PISCINAS MUNICIPAIS EM PATAIAS
ALCOBAÇA, PATAIAS
Hélder Santos Delgado
Santos Delgado Arquitectura
2008
O LUGAR
O território, plano, pontuado pelos pinheiros e pela vegetação sub-arbustiva, oscila com pequenos montes de areia que aqui e ali vão aparecendo. Numa área vasta que é o pinhal de Leiria, as estradas compridas que rasgam a mancha contínua de árvores, constituem praticamente as únicas referências espaciais, tornando-se estas em eixos muito fortes.
O lote disponibilizado para a implantação das piscinas é periférico em relação à vila de Pataias situando-se num ponto de charneira entre o espaço urbano e o espaço florestal, num entroncamento de estradas que é uma das "portas" de entrada em Pataias, e tendo como única construção vizinha um bloco de habitação social com 4 pisos.
O CONCEITO
A construção resulta de um protocolo estabelecido entre o Município de Alcobaça e a empresa Secil, sendo uma das premissas para o projecto, a introdução de materiais do universo Secil como sejam os betões (branco, negro e colorido), os painéis de cimento e madeira “Viroc”, as argamassas e betumes “Secil-Martingança” e os prefabricados “Secil-Prebetão”.
Das primeiras reuniões estabelecidas com a Secil, ficou a intenção de construir um edifício onde o betão branco assumisse um papel de destaque por ser o produto nuclear da Secil e por ser em Pataias que se localiza a Cibra, a única fábrica de cimento branco do país.
Conjugando a possibilidade de usar um material como o betão branco, com um território praticamente plano e descartado de referências arquitectónicas e urbanas, surgiu a vontade de desenhar um edifício com um carácter de objecto plástico, uma escultura habitável que fosse pousada naquele espaço natural.
Contrariando o sentido de massa e peso inerente ao betão, imaginou-se uma “folha branca” que se recortou e se dobrou em vários planos, como se de um trabalho manual se tratasse e que depois se colocou naturalmente sobre o terreno.
Os planos da “folha branca” encontram paralelismo com os eixos das estradas adjacentes e a geometria com ângulos agudos pretende imprimir dinâmica à construção.
Dentro dos espaços delimitados pela “folha branca” surgem 2 volumes autónomos: um volume em betão preto que corresponde a um núcleo de salas para as instalações técnicas (filtros, bombas, central térmica, desumidificadores, arrumos) e para o pessoal adstrito ao funcionamento das Piscinas (sala dos professores, secretaria, gabinete da administração); e um outro volume em betão colorido (óxido de ferro) que agrega num nível inferior espaços de apoio para os utentes das piscinas (balneários, vestiários, instalações sanitárias e um ginásio), e num nível superior espaços para o público assistente (a plateia, um bar com as respectivas dependências e as instalações sanitárias).
O território, plano, pontuado pelos pinheiros e pela vegetação sub-arbustiva, oscila com pequenos montes de areia que aqui e ali vão aparecendo. Numa área vasta que é o pinhal de Leiria, as estradas compridas que rasgam a mancha contínua de árvores, constituem praticamente as únicas referências espaciais, tornando-se estas em eixos muito fortes.
O lote disponibilizado para a implantação das piscinas é periférico em relação à vila de Pataias situando-se num ponto de charneira entre o espaço urbano e o espaço florestal, num entroncamento de estradas que é uma das "portas" de entrada em Pataias, e tendo como única construção vizinha um bloco de habitação social com 4 pisos.
O CONCEITO
A construção resulta de um protocolo estabelecido entre o Município de Alcobaça e a empresa Secil, sendo uma das premissas para o projecto, a introdução de materiais do universo Secil como sejam os betões (branco, negro e colorido), os painéis de cimento e madeira “Viroc”, as argamassas e betumes “Secil-Martingança” e os prefabricados “Secil-Prebetão”.
Das primeiras reuniões estabelecidas com a Secil, ficou a intenção de construir um edifício onde o betão branco assumisse um papel de destaque por ser o produto nuclear da Secil e por ser em Pataias que se localiza a Cibra, a única fábrica de cimento branco do país.
Conjugando a possibilidade de usar um material como o betão branco, com um território praticamente plano e descartado de referências arquitectónicas e urbanas, surgiu a vontade de desenhar um edifício com um carácter de objecto plástico, uma escultura habitável que fosse pousada naquele espaço natural.
Contrariando o sentido de massa e peso inerente ao betão, imaginou-se uma “folha branca” que se recortou e se dobrou em vários planos, como se de um trabalho manual se tratasse e que depois se colocou naturalmente sobre o terreno.
Os planos da “folha branca” encontram paralelismo com os eixos das estradas adjacentes e a geometria com ângulos agudos pretende imprimir dinâmica à construção.
Dentro dos espaços delimitados pela “folha branca” surgem 2 volumes autónomos: um volume em betão preto que corresponde a um núcleo de salas para as instalações técnicas (filtros, bombas, central térmica, desumidificadores, arrumos) e para o pessoal adstrito ao funcionamento das Piscinas (sala dos professores, secretaria, gabinete da administração); e um outro volume em betão colorido (óxido de ferro) que agrega num nível inferior espaços de apoio para os utentes das piscinas (balneários, vestiários, instalações sanitárias e um ginásio), e num nível superior espaços para o público assistente (a plateia, um bar com as respectivas dependências e as instalações sanitárias).
site: facebook.com/Santos-Delgado-Arquitectura-Design
ver mais sobre o projecto:
archilovers.com
guiasdearquitectura.com
habitarportugal.org
tintafresca.net
ultimasreportagens.com
versor.org
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