do pavilhão utilizámos, para as colunas, o solo local misturado com palha, madeira de pinho para pavimento e cobertura, e uma membrana translúcida como protecção para a chuva. As fundações são em estacas, feitas com troços de condutas de esgoto em betão armado. Dentro das colunas de terra existe um varão em aço de ligação entre as fundações e a cobertura.
Foram organizados workshops para construir as colunas, que demoraram 7 dias de trabalho voluntário a serem completadas.
Toda a construção em planob-barafunda.blogspot.com

site: planob.com

ver mais sobre o projecto:
arquitecturasdeterra.blogspot.com
revarqa.com
tectonicablog.com

quinta-feira, 18 de abril de 2019

PROJECTAR EM LEIRIA


Pela terceira vez, Leiria acolhe a actividade PROJECTAR, cuja septuagésima quinta sessão vai ter lugar na Sala do Capítulo do Museu de Leiria, pelas 19h00 do próximo dia 9 de Maio, quinta-feira, com a exibição de um documentário sobre o arquitecto Peter Zumthor.



Mais informações em breve.

terça-feira, 16 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #129



RECONVERSÃO DA ANTIGA GARAGEM DOS CLARAS
TORRES NOVAS, TORRES NOVAS

Gonçalo Louro e Cláudia Santos
GLCS, Arquitectos Lda
2016

Enquadrada na estratégia da Câmara Municipal de Torres Novas de requalificar o espaço público do centro histórico da cidade, surge a oportunidade de intervenção no edifício existente da Antiga Garagem do Clara & Ca., que se encontrava desativado.
Com uma localização privilegiada, a poente da Praça 5 de Outubro, este edifício de características tão especiais e de forte memória para a cidade, surge como uma referência que importou potenciar.
No processo de reconversão do edifício em espaço público, de continuidade à Praça 5 de Outubro e de ligação ao Largo de S. Pedro, foi nosso entendimento usar as suas características, nomeadamente a estrutura coberta da nave principal da garagem, para qualificar e diferenciar o espaço público na sua relação de complementaridade com os espaços públicos adjacentes.
Esta estratégia de intervenção permitiu dotar o Centro Histórico de diferentes naturezas de espaço público, reservando-se a este, pela sua cobertura, a possibilidade de realizar as feiras municipais, eventos artísticos e culturais.

site: glcs.pt

ver mais sobre o projecto:
joaomorgado.com
se2p.pt

sexta-feira, 12 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #128



PAVILHÃO DE FESTAS DA QUINTA DE SANTO ANTÓNIO DO FREIXO
LEIRIA, CORTES

Helena Veludo e José Marini Bragança
com Carla Sousa
PAU Arquitectos Associados
2009

O edifício pretende potenciar a relação com a envolvente natural, minimizando o seu impacto visual. Para isso, o volume eleva-se do chão e tem no vidro o seu material predominante, aproximando assim interior e exterior.
A cor branca do tecto e do pavimento no seu interior pretende enquadrar visualmente a paisagem como uma moldura. A casa de banho de apoio aparece como um elemento singular que pretende desestabilizar a serenidade de toda a proposta, sendo o vermelho do seu interior um contraponto de ruptura ao branco de todo o edifício.

site: marinibraganca.com

ver mais sobre o projecto:
aeccafe.com
archdaily.cn
archdaily.com
archello.com
archgo.com
architecturaldesignschool.com
architizer.com
docdroid.net
facebook.com/pg/JMB-Sociedade-de-Arquitectos-Lda
simbiosisgroup.net
tectonica.archi

segunda-feira, 8 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #127



CENTRO ESCOLAR DE RIO DE MOINHOS
ABRANTES, RIO DE MOINHOS

Manuel Aires Mateus e Francisco Aires Mateus
com Humberto Silva, Humberto Fonseca, Pedro Canotilho, Marco Campolongo e João Esteves
Aires Mateus & Associados
2012

