PETER ZUMTHOR, distinguido com o Prémio Pritzker de Arquitectura em 2009, é o arquitecto a que será dedicada a próxima sessão PROJECTAR, a vigésima sexta, que terá lugar de novo no ENTRONCAMENTO, no Estúdio 121, na próxima quinta-feira, dia 20 de Novembro, pelas 19h00.
Peter Zumthor nasceu a 26 de Abril de 1943, filho de um marceneiro, Oscar Zumthor, em Basileia, na Suiça. Aprendeu e exerceu esse ofício de 1958 a 1962. De 1963 a 1967 estudou na Kunstgewerbeschule, Vorkurs and Fachklasse, que complementou com estudos de design no Pratt Institute em Nova Iorque.
Em 1967, foi contratado pelo Cantão de Graubünden (Suiça) para o Departamento para a Conservação de Monumentos, como consultor de construção e planeamento e analista arquitectónico de povoações históricas, em complemento com a realização de alguns restauros. Estabeleceu-se por conta própria em 1979 em Haldenstein, Suiça, onde ainda exerce a sua actividade com uma pequena equipa de quinze elementos. Zumthor é casado com Annalisa Zumthor-Cuorad. Têm três filhos, todos adultos, Anna Katharina, Peter Conradin, e Jon Paulin, e dois netos.
Desde 1996, é professor na Academia de Arquitectura da Universitá della Svizzera Italiana, em Mendrisio. Foi professor convidado na University of Southern California Institute of Architecture and SCI-ARC em Los Angeles em 1988; na Technische Universität, Munique em 1989; e na Graduate School of Design, Harvard University em 1999.
Os muitos prémios com que já foi distinguido incluem o Praemium Imperiale da Associação de Arte do Japão em 2008, o Carlsberg Architecture Prize na Dinamarca em 1998, o Prémio Mies van der Rohe para a Arquitectura Europeia em 1999. Em 2006 recebeu a Thomas Jefferson Foundation Medal in Architecture da University of Virginia. A American Academy of Arts and Letters otorgou-lhe o Arnold W. Brunner Memorial Prize in Architecture em 2008.
No recente livro publicado pela Barrons Educational Series, Inc. intitulado Architectura, Elements of Architectural Style, com o distinto historiador de arquitectura australiano, Professor Miles Lewis, como editor geral, o edifício das Termas de Vals, de Zumthor, é descrito como "um soberbo exemplo do detalhe simples usado para criar espaços de forte atmosfera. O projecto põe em contraste a frieza das paredes em pedra cinzenta com o calor dos corrimãos em bronze, e a luz e a água são empregues para esculpir os espaços. As juntas horizontais da alvenaria de pedra mimetizam as linhas horizontais da água, e há uma alteração subtil da textura da pedra na linha de superfície da água. Luz zenital a entrar por estreitas frestas no tecto criam uma linha de luz cujo dramatismo acentua a fluidez da água. Todos os pormenores do edifício reforçam assim a importância do banho a vários níveis."
No livro intitulado Thinking Architecture, originalmente publicado por Birkhauser em 1998, Zumthor estabelece por palavras suas uma filosofia da arquitectura. Eis um exemplo das suas reflexões: "Acredito que a arquitectura actual deve reflectir sobre o labor e possibilidades que lhe são intrínsecos. A arquitectura não é um meio ou um símbolo para coisas que não pertencem à sua essência. Numa sociedade que celebra o supérfluo, a arquitectura pode oferecer resistência, contrariar o desperdício de formas e significados, e falar a sua própria linguagem. Eu acredito que a linguagem da arquitectura não é uma questão de um estilo específico. Qualquer edifício é construído para um uso específico num sítio específico para uma sociedade específica. Os meus edifícios tentam dar resposta às questões que emergem destes simples factos tão rigorosa e criticamente quanto possam."
Peter Zumthor nasceu a 26 de Abril de 1943, filho de um marceneiro, Oscar Zumthor, em Basileia, na Suiça. Aprendeu e exerceu esse ofício de 1958 a 1962. De 1963 a 1967 estudou na Kunstgewerbeschule, Vorkurs and Fachklasse, que complementou com estudos de design no Pratt Institute em Nova Iorque.
Em 1967, foi contratado pelo Cantão de Graubünden (Suiça) para o Departamento para a Conservação de Monumentos, como consultor de construção e planeamento e analista arquitectónico de povoações históricas, em complemento com a realização de alguns restauros. Estabeleceu-se por conta própria em 1979 em Haldenstein, Suiça, onde ainda exerce a sua actividade com uma pequena equipa de quinze elementos. Zumthor é casado com Annalisa Zumthor-Cuorad. Têm três filhos, todos adultos, Anna Katharina, Peter Conradin, e Jon Paulin, e dois netos.
Desde 1996, é professor na Academia de Arquitectura da Universitá della Svizzera Italiana, em Mendrisio. Foi professor convidado na University of Southern California Institute of Architecture and SCI-ARC em Los Angeles em 1988; na Technische Universität, Munique em 1989; e na Graduate School of Design, Harvard University em 1999.
Os muitos prémios com que já foi distinguido incluem o Praemium Imperiale da Associação de Arte do Japão em 2008, o Carlsberg Architecture Prize na Dinamarca em 1998, o Prémio Mies van der Rohe para a Arquitectura Europeia em 1999. Em 2006 recebeu a Thomas Jefferson Foundation Medal in Architecture da University of Virginia. A American Academy of Arts and Letters otorgou-lhe o Arnold W. Brunner Memorial Prize in Architecture em 2008.
No recente livro publicado pela Barrons Educational Series, Inc. intitulado Architectura, Elements of Architectural Style, com o distinto historiador de arquitectura australiano, Professor Miles Lewis, como editor geral, o edifício das Termas de Vals, de Zumthor, é descrito como "um soberbo exemplo do detalhe simples usado para criar espaços de forte atmosfera. O projecto põe em contraste a frieza das paredes em pedra cinzenta com o calor dos corrimãos em bronze, e a luz e a água são empregues para esculpir os espaços. As juntas horizontais da alvenaria de pedra mimetizam as linhas horizontais da água, e há uma alteração subtil da textura da pedra na linha de superfície da água. Luz zenital a entrar por estreitas frestas no tecto criam uma linha de luz cujo dramatismo acentua a fluidez da água. Todos os pormenores do edifício reforçam assim a importância do banho a vários níveis."
No livro intitulado Thinking Architecture, originalmente publicado por Birkhauser em 1998, Zumthor estabelece por palavras suas uma filosofia da arquitectura. Eis um exemplo das suas reflexões: "Acredito que a arquitectura actual deve reflectir sobre o labor e possibilidades que lhe são intrínsecos. A arquitectura não é um meio ou um símbolo para coisas que não pertencem à sua essência. Numa sociedade que celebra o supérfluo, a arquitectura pode oferecer resistência, contrariar o desperdício de formas e significados, e falar a sua própria linguagem. Eu acredito que a linguagem da arquitectura não é uma questão de um estilo específico. Qualquer edifício é construído para um uso específico num sítio específico para uma sociedade específica. Os meus edifícios tentam dar resposta às questões que emergem destes simples factos tão rigorosa e criticamente quanto possam."
in http://www.pritzkerprize.com/2009/bio
Informações sobre o documentário aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.
Apoio:
Município do Entroncamento
PROGRAMA:
20 de Novembro, 19h00
Estúdio 121, Entroncamento
PETER ZUMTHOR, A Obstinação do Belo
(2000, Ursula Böhm, 58')
Em Dezembro não há sessão.
Continuamos em Janeiro.
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