Pela segunda vez, a arquitecta ZAHA HADID estará em foco na actividade PROJECTAR, depois de em Maio lhe ter sido dedicada uma sessão, desta vez a partilhar uma sessão dupla dedicada a novas espacialidades projectadas por mulheres, programada para quinta-feira 15 de Dezembro, pelas 19h00 na Sala Teófilo Carvalho dos Santos, nos Paços do Concelho de ALENQUER.
ZAHA HADID (1950-2016)
Zaha Mohammad Hadid nasceu a 31 de Outubro de 1950 em Bagdad, no Iraque, filha de Muhammad al-Hajj Husayn Hadid, um industrial abastado de Mosul co-fundador do grupo liberal de esquerda al-Ahali e do Partido Democrata Liberal, e de Wajiha al-Sabunji, uma artista de Mosul.
Após os estudos numa escola católica em Bagdad e em colégios internos em Inglaterra e na Suiça, Zaha Hadid formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute e, em 1972, mudou-se para Londres para estudar na Escola de Arquitectura da Architectural Association, onde se formou em 1977, sendo distinguida com um Diploma Prize.
Aí conheceu, como professores, Rem Koolhaas, Elia Zenghelis, com os quais vai trabalhar no Office of Metropolitan Architecture (OMA), em Roterdão, e Bernard Tschumi.
Estabeleceu-se em Londres com gabinete próprio em 1980. Os primeiros anos são difíceis, ocupados principalmente com trabalhos de investigação e experimentação, em desenhos e pinturas, destacando-se a vitória no concurso para um centro recreativo e de lazer do Hong Kong Peak Club em 1983, que no entanto, não chegou a ser realizado.
Este trabalho teórico e pictórico torna-se conhecido em várias exposições, entre as quais a retrospectiva na Architectural Association em Londres, em 1983, e a "Deconstructivism in Architecture" no Museum Of Modern Art em Nova Iorque, em 1988. Por estes anos também dá aulas na Harvard Graduate School of Design e na Architectural Association.
As primeiras obras construídas foram o conjunto habitacional IBA em Berlim (1986-93) e o quartel de bombeiros da fábrica Vitra em Weil am Rhein (1993-94). Seguem-se os projectos realizados para o parque de estacionamento e Terminal Hoenheim Norte em Estrasburgo (2001), o Bergisel Ski Jump em Innsbruck (2002), e o Rosenthal Center for Contemporary Art em Cincinnati, no Ohio (2003).
Paralelamente Zaha Hadid continua a envolver-se no meio académico, leccionando como professora convidada na Harvard University, na Yale University, na University of Illinois em Chicago, na Columbia University, na University of Visual Arts em Hamburgo e na University of Applied Arts em Viena.
O seu trabalho é várias vezes distinguido em concursos internacionais, nos quais aposta fortemente, embora nem sempre com o resultado esperado, como no caso do projecto para a Cardiff Bay Opera House (1995), que mesmo após vencer as três fases do concurso não viu o seu projecto ser concretizado. Mas resultam de concursos as suas primeiras grandes obras, como o BMW Central Building em Leipzig (2001-2005), o Centro de Ciência Phaeno em Wolfsbourg (2000-2005) ou o MAXXI Museu Nacional das Artes do Século XXI em Roma (1998-2010).
Por concurso ou por encomenda directa, as suas obras começam a espalhar-se pelo mundo, crescendo em volume e quantidade, entre as quais se destacam: o Pavilhão Ponte para a Expo 2008 em Zaragoza, a Torre CMA CGM em Marselha (2004-2011), a Academia Evelyn Grace em Brixton, Londres (2006–10), a Opera de Guangzhou (2005-2010), o Galaxy Soho em Pequim (2012), o London Aquatics Centre (2011) para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, ou o Centro Cultural Heydar Aliyev em Baku (2007–12).
Foi distinguida com muitos prémios, sendo em muitos deles a primeira e única mulher a recebê-los, destacando-se o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia em 2003, o Prémio Pritzker em 2004, o RIBA European Award em 2005, 2006, 2008, 2010, 2013 e 2014, o Praemium Imperiale em 2009, ou o Stirling Prize em 2010 e 2011.
Faleceu de ataque cardíaco em 31 de Março de 2016, em Miami, onde se encontrava a tratar uma bronquite, deixando uma grande quantidade de projectos e obras em curso.
Adaptado de en.wikipedia.org/wiki/Zaha_Hadid e de www.pritzkerprize.com/2004/bio
ZAHA HADID (1950-2016)
Zaha Mohammad Hadid nasceu a 31 de Outubro de 1950 em Bagdad, no Iraque, filha de Muhammad al-Hajj Husayn Hadid, um industrial abastado de Mosul co-fundador do grupo liberal de esquerda al-Ahali e do Partido Democrata Liberal, e de Wajiha al-Sabunji, uma artista de Mosul.
Após os estudos numa escola católica em Bagdad e em colégios internos em Inglaterra e na Suiça, Zaha Hadid formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute e, em 1972, mudou-se para Londres para estudar na Escola de Arquitectura da Architectural Association, onde se formou em 1977, sendo distinguida com um Diploma Prize.
Aí conheceu, como professores, Rem Koolhaas, Elia Zenghelis, com os quais vai trabalhar no Office of Metropolitan Architecture (OMA), em Roterdão, e Bernard Tschumi.
Estabeleceu-se em Londres com gabinete próprio em 1980. Os primeiros anos são difíceis, ocupados principalmente com trabalhos de investigação e experimentação, em desenhos e pinturas, destacando-se a vitória no concurso para um centro recreativo e de lazer do Hong Kong Peak Club em 1983, que no entanto, não chegou a ser realizado.
Este trabalho teórico e pictórico torna-se conhecido em várias exposições, entre as quais a retrospectiva na Architectural Association em Londres, em 1983, e a "Deconstructivism in Architecture" no Museum Of Modern Art em Nova Iorque, em 1988. Por estes anos também dá aulas na Harvard Graduate School of Design e na Architectural Association.
As primeiras obras construídas foram o conjunto habitacional IBA em Berlim (1986-93) e o quartel de bombeiros da fábrica Vitra em Weil am Rhein (1993-94). Seguem-se os projectos realizados para o parque de estacionamento e Terminal Hoenheim Norte em Estrasburgo (2001), o Bergisel Ski Jump em Innsbruck (2002), e o Rosenthal Center for Contemporary Art em Cincinnati, no Ohio (2003).
Paralelamente Zaha Hadid continua a envolver-se no meio académico, leccionando como professora convidada na Harvard University, na Yale University, na University of Illinois em Chicago, na Columbia University, na University of Visual Arts em Hamburgo e na University of Applied Arts em Viena.
O seu trabalho é várias vezes distinguido em concursos internacionais, nos quais aposta fortemente, embora nem sempre com o resultado esperado, como no caso do projecto para a Cardiff Bay Opera House (1995), que mesmo após vencer as três fases do concurso não viu o seu projecto ser concretizado. Mas resultam de concursos as suas primeiras grandes obras, como o BMW Central Building em Leipzig (2001-2005), o Centro de Ciência Phaeno em Wolfsbourg (2000-2005) ou o MAXXI Museu Nacional das Artes do Século XXI em Roma (1998-2010).
Por concurso ou por encomenda directa, as suas obras começam a espalhar-se pelo mundo, crescendo em volume e quantidade, entre as quais se destacam: o Pavilhão Ponte para a Expo 2008 em Zaragoza, a Torre CMA CGM em Marselha (2004-2011), a Academia Evelyn Grace em Brixton, Londres (2006–10), a Opera de Guangzhou (2005-2010), o Galaxy Soho em Pequim (2012), o London Aquatics Centre (2011) para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, ou o Centro Cultural Heydar Aliyev em Baku (2007–12).
Foi distinguida com muitos prémios, sendo em muitos deles a primeira e única mulher a recebê-los, destacando-se o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia em 2003, o Prémio Pritzker em 2004, o RIBA European Award em 2005, 2006, 2008, 2010, 2013 e 2014, o Praemium Imperiale em 2009, ou o Stirling Prize em 2010 e 2011.
Faleceu de ataque cardíaco em 31 de Março de 2016, em Miami, onde se encontrava a tratar uma bronquite, deixando uma grande quantidade de projectos e obras em curso.
Adaptado de en.wikipedia.org/wiki/Zaha_Hadid e de www.pritzkerprize.com/2004/bio
Informações sobre os documentários aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.
Apoio:
Município de Alenquer
PROGRAMA:
15 de Dezembro, 19h00
Sala Teófilo Carvalho dos Santos, Paços do Concelho de Alenquer
Phaeno, o edifício paisagem
ZAHA HADID
(2006, Richard Copans, 26')
O Centro de Aprendizagem Rolex
KAZUYO SEJIMA e RYÛE NISHIZAWA
(2012, Juliette Garcias, 26')
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