CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR RESIDENCIAL - CEERIA
ALCOBAÇA, CHIQUEDA
Elisabete Mendes
Município de Alcobaça
2014
O Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça (CEERIA) é uma instituição particular de solidariedade social que acolhe e
dá reposta a pessoas que possuem necessidades especiais de educação, contem um diversificado leque de valências e apoios.
As novas instalações pretendem ampliar os serviços existentes, dando resposta a duas importantes valências, tais como: Lar residencial e Centro de actividades Ocupacionais.
Estas duas vertentes constituíram o ponto de partida para o desenvolvimento do projecto, e foram compatibilizadas com os princípios económicos, de funcionalidade e de flexibilidade de espaços.
Num edifício desta natureza, o conceito da arquitectura foi feito totalmente ao serviço dos utentes, num papel indutor de harmonia e equilíbrio, conseguindo-se espaços puros e transmissores de tranquilidade. Adicionalmente, as especificidades de cada terapia implicaram ainda uma cuidada análise e compatibilização de todas as necessidades a que estas obrigam.
A integração do edifício no território foi estrategicamente pensada tendo em conta a relação dos utentes com a envolvente, sendo precedida por um conceito totalmente inovador a nível nacional, isto é, introduzir os jovens na comunidade local integrada no seio do parque ambiental e cultural intitulado Parque dos Monges.
Este espaço oferece ao público um conjunto de equipamentos e actividades pedagógicas, que no presente caso são uma mais-valia no complemento às terapias com que o CEERIA trabalha.
Com estes pressupostos, o projecto desenvolve-se em três volumes. Primeiramente surge a área reservada a lar residencial com capacidade para 24 utentes, seguidamente apresenta um corpo central destinado a espaços comuns onde se integram lavandaria e refeitório e por fim desenha-se o Centro de Actividades Ocupacionais com capacidade para 30 utentes.
Relativamente ao Centro de Actividades Ocupacionais, este encontra-se sobretudo voltado para a reabilitação terapêutica e fisioterapia, onde foram considerados espaços com características muito específicas, como é o caso das salas de musicoterapia, snoezelen, hidroterapia, onde todos os pormenores são detalhados como respostas específicas ao serviço prestado.
O confronto apresenta-se em forma de “O”, criando um jardim interior, de modo a obter um maior aproveitamento do Sol, relacionando, não só visualmente todo o edifício, como fomenta as actividades dos utentes com o espaço exterior, onde surge uma zona de equipamento de fitness e ainda dois canteiros de plantas aromáticas que os próprios utentes cultivam.
O edifício de Lar residencial terá ligeiras semelhanças a um lar de 3ª idade, no entanto também aqui foram adaptadas diversas singularidades à realidade em questão. Neste caso temos 10 quartos duplos e 4 individuais, com instalações sanitárias partilhadas para 3 a 4 utentes.
Foi naturalmente definida uma ala feminina e outra masculina enfatizando a privacidade de cada utente, existindo duas salas de estar, separadas por painéis móveis que se podem recolher para unir ambos os espaços de convívio.
O edifício desenvolve-se horizontalmente apenas ao nível do piso térreo para que haja acessibilidade a todos os espaços, promovendo a comunicação interior/exterior e ao mesmo tempo a autonomia dos utilizadores.
As novas instalações pretendem ampliar os serviços existentes, dando resposta a duas importantes valências, tais como: Lar residencial e Centro de actividades Ocupacionais.
Estas duas vertentes constituíram o ponto de partida para o desenvolvimento do projecto, e foram compatibilizadas com os princípios económicos, de funcionalidade e de flexibilidade de espaços.
Num edifício desta natureza, o conceito da arquitectura foi feito totalmente ao serviço dos utentes, num papel indutor de harmonia e equilíbrio, conseguindo-se espaços puros e transmissores de tranquilidade. Adicionalmente, as especificidades de cada terapia implicaram ainda uma cuidada análise e compatibilização de todas as necessidades a que estas obrigam.
A integração do edifício no território foi estrategicamente pensada tendo em conta a relação dos utentes com a envolvente, sendo precedida por um conceito totalmente inovador a nível nacional, isto é, introduzir os jovens na comunidade local integrada no seio do parque ambiental e cultural intitulado Parque dos Monges.
Este espaço oferece ao público um conjunto de equipamentos e actividades pedagógicas, que no presente caso são uma mais-valia no complemento às terapias com que o CEERIA trabalha.
Com estes pressupostos, o projecto desenvolve-se em três volumes. Primeiramente surge a área reservada a lar residencial com capacidade para 24 utentes, seguidamente apresenta um corpo central destinado a espaços comuns onde se integram lavandaria e refeitório e por fim desenha-se o Centro de Actividades Ocupacionais com capacidade para 30 utentes.
Relativamente ao Centro de Actividades Ocupacionais, este encontra-se sobretudo voltado para a reabilitação terapêutica e fisioterapia, onde foram considerados espaços com características muito específicas, como é o caso das salas de musicoterapia, snoezelen, hidroterapia, onde todos os pormenores são detalhados como respostas específicas ao serviço prestado.
O confronto apresenta-se em forma de “O”, criando um jardim interior, de modo a obter um maior aproveitamento do Sol, relacionando, não só visualmente todo o edifício, como fomenta as actividades dos utentes com o espaço exterior, onde surge uma zona de equipamento de fitness e ainda dois canteiros de plantas aromáticas que os próprios utentes cultivam.
O edifício de Lar residencial terá ligeiras semelhanças a um lar de 3ª idade, no entanto também aqui foram adaptadas diversas singularidades à realidade em questão. Neste caso temos 10 quartos duplos e 4 individuais, com instalações sanitárias partilhadas para 3 a 4 utentes.
Foi naturalmente definida uma ala feminina e outra masculina enfatizando a privacidade de cada utente, existindo duas salas de estar, separadas por painéis móveis que se podem recolher para unir ambos os espaços de convívio.
O edifício desenvolve-se horizontalmente apenas ao nível do piso térreo para que haja acessibilidade a todos os espaços, promovendo a comunicação interior/exterior e ao mesmo tempo a autonomia dos utilizadores.
site: facebook.com/elisabete.mendes
ver mais sobre o projecto:
archilovers.com
facebook.com/elisabete.mendes
revistas.lis.ulusiada.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário