A trigésima sexta sessão da actividade PROJECTAR realiza-se no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 19h00, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, mais uma vez em sessão dupla de documentários de arquitectura, ambos da série Architectures, desta vez sobre salas de espectáculo.
O primeiro, realizado por Stan Neumann em 2001, é dedicado à Ópera de Paris, conhecida como Ópera Garnier, do nome do arquitecto que a projectou, Charles Garnier.
A ópera concebida por Garnier é considerada como uma das jóias arquitectónicas do Século XIX.
Charles Garnier estudou na École des Beaux-Arts de Paris e depois é laureado com o prestigiado Prix de Rome. Embora seja ainda praticamente desconhecido do grande público, ele participa no concurso lançado por Napoleão III para a construção de uma nova ópera. A obra decorre de 1862 a 1875. Nesta obra, que se tornou o símbolo do estilo Segundo Império, Garnier revela um temperamento de tendência barroca. Ele adopta uma decoração eclética, sobrecarregada e faustosa, que disfarça a estrutura interna em ferro. Aí se misturam as artes decorativas e as disciplinas que constituem as belas artes, pintura, escultura, gravura, todas ao serviço da arquitectura. A vontade do criativo: construir uma bolha que isole os espectadores do mundo exterior para os preparar para entrar no universo fantástico da ópera. Garnier sonha com um palácio-espectáculo capaz de rivalizar com as obras que aí serão exibidas, desejando ser o director da ópera e não apenas o seu arquitecto.
O primeiro, realizado por Stan Neumann em 2001, é dedicado à Ópera de Paris, conhecida como Ópera Garnier, do nome do arquitecto que a projectou, Charles Garnier.
A ópera concebida por Garnier é considerada como uma das jóias arquitectónicas do Século XIX.
Charles Garnier estudou na École des Beaux-Arts de Paris e depois é laureado com o prestigiado Prix de Rome. Embora seja ainda praticamente desconhecido do grande público, ele participa no concurso lançado por Napoleão III para a construção de uma nova ópera. A obra decorre de 1862 a 1875. Nesta obra, que se tornou o símbolo do estilo Segundo Império, Garnier revela um temperamento de tendência barroca. Ele adopta uma decoração eclética, sobrecarregada e faustosa, que disfarça a estrutura interna em ferro. Aí se misturam as artes decorativas e as disciplinas que constituem as belas artes, pintura, escultura, gravura, todas ao serviço da arquitectura. A vontade do criativo: construir uma bolha que isole os espectadores do mundo exterior para os preparar para entrar no universo fantástico da ópera. Garnier sonha com um palácio-espectáculo capaz de rivalizar com as obras que aí serão exibidas, desejando ser o director da ópera e não apenas o seu arquitecto.
in: http://boutique.arte.tv/f515-architecturesloperagarnier
O segundo, realizado por Richard Copans em 2007, debruça-se sobre o edifício da Philharmonie du Luxembourg, projectado pelo arquitecto francês Christian de Portzamparc.
Em 1995, a Cidade do Luxemburgo decide mandar construir uma grande sala de concertos no planalto de Kirchberg, o quarteirão dos bancos e das grandes instituições europeias.
o objectivo da encomenda é de juntar três espaços públicos maiores de representação num mesmo conjunto, uma grande sala filarmónica, uma pequena sala para música de câmara e um espaço ao ar livre. O arquitecto francês Christian de Portzamparc, apoiado admiravelmente pela experiência em acústica de Xu Yaying, faz desta sala o seu grande instrumento musical. De forma elíptica, a Philharmonie com o seu filtro de colunas brancas e as suas falésias coloridas faz descobrir o grande auditório como uma verdadeira jóia na sua concha, um dos mais belos edifícios da arquitectura.
Em 1995, a Cidade do Luxemburgo decide mandar construir uma grande sala de concertos no planalto de Kirchberg, o quarteirão dos bancos e das grandes instituições europeias.
o objectivo da encomenda é de juntar três espaços públicos maiores de representação num mesmo conjunto, uma grande sala filarmónica, uma pequena sala para música de câmara e um espaço ao ar livre. O arquitecto francês Christian de Portzamparc, apoiado admiravelmente pela experiência em acústica de Xu Yaying, faz desta sala o seu grande instrumento musical. De forma elíptica, a Philharmonie com o seu filtro de colunas brancas e as suas falésias coloridas faz descobrir o grande auditório como uma verdadeira jóia na sua concha, um dos mais belos edifícios da arquitectura.
in: http://boutique.arte.tv/f4876-ARCHITECTURES_LA_PHILHARMONIE_DE_LUXEMBOURG
Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.
Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do Teatro Miguel Franco, em Leiria, que está disponível para o efeito.
Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do Teatro Miguel Franco, em Leiria, que está disponível para o efeito.
Apoio:
Município de Leiria
PROGRAMA:
10 de Dezembro
Teatro Miguel Franco, Leiria
L'Ópera Garnier
CHARLES GARNIER
(2001, Stan Neumann, 28')
La Philharmonie du Luxembourg
CHRISTIAN DE PORTZAMPARC
(2007, Richard Copans, 25')
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