quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #195



CASA MATIAS ALVES, REABILITAÇÃO, AMPLIAÇÃO E INTERIORES
LEIRIA, LEIRIA

Joana Marcelino
Joana Marcelino Studio
2017

Trata-se da reabilitação e ampliação de um edifício devoluto no centro histórico de Leiria para habitação bifamiliar. A recuperação total da fachada existente assenta numa linguagem bastante comum da cidade de Leiria, com os vãos às cores bordeaux e branco, envoltos por uma cantaria em pedra. A ampliação vertical que marca a nova fase na construção, é envolvida por um ripado em madeira à cor branca. O cruzamento de ambos os momentos arquitectónicos ditam a singularidade deste projecto. De uma cobertura de duas águas, surge, no alçado tardoz, um envidraçado que acompanha a inclinação da cobertura, e que marca o interior do espaço com jogos de luz natural únicos transpondo a cidade para o interior da casa e dando a sensação de espaço exterior.
Interiormente a arquitectura materializa a vivência desta família, influenciando, de forma positiva, o dia-a-dia e os comportamentos da família. “Em todos os espaços que desenho, quero que exista em cada um deles uma identidade muito própria.” (Arquitecta Joana Marcelino) A escada, no primeiro lanço, sólida em madeira de pinho conduz à área comum e familiar.
A simplicidade deste espaço ganha forma com a leveza arquitectónica do segundo lanço da escada posicionada ao centro, diferenciando o espaço cozinha e sala. Contudo, a composição da escada, as guardas em ferro que a suspendem, consegue ao mesmo tempo unificar e marcar uma transparência entre ambos os espaços. O piso superior, composto pelas áreas privadas (quartos), recebe-nos com uma zona de duplo pé direito, acompanhada do envidraçado que dobra na cobertura, transmitindo uma sensação espacial de verticalidade e projecção sobre a cidade.
A mezanine, composta por uma zona de escritório e lazer, transmite uma profundidade visual conseguida pela estrutura em madeira à vista, que acompanha a cobertura e que contorna os vãos. Desta nascem duas clarabóias com vista privilegiada, directa sobre o castelo da cidade de Leiria. A alma do espaço nasce da harmonia do projecto entre o existente, a reabilitação e a ampliação e uniformidade entre os materiais utilizados, conjugando-se as várias tonalidades e texturas. A materialização do espaço contribui para a atmosfera familiar, que afirma a calma na cidade, num ambiente extremamente arquitectónico cheio de luz.

site: joanamarcelino.com

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amazingarchitecture.com
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domingo, 26 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #194



2 MORADIAS INDIVIDUAIS, LOTES 75 E 76
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Nuno Graça Moura
com Luísa Rosas, Vicente Brito, Cátia Bernardo, Rita Machado, Carlos Castro, Pedro Gonçalves
Nuno Graça Moura, Arq. Lda.
2010

Numa encosta voltada a Norte, projectam-se diversas habitações. O conjunto é o essencial. As casas dispõem-se perpendiculares às vias de acesso, que seguem a topografia. São massas cravadas na encosta, abertas para o espaço de paisagem a Poente, com vista para o golfe e mar. Pátios interiores completam a necessidade de luz e intimidade em diversos espaços. Todas as construções serão caiadas à cor verde água e as coberturas terão revestimento vegetal, conforme definido no plano.

site: nunogracamoura.com

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bomsucesso.com.pt
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #193



