quinta-feira, 27 de junho de 2019

PROJECTAR #77


A septuagésima séptima sessão da actividade PROJECTAR marca o regresso a Vila Nova da Barquinha para uma sessão, um pouco mais longa que o habitual, dedicada ao casal de criativos Charles e Ray Eames, e terá lugar no Auditório do Centro Cultural no próximo dia 11 de Julho, pelas 19h00.



A importância e a grandeza de dois designers norte-americanos

Charles e Ray Eames são o casal de designers mais importante e influente das artes americanas. Não só eram pessoas fascinantes como construíram uma obra inovadora, moderna, marcando o momento chave do design de produção. A obra de ambos perdura nas nossas vidas. Este documentário de Jason Cohn e Bill Jersey, é feito com uma estética familiar à obra dos Eames, mostra pela primeira vez a extensão e a importância do casal de designers e dos muitos outros que reuniram no grande atelier de Nova Iorque.




Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.

Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação do Auditório do Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, que está disponível para o efeito.

Apoio:
Município de Vila Nova da Barquinha

PROGRAMA:

11 de Julho, 19h00
Auditório do Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha
EAMES
o arquitecto e a pintora

(2011, Jason Cohn & Bill Jersey, 84')

ARQUITECTURA AO CENTRO #147



MIRADOURO DE SÃO GENS
CASTELO BRANCO, CASTELO BRANCO

Teresa Barão, Luís Ribeiro e Catarina Viana
Topiaris
2007







site: topiaris.com

ver mais sobre o projecto:
joaomorgado.com

domingo, 23 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #146



PRESBITÉRIO DO RECINTO DE ORAÇÃO DE FÁTIMA
OURÉM, FÁTIMA

Paula Santos
com Vasco Novais, Renata Pinho, Carmen Estima, Rúben Domingues, Augusta Lopes, Yiannis Romanos, Nelson Bertini, Eugénio Maia, Magda Macedo, Fernando Ferreira, Daniel Moreira, Victor Abrantes, Pedro Pinho, Marco Miranda, Filipe Andrade Santos, Tiago Laires, Diogo Mateus, Flávio Tirone, Jorge Neves, Nuno Correia, Carla Gomes, Álvaro Negrello e Nuno Silva
Paula Santos, Arquitectura
2016

O Centenário das Aparições de Fátima e a visita do Papa Francisco a 13 de Maio de 2017, justificaram o projecto e a construção do novo Presbitério do Recinto de Oração de Fátima, obra permanente, para a realização de cerimónias ao ar livre.
A construção do Presbitério exterior, inclui no piso inferior uma Sacristia, uma Capela da Sagrada Reserva e áreas de apoio para os sacerdotes.
O projecto permitiu também condições de mobilidade para deficientes à antiga Basílica, o tratamento das colunatas existentes e o redesenho da escadaria de acesso a todas as estruturas religiosas.
Uma cobertura em fibra de vidro, revestida nas duas faces, foi estudada pela equipa com o INEGI. A cobertura tem 600 m2 de área suspensa apoiada num bloco de betão branco dentro da qual se encontram todas as áreas técnicas e os acessos verticais.
A arquitectura do edifício integrou as intervenções de Filip Moroder para a imagem de Cristo, de João Mendes Ribeiro para os lugares litúrgicos e de Fernanda Fragateiro para a escultura Matéria Espiritual.
Trata-se de uma intervenção arquitectónica de grande importância cenográfica num espaço sagrado que procuramos que resultasse sublime e em harmonia na grande praça de oração.

site: paulasantos-arquitectura.com

ver mais sobre o projecto:
aasarchitecture.com
afasiaarchzine.com
archdaily.com
archdaily.com.br
behind.solutions
bloglovin.com
caddownloadweb.com
designboom.com
gooood.cn
plataformaarquitectura.cl
ultimasreportagens.com

quinta-feira, 20 de junho de 2019

PROJECTAR EM VILA NOVA DA BARQUINHA

Vila Nova da Barquinha volta a receber uma etapa da itinerância da actividade PROJECTAR, no próximo dia 11 de Julho, na sua septuagésima sétima sessão que será dedicada ao casal americano Charles e Ray Eames.