Os universos que frequentamos na infância tendem a perdurar nas nossas memórias. É o tempo em que nos relacionamos com a arquitectura de um modo mais livre e genuíno. Estabelecem-se apropriações e hierarquizações intuitivas dos valores da arquitectura. Interessa por isso identificar o património que é estimado por todos, e sobre o qual se podem desenhar as memórias que se construirão.
Em territórios não conformados definem-se perímetros claros: plantas de base quadrada que se adoçam umas às outras ou aparecem enquanto forma pura. A necessidade de diferentes funções nas escolas estabelecem o pretexto para espaços distintos. Cada compartimento é uma experiência autónoma com escala, proporção e identidade própria. A agregação de todos os volumes define o seu valor iconográfico exterior. No interior protegido é definido um espaço intersticial, infinito por não revelar o seu início ou fim, que é usado como recinto lúdico.
São estrturas de ausência e ocupação que mimetizam os princípios que sempre se encontraram nas pequenas aglomerações urbanas.
Escolhem-se vãos replicáveis para todas as necessidades e define-se um acabamento generalizado para todos os espaços. A criteriosa economia destes elementos faz ressaltar a diversidade dos espaços.
A intensidade deste novo universo propõe-se na serena sucessão de momentos únicos.

site: airesmateus.com

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
ultimasreportagens.com

quinta-feira, 4 de abril de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #126



CASA AREIAS DO SEIXO
TORRES VEDRAS, PÓVOA DE PENAFIRME

Vasco Vieira
com Helder Lourenço e Ricardo Apolónia
ARQUI+
2014

Nos últimos anos em Portugal, tem-se desenvolvido o crescente interesse pela reabilitação da vida rural paralelamente ao da actividade urbana. É neste cenário, que o conceito de vida rural serve como ponte entre natureza e cultura. Constituindo assim a base para o desenvolvimento continuo do conjunto turístico Areias do Seixo. Este toma a designação deste lugar, constituído por um hotel rural e por um conjunto de 19 lotes de casas unifamiliares. Situado nesta localização exuberante entre o mar e as dunas da costa oeste de Portugal.
A casa unifamiliar Areias do Seixo 02.01 implantada no primeiro lote deste conjunto habitacional, com os limites claramente definidos por três muros de pedra rústica que se adaptam ao desnível do terreno existente, abrindo-se no alçado poente as vistas ao mar.
Construída de forma depurada, a casa identifica-se como um volume monolítico e estereotômico, recortado por dois grandes vãos panorâmicos. Com o intuito de aproximar a natureza e a vida rural envolvente, ao interior da casa.
Acede-se à casa a poente, através de uma rampa suspensa pedonal e também por uma rampa automóvel. Ambas percorrem paralelamente um dos muros de contenção, em pedra.
A entrada deste monólito habitável de betão, encontra-se de forma intuitiva sugerida pelo recorte de dupla altura na fachada sul. No seu interior, a entrada de 5,70 m de pé-direito liberta o espaço para acolher uma escada de degraus suspensos apoiados lateralmente no muro de betão armado, esta escada de forte presença interliga e organiza a circulação dos dois pisos.
Estes dois pisos têm características opostas mas lógicas, ou seja, o piso de entrada funciona como um espaço semi-privado de função continua relacionando-se directamente com o exterior do lote, enquanto o piso superior contem-se para receber o espaço privado da casa. No entanto este piso mantêm a relação com exterior devido ao seu cuidadoso sistema de vistas.
Voltando ao piso da entrada: a cozinha, sala de jantar e sala de estar, acabam por se diferenciar esteticamente e funcionalmente, pela relação que cada área estabelece com o exterior. O volume da piscina localizado a poente, caracteriza-se como um espelho de água à mesma cota que o pavimento da sala de estar; transporta-nos visualmente para horizonte, o mar.
No piso superior, área privada da casa, constituída por três quartos cada um com a sua instalação sanitária privativa. Encontram-se expostos para o maior aproveitamento da luz e das vistas.
O uso de materiais naturais em bruto, como: o betão, a madeira, a pedra e o cobre; definem as diferentes volumetrias que dialogam entre si. A utilização das energias renováveis reforçam o respeito pela envolvente e pela natureza.
A gênese do conjunto, pretende ter uma identidade própria, conceptual, formal e construtiva. Onde o retorno à natureza transforma a nossa percepção do tempo. No tempo da observação e contemplação.

site: arquimais.com

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com.br
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