ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO
LEIRIA, LEIRIA
Inês Lobo
com João Rosário, João Vaz, Gilberto Reis, Júlia Varela, Filipe Soares, Sérgio Silva, Sérgio Pereira, Henrieta Selcová, Vasco Lopes, Job Morais, Pedro Coelho, Rafael Marques e Sónia Ribeiro
Inês Lobo Arquitectos
2011
Toda a operação proposta para este conjunto deriva fundamentalmente de uma primeira operação de projecto que propõe a redefinição do ponto de entrada na escola. A nova entrada na escola passa a ser feita pela frente leste do terreno, entre os dois braços longilíneos que delimitam o terreno a norte e a sul.
Trata-se no fundo de recentrar a escola, não só na sua distribuição programática “horizontal” mas também altimétrica, passando o acesso principal a ser feito através de uma cota intermédia entre os pontos mais altos e mais baixos do conjunto edificado.
Desta operação deriva aquele que será o ponto principal de acção do projecto, que passa sobretudo pelo desenho e qualificação desta faixa central do terreno, delimitada a norte e a sul pelos edifícios existentes, e onde se implantam todo o conjunto de novos espaços a construir –espaços fechados que abrigam o novo programa, mas também uma sequência de espaços abertos diferenciados que recentram a actividade e os fluxos de usuários da escola nesta faixa central.
Este conjunto de espaços centrais desenvolve-se numa sequência de cinco espaços diferentes:
1. Drive-in – espaço urbano, exterior ao novo limite da escola, permite e entrada de carros para chegada de alunos ou cargas;
2. Pátio 1 – Espaço aberto, é o primeiro espaço de entrada no interior da escola, delimitado a norte e a sul pelos edifícios existentes e rematado a poente pelo novo corpo transversal a construir e que passa a funcionar como o novo corpo central da escola.
3. Corpo Central – Espaço fechado, desenvolve-se em três pisos e abriga exclusivamente espaços de utilização colectiva, para uso de toda a comunidade escolar – Átrio na cota de entrada no conjunto, Biblioteca no piso superior e Bar Refeitório no piso inferior.
4. Pátio 2 – Avançando segundo o eixo leste-oeste, a partir da nova entrada na Escola, este é o espaço que se sucede ao Corpo Central. Implanta-se um piso abaixo do Pátio 1, na cota do Bar/Refeitório, e pretende-se que funcione como um prolongamento deste para o exterior. Trata-se de um espaço mais fechado e encaixado no terreno, delimitado por construção em todas as suas frentes, e rematado a poente pelos novos espaços desportivos.
5. Espaços desportivos – Conjunto de novas construções a implantar no limite oeste do terreno, implantam-se na cota baixa do terreno, encaixado entre plataformas, solução que permite que um volume de construção significativo como este se implante de forma discreta no conjunto.
Deste modo todos os espaços de uso colectivo fundamentais, assim como os espaços desportivos, são construídos ao longo desta faixa central, ficando os edifícios existentes destinados fundamentalmente aos espaços de ensino, além de outras peças do novo programa global para a escola. O edifício a sul compreende os espaços para o ensino das artes no seu piso inferior, à cota do Pátio 2. Nos pisos superior, as salas a leste abrigam os laboratórios em dois pisos, ficando as salas a oeste dedicadas aos espaços para docentes, órgãos de gestão e secretariado.
Os três volumes verticais, a construir anexados à construção existente e que resolvem os acessos verticais entre pisos, compreendem ainda as Instalações Sanitárias que servem cada piso, assim como áreas técnicas para comunicação vertical de infraestruturas, e um elevador, que resolve de forma aceitável a questão da mobilidade reduzida no edifício.
Trata-se no fundo de recentrar a escola, não só na sua distribuição programática “horizontal” mas também altimétrica, passando o acesso principal a ser feito através de uma cota intermédia entre os pontos mais altos e mais baixos do conjunto edificado.
Desta operação deriva aquele que será o ponto principal de acção do projecto, que passa sobretudo pelo desenho e qualificação desta faixa central do terreno, delimitada a norte e a sul pelos edifícios existentes, e onde se implantam todo o conjunto de novos espaços a construir –espaços fechados que abrigam o novo programa, mas também uma sequência de espaços abertos diferenciados que recentram a actividade e os fluxos de usuários da escola nesta faixa central.
Este conjunto de espaços centrais desenvolve-se numa sequência de cinco espaços diferentes:
1. Drive-in – espaço urbano, exterior ao novo limite da escola, permite e entrada de carros para chegada de alunos ou cargas;
2. Pátio 1 – Espaço aberto, é o primeiro espaço de entrada no interior da escola, delimitado a norte e a sul pelos edifícios existentes e rematado a poente pelo novo corpo transversal a construir e que passa a funcionar como o novo corpo central da escola.
3. Corpo Central – Espaço fechado, desenvolve-se em três pisos e abriga exclusivamente espaços de utilização colectiva, para uso de toda a comunidade escolar – Átrio na cota de entrada no conjunto, Biblioteca no piso superior e Bar Refeitório no piso inferior.
4. Pátio 2 – Avançando segundo o eixo leste-oeste, a partir da nova entrada na Escola, este é o espaço que se sucede ao Corpo Central. Implanta-se um piso abaixo do Pátio 1, na cota do Bar/Refeitório, e pretende-se que funcione como um prolongamento deste para o exterior. Trata-se de um espaço mais fechado e encaixado no terreno, delimitado por construção em todas as suas frentes, e rematado a poente pelos novos espaços desportivos.
5. Espaços desportivos – Conjunto de novas construções a implantar no limite oeste do terreno, implantam-se na cota baixa do terreno, encaixado entre plataformas, solução que permite que um volume de construção significativo como este se implante de forma discreta no conjunto.
Deste modo todos os espaços de uso colectivo fundamentais, assim como os espaços desportivos, são construídos ao longo desta faixa central, ficando os edifícios existentes destinados fundamentalmente aos espaços de ensino, além de outras peças do novo programa global para a escola. O edifício a sul compreende os espaços para o ensino das artes no seu piso inferior, à cota do Pátio 2. Nos pisos superior, as salas a leste abrigam os laboratórios em dois pisos, ficando as salas a oeste dedicadas aos espaços para docentes, órgãos de gestão e secretariado.
Os três volumes verticais, a construir anexados à construção existente e que resolvem os acessos verticais entre pisos, compreendem ainda as Instalações Sanitárias que servem cada piso, assim como áreas técnicas para comunicação vertical de infraestruturas, e um elevador, que resolve de forma aceitável a questão da mobilidade reduzida no edifício.
site: ilobo.pt
ver mais sobre o projecto:
archdaily.com
archdaily.com.br
archilovers.com
espacodearquitetura.com
joaomorgado.com
leonardofinotti.com
miesarch.com
momowoexhibit.eu
plataformaarquitectura.cl
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