quinta-feira, 30 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #226



JARDIM DE INFÂNCIA DE ALCANENA
ALCANENA, ALCANENA

Pedro Mendes
com Ricardo Gonçalves, Patrícia Horta, Karin Pereira, Jeni Borges
Pedro Mendes Arquitectos
2001-2005

O desenvolvimento de um programa de equipamento público exprime as características próprias da sua utilização associada a uma leitura interpretativa de uma vasta herança histórica e simbólica.
O Jardim de Infância desenvolve-se em 4 volumes brancos autónomos que se organizam em torno de um pátio central: o recreio infantil.
A articulação destes volumes faz-se ao longo de um corredor em L encerrado por grandes planos envidraçados.
Deste organigrama que condensa o programa em 730 m2 (área máxima permitida) resultam diferentes espaços exteriores caracterizados por elementos minerais - pavimentos em saibro, terra vegetal - e elementos vegetais - árvores (Amoreiras) e paredes/vedação revestidas por Hera.
A solução arquitectónica define-se na resolução de um conjunto de relações volumétricas e espaciais, que se estabelecem entre os vazios e os volumes que estruturam o programa.
Propõe-se um edifício encaixado no terreno como prolongamento da rua superior que serve de plataforma/embasamento um volume que se eleva no lado norte da construção.
Os volumes propostos assinalam a presença do edifício na cidade estabelecendo a transição de escala para o centro urbano de Alcanena.

site: pmendes.com

ver mais sobre o projecto:
habitarportugal.org

terça-feira, 28 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #225



ESCOLA PRÉ-PRIMÁRIA DO TELHEIRO - EDIFÍCIO COMPLEMENTAR
LEIRIA, TELHEIRO

José Marini Bragança
com Inês Vicente
JMB Sociedade de Arquitectos Lda
2008

O projecto diz respeito à ampliação das actuais instalações do Jardim-de-infância do Telheiro. Esta ampliação caracteriza-se pela execução de mais uma sala de actividades e projectar e as instalações de apoio comuns àquelas unidades. As instalações são unidades autónomas que interligadas entre si por arranjos exteriores formam um todo unitário e coerente. As duas edificações servirão apenas para sala de aulas e gabinete para a educadora da sala de actividades correspondente, visto que vai existir uma edificação complementar do refeitório com áreas de actividades polivalentes/ludoteca com serviço de apoio complementares, cozinha/arrumos/instalações sanitárias e gabinete com apoio informático, formarão um edifício autónomo que será o espaço de reunião e de excepção deste conjunto.

site: marinibraganca.com

ver mais sobre o projecto:
facebook.com/pg/JMB-Sociedade-de-Arquitectos-Lda
habitarportugal.org

domingo, 26 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #224



8+10 MORADIAS EM BANDA, LOTE 153
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Madalena Cardoso de Menezes e Francisco Teixeira Bastos
com Ana Botelho, Luís Rodrigues, Sérgio Hipólito, Sofia Silva, Sérgio Xavier
Atelier dos Remédios
2004-2006 / 2008-2009

O projecto consiste num conjunto de duas bandas de moradias unifamiliar A e B Tipo T1 em Duplex, ao longo do lado Poente das ruas A e C2 respectivamente.
O lote 153 encontra-se na vertente Nascente do vale do Golf da Quinta do Bom Sucesso. Esta encosta vence um desnível de cerca de 25m, e o ponto médio do arruamento de acesso tem uma diferença de cota de 3m para uma extrema e de 5m para a outra.
Três vontades determinaram a concepção deste projecto: A 1ª procurar que a construção em encosta aparentasse uma impossível levitação do terreno em que se encontra implantada A 2ª trazer o Poente até à zona social da casa. A 3ª permitir a continuidade do terreno desde a cota da rua até ao interior do lote.
Partindo destes três pressupostos assumimos uma tipologia em duplex invertido como a mais favorável para este enquadramento de desejo e paisagem: Salas no piso à cota da entrada e suite no piso inferior com ligação ao terreno.
À hegemonia maciça do piso superior, dada pelo gesto de consola do volume das salas, contrapõe-se uma construção ao nível do piso inferior segmentada, permitindo um terreno contínuo sob parte da construção.
O aparente descolar da construção do terreno - através do recuo do corpo dos quartos no piso inferior - e a desmultiplicação do plano de fachada para Poente presidiram a todas as decisões de desenho dos conjuntos das habitações. Procurámos um sentido de unidade quando observado a Nascente tanto do green como do Hotel.
Criaram-se espaços de sombra habitáveis, de transição entre o interior e as diferentes áreas exteriores do lote, quer nas salas que se prolongam em varandas, quer nos quartos que se prolongam em terraços sob estas.

