EDIFÍCIO DE LOGÍSTICA E SERVIÇOS MTD
LEIRIA, ZONA INDUSTRIAL DE COVA DAS FAIAS
Filipe Saraiva
com Nélida Oliveira
Filipe Saraiva Arquitectos
2009
A intervenção solicitada, situa-se no lote n.º 10 da Zona Industrial de Cova das Faias (ZICOFA), em Leiria, num terreno com um desnível considerável, de cerca de 4 m, com orientação nascente/poente. O propósito do pedido foi a criação de um projecto que incluísse, em simultâneo, um armazém de calçado, "showroom" e serviços administrativos.
A forma do edifício estava condicionada ao polígono de implantação e toda a concepção do projecto se desenvolveu com base neste princípio. Um contentor metálico, cortado e aberto em dois corpos, com rotação do corpo menor paralelo à via, relativamente ao corpo de maior dimensão destinado ao armazém. Este último, segue um alinhamento paralelo aos restantes limites do lote.
Projectou-se um edifício monolítico, com uma imagem plástica forte, para onde se pretende transpor o conceito que esteve na origem do desenho. Há elementos físicos e gráficos que apesar de separados pelo corte, têm uma leitura de continuidade, o que reforça a imagem pretendida. É o caso do volume do cais, que funciona como contramolde do espaço de entrada, num jogo de cheio/vazio. Para enfatizar esta imagem surge, ainda, o número do lote (10) representado graficamente na fachada dos dois blocos, separado pelo corte que originou a rotação do bloco de menor dimensão.
O corpo rectangular de menor dimensão, que se separa do corpo do armazém funciona em dois pisos acima do solo. No rés-do-chão encontram-se os principais espaços de acesso ao público, nomeadamente a recepção, salas de espera e zona de exposição. Os restantes compartimentos deste piso são reservados ao pessoal que trabalha no estabelecimento e localizam-se mais próximos do armazém. Na continuidade destes compartimentos, este corpo funde-se com a área do armazém, garantindo assim uma ligação directa entre ambos. No piso superior deste corpo funcionam os gabinetes de direcção, comercial, marketing e design. As escadas junto à recepção, destinadas ao público, funcionam como um elemento de charneira entre o espaço de entrada e os serviços administrativos, integrando o balcão da recepção.
Toda a "pele" exterior do edifício é composta por um revestimento em chapa metálica, de forma a dar unidade ao volume. Na zona de escritórios foi previsto um plano inclinado na mesma chapa, com tratamento "micro perfurado" permitindo a entrada de luz filtrada, no interior do espaço. Os planos interiores, na zona do corte que separa os dois corpos, foram pintados numa cor forte e vibrante com o intuito de destacar a secção do volume e a rotação que originou a sua abertura.
A forma do edifício estava condicionada ao polígono de implantação e toda a concepção do projecto se desenvolveu com base neste princípio. Um contentor metálico, cortado e aberto em dois corpos, com rotação do corpo menor paralelo à via, relativamente ao corpo de maior dimensão destinado ao armazém. Este último, segue um alinhamento paralelo aos restantes limites do lote.
Projectou-se um edifício monolítico, com uma imagem plástica forte, para onde se pretende transpor o conceito que esteve na origem do desenho. Há elementos físicos e gráficos que apesar de separados pelo corte, têm uma leitura de continuidade, o que reforça a imagem pretendida. É o caso do volume do cais, que funciona como contramolde do espaço de entrada, num jogo de cheio/vazio. Para enfatizar esta imagem surge, ainda, o número do lote (10) representado graficamente na fachada dos dois blocos, separado pelo corte que originou a rotação do bloco de menor dimensão.
O corpo rectangular de menor dimensão, que se separa do corpo do armazém funciona em dois pisos acima do solo. No rés-do-chão encontram-se os principais espaços de acesso ao público, nomeadamente a recepção, salas de espera e zona de exposição. Os restantes compartimentos deste piso são reservados ao pessoal que trabalha no estabelecimento e localizam-se mais próximos do armazém. Na continuidade destes compartimentos, este corpo funde-se com a área do armazém, garantindo assim uma ligação directa entre ambos. No piso superior deste corpo funcionam os gabinetes de direcção, comercial, marketing e design. As escadas junto à recepção, destinadas ao público, funcionam como um elemento de charneira entre o espaço de entrada e os serviços administrativos, integrando o balcão da recepção.
Toda a "pele" exterior do edifício é composta por um revestimento em chapa metálica, de forma a dar unidade ao volume. Na zona de escritórios foi previsto um plano inclinado na mesma chapa, com tratamento "micro perfurado" permitindo a entrada de luz filtrada, no interior do espaço. Os planos interiores, na zona do corte que separa os dois corpos, foram pintados numa cor forte e vibrante com o intuito de destacar a secção do volume e a rotação que originou a sua abertura.
site: www.filipesaraiva.pt
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