Alberto Campo Baeza será o tema do primeiro documentário da próxima sessão (dupla) da actividade PROJECTAR, que terá lugar no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré no dia 21 de Setembro, pelas 19h00.
ALBERTO CAMPO BAEZA (1946- )
Alberto Campo Baeza nasceu em Valladolid em 15 de Outubro de 1946, onde o seu avô, Emilio Baeza Eguiluz era arquitecto municipal. Em consequência da vida profissional do pai, cirurgião militar, muda-se para Cádiz com dois anos de idade.
Vive em Madrid desde que para aí foi estudar arquitectura, obtendo o diploma de arquitecto em 1971 pela Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid (ETSAM) onde teve como professores os arquitectos Alejandro de la Sota, que o iniciou na arquitectura essencial que continua a praticar, Rafael Moneo, Julio Cano Lasso, com quem colaborou em algumas obras, Rafael Aburto ou Francisco de Asís Cabrero.
A convite de Sáenz de Oiza, começou a leccionar na ETSAM em 1976, onde, com Javier Carvajal, completa o doutoramento em 1982, e desde 1986 exerce como Catedrático de projectos, tornando-se à data no mais jovem catedrático da Escola.
Tem dado aulas também na Escola Politécnica Federal (ETH) de Zurique, na Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), entre outras, assim como na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, na Universidade do Estado do Kansas, na Universidade Católica da América, em Washington, e mais recentemente, em 2016, na Escola de Arquitectura de Tournai, na Bélgica.
Os seus projetos e obras agregam-se em dois grupos: a habitação, individual ou coletiva; e as instituições, de ensino, de média escala, e as económicas ou culturais (entre outras), de maior escala.
Destacam-se o infantário em Aspe (1982), Alicante; a Escola Pública San Fermín (1985), Madrid; as casas Turégano (1988) e García Marcos (1991), respetivamente Pozuelo e Valdemoro, Madrid; conjunto de quatro casas em Argel para a Embaixada espanhola (1992); a Casa Gaspar (1992), Zahora, Cádiz; a Escola Drago (1992), Cádiz; Centro Balear de Innovación Tecnológica (1998), Inca, Maiorca; e o edifício para a sede da Caja General de Ahorros de Granada (2001).
Entre as obras mais recentes há a referir a Casa de Blas (2000), em Madrid, as Casas Asencio (2001) ou Guerrero (2005), em Cádiz, a Casa Rufo (2009), em Toledo, e a Casa Moliner (2008), em Zaragoza. Assim como a Casa Olnick Spanu (2008), em Garrison, Nova Iorque, ou a Casa do Infinito (2014) em Cádiz, e a Casa Cala (2015), em Madrid.
De referir também o espaço público Entre Catedrais (2009), em Cádiz, o Museu da Memória da Andaluzía (2009), em Granada. E o Jardim de Infância para a Benetton (2007) em Veneza, ou o edifício do Governo Regional de Castilla y León (2012), em Zamora. Recentemente, foi concluído o Pavilhão de Desportos da Universidade Francisco de Vitoria (2017), em Madrid.
Publicou vários livros com textos seus sobre arquitectura, como La Idea Construida (1996), Pensar con las manos (2006) e Principia Architectonica (2013) que contam já com mais de trinta edições em várias línguas. Em 2014 publicou Poetica Architectonica e em 2015 Quiero ser arquitecto.
A sua obra tem sido amplamente reconhecida e premiada, de que se destacam o Prémio Torroja (2003) para a Caja General de Ahorros de Granada, a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow (2013), o Arnold W. Brunner Memorial Prize of the American Academy of Arts and Letters (2013), o Prémio International de Arquitectura em Pedra (2013) em Verona, e o RIBA International Fellowship 2014 do Royal Institute of British Architects. Em 2015, foi premiado com o BigMat 2015, em Berlim, e com o Prémio Internacional de Arquitectura Espanhola (PAEI 2015).