site: atrem.eu

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bomsucesso.com.pt
bomsucesso.net

sexta-feira, 24 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #223



CASA QUINTA DO SEIXAL
LEIRIA, LEIRIA

Guiomar Rosa e Luís Tavares Pereira
com Inés Rivaya, Joana Faro e Ana Cristina Sampaio
[A] ainda arquitectura
1999-2008

A habitação situa-se num terreno privilegiado quer pela sua exposição solar como pela vista, confrontando-se com um declive acentuado pertencente à EN1, a Noroeste e a uma cota bastante inferior. Posiciona-se no cimo da colina, o que a torna uma referência visual dominante em vários pontos da cidade. A construção é constituída por dois volumes claramente distintos, formal e espacialmente, organizados no interior de um recinto escavado no terreno que agrupa todos os elementos da construção. Dispostos lado a lado, mas ligeiramente desfasados, estes volumes definem um L na sua implantação abarcando toda a paisagem a poente. A independência dos volumes da construção em relação ao recinto escavado permite que aí se situem todos os espaços exteriores de serviço, reservando o restante terreno para integrar a piscina e o jardim. No interior, o desfasamento dos pavimentos entre os dois volumes, explora uma caracterização espacial múltipla ‘raumplan’ e o fruir da circulação como ‘promenade’.

site: cargocollective.com/aindaarquitectura

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habitarportugal.org

quarta-feira, 22 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #222



CASA GLOMA
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias
com Kevin Lopes e Catarina Serra
Bruno Dias Arquitectura
2019

Nas proximidades da Vila de Ansião num terreno com um suave declive e de pequenas dimensões surge o projeto. O contacto permanente com a natureza é o mote para a definição da implantação da casa.
A casa organiza-se a partir de um eixo principal, este eixo pretende não só resolver todo o programa funcional, mas também ser o elemento delimitador das zonas sociais, privativas e de serviços.
A casa desenvolve-se num único piso elevado do chão com alguns pontos de contacto com o terreno existente, aspirando fundir-se nele.
A solução adoptada cria pequenos pátios através da sua forma, conferindo-lhe a simplicidade de materiais e formas encontrados na natureza que a rodeia.
Duas lajes de betão com formas orgânicas, definem a forma exterior, criando uma peça com grande liberdade e consequentemente, diversidade na criação dos espaços interiores. Criando uma permeabilidade com o exterior com abertura de grandes vãos, que passam a ter como limite a natureza.

site: brunodiasarquitectura.pt

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afasiaarchzine.com
archdaily.com
archdaily.com.br
archello.com
arqa.com
attitude-mag.com
divisare.com
domusweb.it
espacodearquitetura.com
galeriadaarquitetura.com.br
gooood.cn
homeworlddesign.com
ignant.com
krekib.com
revistahabitare.com.br
simplicitylove.com
singularesmag.com
subtilitas.site
villanews.ir

segunda-feira, 20 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #221



CASA DE ANTÓNIO NUNES
PEDRÓGÃO GRANDE, CAMPELOS

Tiago Mota Saraiva
com Andreia Salavessa, Paula Miranda, Marta Vieira, Cristina Romão, Mariana Robalo, Diana Amaral, Adriana Gil, Carolina Battle Y Font, Ana Rita Nunes, Raquel Coronel, Rita Rodrigues, Ana Catarino
Ateliermob
2019