CASA MCR2
BELMONTE, ESTRADA NACIONAL 18

Filipe Pina e Maria Inês Costa
Filipe Pina Arquitectura
2019

Localizada na margem da histórica Nacional 18 e com o olhar sobre a Serra da Estrela, a casa (antiga) começou por acomodar-se ao maciço rochoso que floresceu perto da ribeira que por ali passa.
Construída no inicio do século XX, a forma deixa adivinhar uma casa de dois pisos de carácter humilde, que serviu simultaneamente a actividade agrícola e residencial da família.
O terreno agrícola estende-se a norte ao longo da Estrada Nacional, a casa implantou-se a sul, onde a rocha não permitia qualquer tipo de cultivo. Por volta dos anos 50, foi adicionado um anexo, que se implantou a norte da construção existente.
Depois de anos de abandono e fruto de uma herança familiar, o projecto partiu da necessidade de reabilitar o edificio, adaptando-o ao conforto dos dias de hoje. O desafio passou pelo controlo de custos muito exigente e por um programa adaptável e simples. A casa pode ser de férias, habitação permanente, ou poderà no futuro adaptar-se a turismo.
O programa composto por 3 quartos suite, sala, cozinha e arrumos, não permitiu conservar a existência nas suas funções originais. Por outro lado, as condicionantes administrativas limitavam a ocupação do terreno.
O volume da pré-existência manteve-se e a ideia do anexo mostrou-se um ponto de partida para a definição do projecto. O anexo serve, assim, a sua propria função: na falta de espaço, constrói-se um espaço adjacente.
Os quartos são distribuidos pelos dois pisos do volume de granito, deixando em aberto um arrumo que pode também ser espaço de dormir no futuro. No anexo, os espaços comuns: cozinha e sala. Na forma, extrudiu-se o prisma de granito e o telhado de duas águas. Na materialidade, distinguiu-se o novo e velho, abrigados sobre o mesmo tecto: a pedra e a chapa ondulada, lado-a-lado e em continuidade.
No interior, procurou-se a neutralidade dada pela simplicidade dos materiais e pela ilusão da ausência de detalhe. A ideia de interioridade traduz-se no controlo das aberturas, estrategicamente localizadas para a paisagem e no uso pontual das madeiras.

site: fp-a.pt

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aima007.blogspot.com
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serrazinastudio.com

sábado, 18 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #192



AMPLIAÇÃO DO QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ANSIÃO
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias e Luís Ventura
Bruno Dias Arquitectura + Luís Ventura Arquitectura
2018

Na principal entrada da vila de Ansião, com o seu ar rígido e imponente destaca-se como edifício o Quartel dos Bombeiros.
Uma volumetria irregular, com uma base de implantação recortada e descontrolada resultante da falta de ornamentação nas alterações e ampliações que ao longo do tempo foi sofrendo.
Com o aumento da corporação e dos seus meios, voltou a sentir-se a necessidade de ampliar as instalações, recorrendo ao logradouro baldio que possui nas traseiras como local a intervir.
Como ponto de partida a qualquer base conceptual, procurou-se perceber junto dos profissionais a disciplina das exigências de funcionamento que viriam a resultar numa arquitetura seriada pela coerência organizacional.
Como principais premissas ao projeto destacou-se a necessidade de se construir sem afetar a pré-existência, mas com o intuito de no futuro, numa nova intervenção fazerem parte integrante um do outro. Programaticamente pretendia-se adicionar novas valências e melhorar algumas existentes.
O quartel existente e a ampliação proposta em forma de forma de L, fincada aos taludes existentes, criam a parada no seu interior provocando o sentido de unidade para um espaço exterior que surge como resposta a um programa vazio que serve os trabalhos e as atividades das corporações ao ar livre.
Em torno desse pátio, a ala que encosta no antigo quartel alberga a sala de comando, salas de formação e zonas de serviço, na outra as zonas destinadas às viaturas, garagem e oficina. Como peça que vem escalonar todo o conjunto, a torre escola que pela sua altitude continuará a ter o seu destaque na malha urbana da vila.
Volumetricamente, a contrariar a planta regular, destacam-se as coberturas com várias pendentes que provocam dinâmica à modesta escala que confronta com as vias publicas adjacentes.
O rigor exigido pela funcionalidade, traduziu-se numa solução construtiva simples e económica.
Estrutura metálica que segue uma métrica seriada pelas dimensões dos perfis de forma a haver aproveitamento máximo de material.
Como revestimento, a chapa metálica ondulada, que envolve todas as superfícies, alçados e cobertura, incluindo também os vãos através de chapa perfurada. Numa intervenção futura à pré-existência, o prolongamento da mesma “pele” poderá́ vir a depurar os alçados e conseguir uma união e conformidade entre os dois corpos.

site: brunodiasarquitectura.pt + facebook.com/luisventuraarquitectura

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archello.com
espacodearquitetura.com

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL



exposição
A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL
Arquitectura 1953 – 2012

Círculo da Arquitetura, Cruz Quebrada, Oeiras
23 de Janeiro a 12 de Março

“A ÉTICA DAS COISAS - BARTOLOMEU COSTA CABRAL”, a exposição que esteve patente ao público no Convento de Cristo, em Tomar, no Verão de 2019, inicia a sua itinerância com a inauguração no próximo dia 23 de Janeiro, às 18h00, no edifício Círculo da Arquitetura, na Cruz Quebrada, Dafundo, em Oeiras.
Para esta retrospetiva foram seleccionados 18 projetos, de estabelecimentos de ensino a equipamentos diversos, passando pela habitação individual e colectiva, que podem ser vistos até ao dia 12 de Março.



Esta exposição resulta de uma parceria entre a Oeiras Valley | Município de Oeiras e a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul.