ALBERTO CAMPO BAEZA (1946- )
Alberto Campo Baeza nasceu em Valladolid em 15 de Outubro de 1946, onde o seu avô, Emilio Baeza Eguiluz era arquitecto municipal. Em consequência da vida profissional do pai, cirurgião militar, muda-se para Cádiz com dois anos de idade.
Vive em Madrid desde que para aí foi estudar arquitectura, obtendo o diploma de arquitecto em 1971 pela Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid (ETSAM) onde teve como professores os arquitectos Alejandro de la Sota, que o iniciou na arquitectura essencial que continua a praticar, Rafael Moneo, Julio Cano Lasso, com quem colaborou em algumas obras, Rafael Aburto ou Francisco de Asís Cabrero.
A convite de Sáenz de Oiza, começou a leccionar na ETSAM em 1976, onde, com Javier Carvajal, completa o doutoramento em 1982, e desde 1986 exerce como Catedrático de projectos, tornando-se à data no mais jovem catedrático da Escola.
Tem dado aulas também na Escola Politécnica Federal (ETH) de Zurique, na Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), entre outras, assim como na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, na Universidade do Estado do Kansas, na Universidade Católica da América, em Washington, e mais recentemente, em 2016, na Escola de Arquitectura de Tournai, na Bélgica.
Os seus projetos e obras agregam-se em dois grupos: a habitação, individual ou coletiva; e as instituições, de ensino, de média escala, e as económicas ou culturais (entre outras), de maior escala.
Destacam-se o infantário em Aspe (1982), Alicante; a Escola Pública San Fermín (1985), Madrid; as casas Turégano (1988) e García Marcos (1991), respetivamente Pozuelo e Valdemoro, Madrid; conjunto de quatro casas em Argel para a Embaixada espanhola (1992); a Casa Gaspar (1992), Zahora, Cádiz; a Escola Drago (1992), Cádiz; Centro Balear de Innovación Tecnológica (1998), Inca, Maiorca; e o edifício para a sede da Caja General de Ahorros de Granada (2001).
Entre as obras mais recentes há a referir a Casa de Blas (2000), em Madrid, as Casas Asencio (2001) ou Guerrero (2005), em Cádiz, a Casa Rufo (2009), em Toledo, e a Casa Moliner (2008), em Zaragoza. Assim como a Casa Olnick Spanu (2008), em Garrison, Nova Iorque, ou a Casa do Infinito (2014) em Cádiz, e a Casa Cala (2015), em Madrid.
De referir também o espaço público Entre Catedrais (2009), em Cádiz, o Museu da Memória da Andaluzía (2009), em Granada. E o Jardim de Infância para a Benetton (2007) em Veneza, ou o edifício do Governo Regional de Castilla y León (2012), em Zamora. Recentemente, foi concluído o Pavilhão de Desportos da Universidade Francisco de Vitoria (2017), em Madrid.
Publicou vários livros com textos seus sobre arquitectura, como La Idea Construida (1996), Pensar con las manos (2006) e Principia Architectonica (2013) que contam já com mais de trinta edições em várias línguas. Em 2014 publicou Poetica Architectonica e em 2015 Quiero ser arquitecto.
A sua obra tem sido amplamente reconhecida e premiada, de que se destacam o Prémio Torroja (2003) para a Caja General de Ahorros de Granada, a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow (2013), o Arnold W. Brunner Memorial Prize of the American Academy of Arts and Letters (2013), o Prémio International de Arquitectura em Pedra (2013) em Verona, e o RIBA International Fellowship 2014 do Royal Institute of British Architects. Em 2015, foi premiado com o BigMat 2015, em Berlim, e com o Prémio Internacional de Arquitectura Espanhola (PAEI 2015).
Casa Gaspar (foto de Hisao Suzuki) |
Informações sobre os documentários aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.
Apoio:
Município da Nazaré
PROGRAMA:
21 de Setembro, 19h00
Auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré
ALBERTO CAMPO BAEZA
Luz e harmonía
(2003, José Manuel Castillejo, 25')
CÉSAR PORTELA
A arquitectura solidária
(2003, Adolfo Dufour Andía, 31')
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