IGREJA DE S. SEBASTIÃO
OURÉM, RESOURO
Filipe Saraiva
com Rui Cordeiro
Filipe Saraiva Arquitectos
2001-2003
O propósito deste Complexo Religioso, situado nas imediações de Ourém, é, por um lado garantir um equilibrado enquadramento enquanto Edifício Sacro e Público, revitalizando as suas funções actuais, e por outro, através do desenho proposto, resolver algumas questões urbanísticas e de programa funcional. Dado o desnível do terreno, optou-se por resolver a organização do conjunto em diversas plataformas situadas a níveis diferentes, articuladas entre si por escadas e rampas, conseguindo a criação de várias valências, nomeadamente: igreja, capela mortuária e estacionamentos.
O relacionamento proposto confere ao corpo da Igreja um papel de polo aglutinador, cabendo aos restantes edifícios uma aproximação à escala das construções envolventes.
O edifício da Igreja solta-se dos restantes edifícios existentes por forma a seguir, no seu eixo longitudinal, uma orientação nascente/poente, sendo a entrada a nascente, à semelhança da orientação das catedrais e Igrejas clássicas.
Como ligação entre o adro e o recinto de festas desenhou-se um anfiteatro exterior com o intuito de dar uma maior amplitude visual ao recinto, e servir de equipamento de apoio a actividade lúdicas a desenvolver nesse local.
A igreja tem uma planta rectangular de uma só nave, com 18m de profundidade por 12m de largura. O pé-direito, de altura variável, descreve uma parábola com início nos 9m terminando nos 5m, na parede posterior ao altar. O acesso principal e o altar situam-se respectivamente a nascente e poente do eixo longitudinal da Nave. O altar ocupa a posição central deste espaço e aparece enquadrado por um amplo vão envidraçado, com a dimensão da porta principal, colocado na parede posterior a poente, através do qual se poderá visualizar a cruz, um espelho de água e a paisagem sobre o vale, funcionando como um prolongamento visual da Nave para o exterior, com a presença permanente dos quatro elementos da natureza: a terra, a água, o fogo e o ar. A cruz, construída em ferro surge através do espelho de água e assume um papel de destaque, sendo visível quer do interior quer do exterior da Igreja.
Toda a composição geométrica do espaço resulta da aplicação das proposrções áureas, tanto ao nível das plantas quanto ao nível dos alçados, como referênci às regras de composição de alguns edifícios clássicos.
O relacionamento proposto confere ao corpo da Igreja um papel de polo aglutinador, cabendo aos restantes edifícios uma aproximação à escala das construções envolventes.
O edifício da Igreja solta-se dos restantes edifícios existentes por forma a seguir, no seu eixo longitudinal, uma orientação nascente/poente, sendo a entrada a nascente, à semelhança da orientação das catedrais e Igrejas clássicas.
Como ligação entre o adro e o recinto de festas desenhou-se um anfiteatro exterior com o intuito de dar uma maior amplitude visual ao recinto, e servir de equipamento de apoio a actividade lúdicas a desenvolver nesse local.
A igreja tem uma planta rectangular de uma só nave, com 18m de profundidade por 12m de largura. O pé-direito, de altura variável, descreve uma parábola com início nos 9m terminando nos 5m, na parede posterior ao altar. O acesso principal e o altar situam-se respectivamente a nascente e poente do eixo longitudinal da Nave. O altar ocupa a posição central deste espaço e aparece enquadrado por um amplo vão envidraçado, com a dimensão da porta principal, colocado na parede posterior a poente, através do qual se poderá visualizar a cruz, um espelho de água e a paisagem sobre o vale, funcionando como um prolongamento visual da Nave para o exterior, com a presença permanente dos quatro elementos da natureza: a terra, a água, o fogo e o ar. A cruz, construída em ferro surge através do espelho de água e assume um papel de destaque, sendo visível quer do interior quer do exterior da Igreja.
Toda a composição geométrica do espaço resulta da aplicação das proposrções áureas, tanto ao nível das plantas quanto ao nível dos alçados, como referênci às regras de composição de alguns edifícios clássicos.
site: www.filipesaraiva.pt
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