Mais informações em breve.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #145



REQUALIFICAÇÃO DA ENVOLVENTE DO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
ALCOBAÇA, ALCOBAÇA

Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos
com Alonso Frölich, Hélder Coelho, Luís Ucha, Nuno Micael, Patrícia Novo, Raquel Capelo, José Ricardo Vaz e Rui Vinagre
Gonçalo Byrne Arquitectos + Falcão de Campos Arquitecto
1998-2009

O projecto de requalificação do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e área envolvente compreende três importantes fases: a recuperação da Ala Sul do Mosteiro para galeria de exposições temporárias, a requalificação do Rossio e ruas adjacentes, e, por fim, a reabilitação dos equipamentos e espaço público junto à confluência dos rios Alcôa e Baça. As diferentes intervenções, ainda que separadas temporal e espacialmente, permitem tornar visível, novamente, a presença dos rios e, dessa forma, celebrar a água, que determinara, na sua génese, a implantação e a configuração do Mosteiro.
As várias intervenções delimitam o seu campo operacional nos espaços onde se localizam, revelando-os através de novas perspectivas e dimensões, que nos conduzem ao resgate dos seus usos e memórias, num conjunto global só então apreendido perante a consolidação de estruturas e elementos, que o tempo foi fragilizando, num processo de reacondicionamento em direcção a novas leituras e usos, introduzindo, como sempre aconteceu, marcas de contemporaneidade, num processo contínuo de evolução do conjunto monumental.
A intervenção no Rossio e zona envolvente procura reestabelecer a relação de complementaridade entre a cidade (em especial, o centro histórico) e o Mosteiro, retirando, na zona envolvente deste monumento, o trânsito de atravessamento e o estacionamento automóvel à superfície. Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao encontro das cotas primitivas, libertando o cunhal e os vãos do Mosteiro, que estavam soterrados. O saibro contorna o Mosteiro e evoca o antigo terreiro, espaço espontâneo não planeado, de intercâmbio entre o laico e o religioso, entre cidade e Mosteiro.
Na Praça D. Afonso Henriques, recoloca-se à cota original o chafariz, valorizando e enfatizando a sua presença com um lajedo em pedra lioz. A água proveniente do chafariz corre por duas caleiras, à sombra dos plátanos, assinalando os arcos de passagem para a Praça da República e uma pequena fonte aí existente.

site: goncalobyrnearquitectos.com e falcaodecampos.pt

ver mais sobre o projecto:
ducciomalagamba.com
guiasdearquitectura.com
habitarportugal.org
solancis.com
ultimasreportagens.com

segunda-feira, 17 de junho de 2019

A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL


exposição
A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL
Arquitectura 1953 – 2012

Salas do Noviciado, Convento de Cristo, Tomar
29 de Junho a 15 de Setembro

“A ÉTICA DAS COISAS - BARTOLOMEU COSTA CABRAL”, a exposição que revisita a carreira deste notável arquitecto, inaugura no próximo dia 29 de Junho, às 11h00, no Convento de Cristo, em Tomar. Para esta retrospetiva foram seleccionados 18 projetos, de estabelecimentos de ensino a equipamentos diversos, passando pela habitação individual e colectiva, que podem ser vistos nas salas do Noviciado do Convento da Ordem de Cristo, espaço que o arquitecto aceitou com naturalidade para a realização desta exposição, espaço intimamente ligado à sua família – O Convento de Cristo – que foi a última residência do seu avô Bartolomeu antes da sua aquisição pelo Estado em 1939.



Esta exposição de Arquitectura acontece no âmbito da parceria entre a Direção Geral do Património Cultural – Convento de Cristo e a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul (que trouxe já ao monumento Património Mundial da Humanidade UNESCO, exposições dos arquitectos Nuno Mateus e José Mateus (ARX Portugal), Souto de Moura, Carrilho da Graça e dos irmãos Aires Mateus), em parceria com a Comissão da Festa dos Tabuleiros, com o Instituto Politécnico de Tomar e o patrocínio da Companhia de Seguros Lusitânia.