A 17 de Junho de 2017 um grande incêndio deflagrou em Pedrógão Grande e espalhou-se pela floresta até Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Sertã, Penela, Góis e Pampilhosa da Serra, afectando cerca de 500 casas (259 das quais eram primeiras habitações). 64 pessoas morreram ao tentar escapar dos incêndios.
Depois da tragédia, cidadãos e instituições fizeram donativos para ajudar à reconstrução das casas e vidas afectadas pelos incêndios. A Fundação Calouste Gulbenkian, responsável por um dos maiores fundos, contratou a Cooperativa Trabalhar com os 99% crl., para providenciar assistencia técnica no processo de reconstrução, no qual o ateliermob fez projecto para 7 casas.
Mais do que a simples reconstrução das casas perdidas, o objectivo principal foi o de melhorar as condições de vida destas comunidades, com uma atenção particular para o facto de, na sua maioria, se tratar de população envelhecida.
A preservação das paredes em pedra foi um princípio importante em todo o processo, uma vez que faziam parte da memória das casas destruídas e da imagem das casas desta zona de Portugal.
Manteve-se o volume geral da casa, bem como as paredes em pedra interiores, mudando apenas o necessário para acomodar as novas infraestruturas e o programa. De modo a que a casa fosse totalmente acessível, centrou-se o programa no nível superior, tornando o inferior como função de arrumção. A lareira é o elemento central do espaço social. E o grande vão a sudeste directamente relacionado com o pátio traz luz e ventilação para o interior.

site: ateliermob.com

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archdaily.com
archdaily.com.br
archello.com
espacodearquitetura.com
plataformaarquitectura.cl
workingwiththe99.com

sábado, 18 de abril de 2020

quinta-feira, 16 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #219



21 MORADIAS EM BANDA, LOTE 154
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Gonçalo Cardoso de Menezes
com Vasco Mendia e Sérgio Spencer
Gonçalo Cardoso de Menezes
2003-2009







site:

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bomsucesso.com.pt
bomsucesso.net:81

terça-feira, 14 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #218



CAPELA DA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
IDANHA-A-NOVA, PENHA GARCIA

Mário Benjamim
MB Arquitectos
2015-2017

CONCEITO
A edificação localiza-se na freguesia de Penha Garcia, município de Idanha-a-Nova num prédio rustico doado pelo Padre João Pires de Campos ao município de Idanha-a-Nova com a intenção de erigir neste local, “uma pequena capela sob a invocação de Santa Maria da Guadalupe com logradouro, adequado ao culto” e com uma ligação visual a Penha Garcia e ao usufruto da sua população.
Propõe-se assim que o conjunto edificado constitua um elemento de referência na paisagem e com uma forte relação visual com a aldeia de Penha Garcia situada num ponto mais elevado.
O terreno de implantação, com uma altimetria variável obriga à criação de um “plateau” (que designamos por promontório) horizontal sobre a qual é construída a Capela. O acesso ao promontório será efetuado pelo caminho público a poente e por um caminho pedonal que incute um percurso de aproximação ao conjunto e irrompe diretamente na plataforma horizontal.
A capela, implantada no centro do promontório, configura-se numa planta retangular orientada no eixo sudoeste-nordeste com uma capacidade para 40 lugares sentados. O desenho contemporâneo estiliza alguns cânones clássicos da arquitetura: proporção, volumetria e simetria. Introduz referências ao culto mariano e à Nossa Sr.ª de Guadalupe nas grades de proteção e insere referências construtivas da região (muros em aparelho de pedra quartzítica).
Com uma intenção clara de ser um projeto referenciador para o local, a linguagem construtiva incorpora elementos identificáveis à sua utilização e que fazem parte da identificação de um espaço religioso e de oração: Torre sineira, cruz inclinada no plano da cobertura, alpendre coberto e porta de entrada em madeira maciça.
O polígono que compõe a Capela é subdividido por um alpendre, com a função de resguardo, proteção e transição ao interior da capela, no qual se localiza um banco.
O interior possui um eixo marcado pelo negativo da cruz no plano do teto e posição do mobiliário, convergindo para o altar que tem como pano de fundo uma representação de uma imagem da Nossa Sr.ª da Guadalupe trabalhada em ferro forjado. As paredes laterais são constituídas por grandes planos de vidro que estabelecem uma ampla relação com o exterior. Esta relação com o exterior é, no entanto, controlada tanto por portadas de correr em madeira com função de sombreamento como por um gradeamento em ferro forjado, com função de proteção em cujo desenho serão inseridos motivos religiosos.