Bartolomeu da Costa Cabral fez a sua formação na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Inicia a sua actividade no atelier de Nuno Teotónio Pereira (1953-1958), onde projectou a obra emblemática do Bloco das Águas Livres (1953-1956). Desde então desenvolve projectos com Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas (1958-1962), trabalha no Gabinete de Estudos do Plano Director de Lisboa (1954-1959), na Federação das Caixas de Previdência (1959-1968 no âmbito da qual realiza estágios em Londres, Paris e no Laboratório de Engenharia Civil em Lisboa), no atelier de Conceição Silva e Maurício de Vasconcelos(1968) e no Gabinete de Planeamento e Arquitectura (GPA 1969-1996) tendo reatado o seu próprio atelier em 1973.
É dele, em conjunto com o seu amigo Arq. Manuel Tainha, a obra do Instituto Politécnico de Tomar.
Faz ainda parte da Direcção do Sindicato Nacional dos Arquitectos (1960-1965) e assume durante dez anos a Direcção da Secção Portuguesa da União Internacional dos Arquitectos (1977-1987).
É docente na ESBAL entre 1968 e 1970 e no ISCTE entre 2003 e 2005.
Ao longo das últimas seis décadas projectou mais de uma centena de obras e recebeu vários prémios: o 2º Prémio de Arquitectura da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Bloco das Águas Livres (1961); o Prémio Raul Lino pela Agência da Caixa Geral de Depósitos em Sintra (1978); o 2º Prémio no Concurso Limitado para o estudo da recuperação da zona costeira entre a Boca do Inferno e o Miradouro da Guia (1985); o prémio do Instituto Nacional de Habitação pelo edifício de habitação em Pego Longo (1995); o 1º Prémio no Concurso da Universidade Católica para o Edifício da Faculdade de Engenharia (1997); o 1º Prémio no Concurso para a Aldeia da Solidariedade em Albufeira (2008); e uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pela Casa da Travessa da Oliveira (2009).
Em 2015 foi-lhe conferido o doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada, e em 2020 foi-lhe atribuído o Prémio AICA 2019 de Arquitectura, pela atitude ética nas suas mais de seis décadas de actividade.

ARQUITECTURA AO CENTRO #191



CASA AMOR
LEIRIA, AMOR

Joel Esperança e Ruben Vaz
Romeu Sousa (designer)
Contaminar Arquitectos
2009






site: contaminar.pt

ver mais sobre o projecto:
facebook.com/pg/contaminar.architects
wood-furniture.biz

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

JOSÉ INÁCIO DA COSTA ROSA (1927-2019)


Faz hoje exactamente um mês que faleceu, com 92 anos, um arquitecto e homem notável de Tomar. José Inácio da Costa Rosa, sócio n.º 166 da Ordem dos Arquitectos, nasceu em Tomar, no dia 22 de Janeiro de 1927. Deixa o seu traço na cidade que era o seu “segundo amor, a seguir à família”, como o referiu numa entrevista em Março de 2017. Deixa por isso a memória de entrega emotiva e incondicional a Tomar.

A Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos não podia deixar de assinalar, com pesar, a perda de um homem que deixou contributos assinaláveis para a história de Tomar do séc. XX e início do séc. XXI.

José Inácio da Costa Rosa, nome incontornável da vida tomarense, foi distinguido pela autarquia no dia da cidade, em 2017, com a medalha municipal de valor e altruísmo (grau ouro).

Era ainda “muito novo” quando escolheu Arquitectura. Pensou também em Pintura e depois Veterinária, “mas a Arquitectura venceu, apesar de ser um curso complicado e na altura com a duração de seis anos.” “Eu não fui um arquitecto com grande trabalho em Tomar. Trabalhei bastante para particulares mas nunca para o Estado”, referia Costa Rosa, na mesma entrevista. “A minha coroa de glória foram as moradias”, dizia. Assinala especialmente uma moradia em Oeiras, para a família Costa Cabral Macedo.

Por longos anos foi também professor no curso de Construção Civil na Escola Jácome Ratton, nas áreas do Desenho, Tecnologia e Orçamentos. Um período que lhe valeu a amizade dos seus alunos.

Costa Rosa deixa ainda uma produção artística assinalável, em desenhos e aguarelas. Não há recanto em Tomar que o arquitecto não conhecesse e que provavelmente não tivesse desenhado. Desenhava a cidade, desenhava o que na cidade acontecia, especialmente a Festa dos Tabuleiros.