Bartolomeu da Costa Cabral fez a sua formação na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Inicia a sua actividade no atelier de Nuno Teotónio Pereira (1953-1958), onde projectou a obra emblemática do Bloco das Águas Livres (1953-1956). Desde então desenvolve projectos com Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas (1958-1962), trabalha no Gabinete de Estudos do Plano Director de Lisboa (1954-1959), na Federação das Caixas de Previdência (1959-1968 no âmbito da qual realiza estágios em Londres, Paris e no Laboratório de Engenharia Civil em Lisboa), no atelier de Conceição Silva e Maurício de Vasconcelos(1968) e no Gabinete de Planeamento e Arquitectura (GPA 1969-1996) tendo reatado o seu próprio atelier em 1973.
É dele, em conjunto com o seu amigo Arq. Manuel Tainha, a obra do Instituto Politécnico de Tomar.
Faz ainda parte da Direcção do Sindicato Nacional dos Arquitectos (1960-1965) e assume durante dez anos a Direcção da Secção Portuguesa da União Internacional dos Arquitectos (1977-1987).
É docente na ESBAL entre 1968 e 1970 e no ISCTE entre 2003 e 2005.
Ao longo das últimas seis décadas projectou mais de uma centena de obras e recebeu vários prémios: o 2º Prémio de Arquitectura da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Bloco das Águas Livres (1961); o Prémio Raul Lino pela Agência da Caixa Geral de Depósitos em Sintra (1978); o 2º Prémio no Concurso Limitado para o estudo da recuperação da zona costeira entre a Boca do Inferno e o Miradouro da Guia (1985); o prémio do Instituto Nacional de Habitação pelo edifício de habitação em Pego Longo (1995); o 1º Prémio no Concurso da Universidade Católica para o Edifício da Faculdade de Engenharia (1997); o 1º Prémio no Concurso para a Aldeia da Solidariedade em Albufeira (2008); e uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pela Casa da Travessa da Oliveira (2009).
Em 2015 foi-lhe conferido o doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada.

sábado, 15 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #144



8 MORADIAS INDIVIDUAIS, LOTES 80 A 87
ÓBIDOS, BOM SUCESSO

Nuno Graça Moura
com Luísa Rosas, Vicente Brito, Cátia Bernardo, Rita Machado, Carlos Castro, Pedro Gonçalves
Nuno Graça Moura, Arq. Lda.
2013

Numa encosta voltada a Norte, projectam-se diversas habitações. O conjunto é o essencial. As casas deverão ser simples e anónimas. Dispõem-se perpendiculares às vias de acesso, que seguem as curvas de nível. São massas cravadas na encosta, abertas para o espaço de paisagem a Poente, com vista para o golfe e mar. Pátios interiores completam a necessidade de luz e intimidade em diversos espaços. Todas as construções serão caiadas à cor verde água e as coberturas terão revestimento vegetal, conforme definido no plano.

site: nunogracamoura.com

ver mais sobre o projecto:
bomsucesso.com.pt
facebook.com/pg/Nuno-Graça-Moura-Arquitecto-Lda
leonardofinotti.com

terça-feira, 11 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #143



POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS BP
LEIRIA, BARRACÃO

Joana Marcelino
com Diana Del Negro (design de luz)
Joana Marcelino Studio
2019

Diferente de todas as outras bombas de gasolina espalhadas pelo país e pelo mundo,a BP do Barracão assume um visual pouco característico, com a loja revestida em chapa metálica perfurada que funciona como caixa de luz. No interior encontramos matérias naturais como a madeira e peças de design de autor.