site: mb-arquitectos.pt

ver mais sobre o projecto:
anteprojectos.com.pt
archilovers.com
wplbconsult.pt

sábado, 11 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #217



CASA DA TI CLARA
ANSIÃO, ANSIÃO

Jorge Pimenta
Espaço P2
2019

A casa da Ti Clara em Ansião, é um projecto que vai para além da sua essência e seus limites físicos. Além dos aspectos práticos inerentes ao projecto de arquitectura foram também consideradas questões imperceptíveis como a história dos seus habitantes; - memórias, sonhos e desejos representados em objectos que foram incorporados nos novos espaços.
Com uma identidade original, no contexto da arquitectura popular da região, o principal objectivo foi (re)criar um cenário funcional, material e técnico que desse resposta às exigências do habitar contemporâneo. Tendo estes pontos em consideração, a abordagem do projecto teve em mente, a preservação das referências originais e a consideração de algumas intervenções mais recentes. A distribuição dos espaços é, por este motivo, muito clara e racional.
A escala doméstica foi o ponto fundamental, trazendo ao projecto um carácter humanista e sensorial assumindo a sua condição de casa de campo. As opções construtivas e materiais decorrem, assim da vontade de assumir a posição moral da verdade; materiais tradicionais e simples são tratados com rigor e delicadeza afirmando-se, no entanto, uma linguagem marcadamente contemporânea.
Todo o mobiliário foi desenhado e pensado em função das necessidades de cada espaço, complementado por um trabalho cuidadoso de restauro do mobiliário preexistente proporcionou aos espaços uma experiência mais intensa, confortável e acolhedora.

site: facebook.com/P2arquitectura

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
archdaily.com.br
archello.com
designboom.com
elledecoration.vn
espacodearquitetura.com
gooood.cn
publico.pt
secretsfromportugal.com

quarta-feira, 8 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #216



IGREJA DE S. SEBASTIÃO
OURÉM, RESOURO

Filipe Saraiva
com Rui Cordeiro
Filipe Saraiva Arquitectos
2001-2003

O propósito deste Complexo Religioso, situado nas imediações de Ourém, é, por um lado garantir um equilibrado enquadramento enquanto Edifício Sacro e Público, revitalizando as suas funções actuais, e por outro, através do desenho proposto, resolver algumas questões urbanísticas e de programa funcional. Dado o desnível do terreno, optou-se por resolver a organização do conjunto em diversas plataformas situadas a níveis diferentes, articuladas entre si por escadas e rampas, conseguindo a criação de várias valências, nomeadamente: igreja, capela mortuária e estacionamentos.
O relacionamento proposto confere ao corpo da Igreja um papel de polo aglutinador, cabendo aos restantes edifícios uma aproximação à escala das construções envolventes.
O edifício da Igreja solta-se dos restantes edifícios existentes por forma a seguir, no seu eixo longitudinal, uma orientação nascente/poente, sendo a entrada a nascente, à semelhança da orientação das catedrais e Igrejas clássicas.
Como ligação entre o adro e o recinto de festas desenhou-se um anfiteatro exterior com o intuito de dar uma maior amplitude visual ao recinto, e servir de equipamento de apoio a actividade lúdicas a desenvolver nesse local.
A igreja tem uma planta rectangular de uma só nave, com 18m de profundidade por 12m de largura. O pé-direito, de altura variável, descreve uma parábola com início nos 9m terminando nos 5m, na parede posterior ao altar. O acesso principal e o altar situam-se respectivamente a nascente e poente do eixo longitudinal da Nave. O altar ocupa a posição central deste espaço e aparece enquadrado por um amplo vão envidraçado, com a dimensão da porta principal, colocado na parede posterior a poente, através do qual se poderá visualizar a cruz, um espelho de água e a paisagem sobre o vale, funcionando como um prolongamento visual da Nave para o exterior, com a presença permanente dos quatro elementos da natureza: a terra, a água, o fogo e o ar. A cruz, construída em ferro surge através do espelho de água e assume um papel de destaque, sendo visível quer do interior quer do exterior da Igreja.
Toda a composição geométrica do espaço resulta da aplicação das proposrções áureas, tanto ao nível das plantas quanto ao nível dos alçados, como referênci às regras de composição de alguns edifícios clássicos.