Voltamos à Arquitectura e a um espaço obrigatório, para quem vive no concelho e para quem o visita: o café Estrelas de Tomar. É assinado pelo Arquitecto Costa Rosa, que nos abre um janelão, uma perspectiva privilegiada e cheia de potencial para as águas do rio Nabão (umas vezes calmas, outras turbulentas), à volta do qual nasceu e se desenvolveu uma cidade milenar.

Disse José Inácio da Costa Rosa: “Tomar sempre foi uma paixão e vou continuar a contribuir com os meus préstimos até ao último dia, sempre a viver em Tomar.”

À família e aos tomarenses os nossos pêsames.


Obra do Arquitecto Costa Rosa | Tomar: 1930-1965
(levantamento in Roteiro da Arquitectura Moderna, Tomar, 1930-1965, de Anabela Mendes Moreira e Inês Domingues Serrano)

Edifício plurifamiliar na Rua Torres Pinheiro (1955)
Rua Torres Pinheiro, 44-46

Moradia Armado Redol (1957)
Rua Doutor Egas Moniz, 14

Edifício plurifamiliar na Praceta Dr. Raúl António Lopes (1958)
Praceta Dr. Raúl António Lopes, 11-12

Edifício comercial e residencial (1960)
Rua Torres Pinheiro, 68

Edifício plurifamiliar na Rua da Fábrica de Fiação (1961)
Rua da Fábrica de Fiação, 70-A

Moradia Lopes das Neves (1963)
Rua Doutor Egas Moniz, 29

Moradia Gouveia Pereira (1963)
Rua Miguel Maria Ferreira, 15

Pastelaria e Café Estrelas de Tomar (1960/1963)
Rua Serpa Pinto, 14-18, Avenida Marquês de Tomar

(Esta lista contém as obras do Arq. no período de tempo assinalado).

Desenhos do Arquitecto José Inácio Costa Rosa:


Imagens de projectos do Arquitecto Costa Rosa:


Ligação para notícias sobre o seu falecimento:
mediotejo.net, 2019.12.08
O Mirante, 2019.12.08
O Templário, 2019.12.07
OASRS, 2019.12.10
Radio Hertz, 2019.12.07
Tom@r na Rede, 2019.12.08

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #189



CASA VALE DA CATARINA 1
LEIRIA, VALE DA CATARINA

Sara Oliveira e Marco Guarda
A2+ Arquitectos
2010

Casa Vale Catrina 1 insere-se no meio rural de uma vila pertencente a Leiria.
O exterior da moradia assume-se com formas rígidas e límpidas, pontualmente quebradas através de uma malha orgânica inspirada na vegetação circundante, gerando a metamorfose entre o construído e a natureza envolvente.
Moradia formada por 3 corpos gerando vazamento entre eles permitindo a iluminação natural no interior da habitação principalmente na zona de circulação, onde nos revela e direciona a vista para pormenores do espaço envolvente.
Fachada caracterizada pela simplicidade de formas e de materiais puros marca a sua identidade numa envolvente rural caracterizada pelas fortes cores da natureza.
No interior o corpo de entrada demarca-se com a localização das escadas de acesso ao piso 1 e ao piso- 1, sobre a qual surge uma entrada de luz zenital em consonância com dois rasgos verticais presentes ao nível 0 da moradia, concedendo a este espaço central e interno a clareza da luz. Privilegiou-se a utilização de materiais de tons neutros no seu interior, acentuando o contraste vivido na envolvente.

site: a2mais.com

ver mais sobre o projecto:
facebook.com/pg/a2mais
homify.pt

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #188



BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ BAPTISTA MARTINS
VILA VELHA DE RÓDÃO, VILA VELHA DE RÓDÃO

Henrique Barros-Gomes
Plural, Lda.
2008

O complexo desenvolve-se em dois corpos diferentes e separados, articulados por uma praça onde se localizam os respectivos acessos principais, destinados à Casa de Artes e Cultura do Tejo e à Biblioteca Municipal.
A intervenção tira partido da configuração do terreno, adaptando-se à sua topografia, de forma a reduzir o impacte da construção. A biblioteca, implantada no local de maior declive, é disposta em terraços, acompanhando o terreno.
Os edifícios dispõem de grandes aberturas para as direcções mais apetecíveis, como as vistas a Sul, para o Tejo, estando mais fechados para as vistas menos interessantes, nomeadamente a unidade industrial de grande impacte, a Nascente.
A entrada de público efectua-se pelo piso superior. O piso intermédio aloja a maior parte das áreas públicas. O piso inferior destina-se exclusivamente ao serviço interno da biblioteca.

site: henriquebgomes.com

ver mais sobre o projecto:
plural-planeamento.pt