site: joanamarcelino.com

ver mais sobre o projecto:
facebook.com/pg/joanamarcelinostudio

sexta-feira, 7 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #142



LOFT LUCAS DIAS
ANSIÃO, ANSIÃO

Bruno Lucas Dias
Bruno Dias Arquitectura
2016

O projecto do Loft inclui a remodelação de um espaço existente sem uso, propunha-se devolver o conforto ausente no espaço, atribuir-lhe um carácter de permanência.
A nova configuração espacial iria modificar a relação entre o vazio e os espaços programáticos, propondo relações de mais proximidade com o conforto, onde os planos de tecido assumiram um protagonismo na definição dos novos espaços, tomando como premissa as paredes brancas.
O projeto partiu de um espaço existente, da preexistência resistiram os seus limites, onde um só vão determinou a ideia de projeto.
Com uma orientação solar desfavorável, a organização do espaço surge em torno do único ponto de luz natural existente, dividindo as zonas com planos de tecido, garantindo desta forma um espaço de carácter unitário e de grande versatilidade.
Ao espaço, atribuímos materiais mais quentes, garantindo o conforto espacial recaindo na utilização de um só material, um só sistema construtivo, madeira de pinho nacional.
Criando uma continuidade do pavimento nos elementos que nele surgem.
Uma intervenção mínima, destinada a clarificar formal e funcionalmente os espaços e a anular as ambiguidades resultantes das intervenções antecedentes.

site: brunodiasarquitectura.pt

ver mais sobre o projecto:
afasiaarchzine.com
archdaily.com.br
archilovers.com
divisare.com
espacodearquitetura.com
sanindusa.pt

quarta-feira, 5 de junho de 2019

PROJECTAR COM MANUEL GRAÇA DIAS


MANUEL GRAÇA DIAS será alvo de uma homenagem na próxima sessão da actividade PROJECTAR, que terá lugar em SOBRAL DE MONTE AGRAÇO, no Auditório Municipal, pelas 19h00 desta quinta-feira 13 de Junho.

MANUEL GRAÇA DIAS (1953-2019)

Manuel Carlos Sanches da Graça Dias nasceu em Lisboa a 11 de Abril de 1953. Formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) em 1977, e iniciou a sua actividade profissional em 1978 com o Arquitecto Manuel Vicente em Macau, com quem trabalhou até 1981.

Foi assistente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (1985-1996) e Professor Auxiliar da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1997-2015), onde se doutorou com a Tese Depois da cidade viária (2009), sendo Professor Associado da mesma Faculdade (de 2015 a 2019). Foi, ainda, Professor Catedrático Convidado do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa (desde 1998), que também dirigiu (entre 2000 e 2004).

Viveu e trabalhou em Lisboa onde criou, em 1990, o atelier CONTEMPORÂNEA, com Egas José Vieira. A casa que recuperou em 1979, na Graça, em Lisboa, em associação com António Marques Miguel, recebeu a Menção Honrosa Valmôr (1983); obteve, ainda, o 1º lugar no concurso para o Pavilhão de Portugal na Expo'92, Sevilha (1989), bem como 1º lugar no concurso para a construção da nova sede da A.A.P./Banhos de S. Paulo (actualmente, Ordem dos Arquitectos), em Lisboa (1991), ambos em associação com Egas José Vieira.

Escreveu variadíssimos artigos de crítica e divulgação de arquitectura em jornais e revistas da especialidade (desde 1978), sendo solicitado para um vasto número de conferências, quer em Portugal quer no estrangeiro. Foi autor de um programa quinzenal (VER ARTES/ARQUITECTURA), na TV2 (1992/1996), colaborador da rádio TSF, assinando várias séries de programas de divulgação de arquitectura (1995/1999), bem como colaborador regular do semanário Expresso na área da crítica de arquitectura (2001/2006). Foi director do Jornal Arquitectos (2009/2012), orgão da Ordem dos Arquitectos (cuja direcção também assumiu em 2000/2004); Comissário da representação portuguesa à VIII Bienal de Arquitectura de São Paulo (2009); Comissário (com Ana Vaz Milheiro), da Exposição Sul África/Brasil, para a Trienal de Lisboa 2010, tendo sido, ainda, Presidente da Secção Portuguesa da Association Internacional des Critiques d'Art, SP/AICA (2008-2012).