site: www.filipesaraiva.pt

domingo, 5 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #215



PASTELARIA ESTRELA DOCE
SERTÃ, SERTÃ

Sónia Triguinho
2019

Situada há mais de 20 anos na rua 25 de abril da vila da Sertã, a Pastelaria Estrela Doce abriu um espaço novo na mesma rua, mas com imagem completamente renovada e com área útil de 125m2. Considerada uma referência incontornável na Beira Interior, os seus atuais proprietários evoluíram tanto ao nível da fabricação de novos produtos como do espaço, mas sempre com o objetivo de manter a sua relação de proximidade com os clientes, convidando aqueles que são responsáveis pelo seu sucesso a sentir-se em casa.
Sónia Triguinho, designer responsável pela arquitetura de interiores, imprimiu ao projeto o conforto, criando uma atmosfera íntima com expressão contemporânea. Para o efeito, privilegiou materiais como o ferro, a madeira e o mármore, na sua maioria de produção nacional. A verdade é que os olhos também comem e a montra de bolos e pão faz-nos querer provar tudo. O cheiro que vem da zona de fabrico, situada no piso de baixo, não deixa ninguém indiferente.
Conquistados os sentidos, somos convidados a ficar pelos inúmeros e diferentes detalhes de uma decoração de estilo contemporâneo pautada pelos tons simples e pelo uso despretensioso dos materiais, como o ferro e a madeira bétula, que transmitem uma harmonia única. As majestosas janelas permitem a entrada de luz natural que se funde com o tom claro da madeira e os candeeiros, produzidos exclusivamente para este projeto, conferem iluminação indireta nas mesas, favorecendo uma atmosfera acolhedora e confortável. A utilização do mármore de Estremoz confere elegância e sofisticação ao espaço.

site:

ver mais sobre o projecto:
archdaily.com.br

quinta-feira, 2 de abril de 2020

ARQUITECTURA AO CENTRO #214



6 MORADIAS EM BANDA, LOTE 123
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Eduardo Souto Moura
com Diogo Machado Lima, José Maria Graça Moura, Maria Luís, Patrícia Diogo, Cátia Bernardo, Ana Patrícia Sobral, Luís Peixoto, André Campos, Diogo Guimarães, Hugo Torres
Eduardo Souto Moura
2004-2013

Verde, mas não há verde.
Num terreno inclinado constroem-se três plataformas a três cotas diferentes, que variam para se adaptarem ao "caminho".
Três paltaformas, três inclinações, três tipologias e apenas uma cor.
As casas de cima desenvolvem-se em largura, com vistas para o mar, e com pátios traseiros. As do meio configuram-se em forma de U, com um pátio à frente. As da frente dispõem-se longitudinalmente, com um pátio no meio.
Todas as casas são pintadas numa cor verde seco, e com o verde da cobertura, o verde do campo de golfe e o verde que envolve as construções: "verde, mas não há verde".

site:

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bomsucesso.com.pt
bomsucesso.net:81
elcroquis.es