É autor de vários livros de crítica ou divulgação de temas de arquitectura: Macau Glória: A glória do vulgar (com Manuel Vicente e Helena Rezende, 1991); Vida Moderna (1992); Graça Dias + Egas Vieira, projectos/projects 1985-1995 (com Egas José Vieira, 1996); Ao volante pela cidade: 10 entrevistas de arquitectura (1999); O homem que gostava de cidades (2001); Passado, Lisboa, presente, Lisboa, futuro (2001); 30 exemplos: Arquitectura portuguesa no virar do século XX (2004); Manual das cidades (2006); 11 Cidades/Cities, projectos/projects 1995-2005 (com Egas José Vieira, 2006); Arte, arquitectura e Cidade: A propósito de “Lisboa Monumental” de Fialho de Almeida (2011); 10x10 Pizza a pezzi/15x15 Incubadora de empresas (com Egas José Vieira, 2011); Ao volante pela cidade: Paulo Mendes da Rocha (2014); Aldeia da Estrela: Sociologia e arquitectura ao serviço de uma população (com Rodrigo Rosa e Egas José Vieira, 2015)

Manuel Graça Dias tem trabalhos construídos em Almada, Braga, Chaves, Guimarães, Lisboa, Porto, Vila Real, Macau, Madrid, Sevilha e Frankfurt que têm sido objecto de publicação na imprensa especializada e têm vindo a ser mostrados (desde 1978) em exposições colectivas ou individuais.

Co-autor do polémico Estudo de Reconversão Urbana do Estaleiro da Lisnave, em Almada, Manuel Graça Dias ocupou-se, recentemente, com Egas José Vieira, de vários projectos: a recuperação de um edifício pombalino destinado a habitação na zona do Cais do Sodré, em Lisboa, a recuperação do Teatro Luis de Camões, também em Lisboa, da musealização do Museu da Oliveira e do Azeite, em Mirandela (2004-2014), edifício de que também foram autores, e de uma Escola Básica (EB1+ JI), no Parque das Nações, em Lisboa.

O Teatro Municipal de Almada (Teatro Azul, 1998-2005), que projectou com Egas José Vieira e Gonçalo Afonso Dias, foi nomeado (pelos respectivos Júris) para o Prémio Secil, 2007, para o Prémio Mies van der Rohe, 2007 e para o Prémio Aga Khan, 2008/2010.

Manuel Graça Dias e Egas José Vieira ganharam o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitectura), relativo a 1999, pelo conjunto da sua obra construída.

Em 2006, Manuel Graça Dias foi agraciado, por S. Exª o Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Faleceu em Lisboa, a 24 de Março de 2019, vítima de um cancro no pâncreas.

adaptado a partir de sigarra.up.pt/faup

Edifício Banhos de São Paulo, sede da Ordem dos Arquitectos

Informações sobre o documentário aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.

Apoio:
Município de Sobral de Monte Agraço

PROGRAMA:

13 de Junho, 19h00
Auditório Municipal de Sobral de Monte Agraço
Arquitetura/Construção
MANUEL GRAÇA DIAS

(1992, Edgar Feldman, 23')
MANUEL VICENTE
(1993, Edgar Feldman, 21')

segunda-feira, 3 de junho de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #141



CASA DO GARRANO
OURÉM, OURÉM

Eduardo Carvalho, Francisco Freire e Luís Gama
Plano B Arquitectura
2009

O Garrano é uma espécie de cavalo autóctone de Portugal, que vive em estado selvagem no norte do país.
O habitante deste projecto, chamado Garruncho, tem 10 anos e nasceu de cavalos já domados.
O terreno em declive para norte, está povoado por carvalhos, pinheiros e oliveiras. O estábulo ocupa a totalidade da largura de um socalco, anteriormente de uso agrícola. O edifício está dividido em três áreas funcionais: uma para guardar utensílios, outra para armazenar feno de alimentação do cavalo e o estábulo propriamente dito.
A estrutura foi construída maioritariamente com pinho de origem local. Na zona do estábulo as paredes têm um preenchimento com "argila leve" (uma mistura de água, argila, palha e aparas de madeira) para melhorar o seu comportamento térmico. As fundações são em betão armado. Cobrindo a parte habitável da estrutura, foi colocada uma membrana translúcida, de protecção para a água. A água da chuva é recolhida no perímetro do edifício e conduzida para um bebedouro.
Após a construção, o espaço foi apresentado ao Garruncho, que lhe fez uma observação meticulosa. Nessa noite dormiu ao relento, o traço de uma natureza selvagem.
Toda a construção em planob-garrano.blogspot.com

site: planob.com

ver mais sobre o projecto:
issuu.com/inesmoreira
revarqa.com
revarqa.com
tectonica.archi