A próxima sessão dupla da actividade PROJECTAR inicia-se com um documentário sobre a pirâmide de degraus em Saqqara, no Egipto, atribuída ao primeiro arquitecto conhecido, Imhotep, e terá lugar no Auditório Municipal de Proença-a-Nova no dia 14 de Dezembro, pelas 19h00.
IMHOTEP (século XXVII a.C., ca. 2655-2600 a.C.)
Imhotep, também referido como Immutef, Im-hotep ou Ii-em-Hotep, que literalmente significa "aquele que vem em paz", é considerado o primeiro arquitecto, engenheiro e médico da história antiga.
Historicamente pouco se sabe da sua vida, mas foi um dos poucos mortais a serem ilustrados como parte de uma estátua de um faraó. Serviu o faraó Djoser, da Terceira Dinastia, como Chanceler do Rei do Baixo Egipto, Primeiro na linhagem do Rei do Alto Egipto, Administrador do Grande Palácio, Nobre Hereditário, Sumo Sacerdote de Heliópolis, Construtor, Carpinteiro-Chefe, Escultor-Chefe, e Feitor-Chefe de Vasos, conforme consta numa inscrição na base de uma estátua de Djoser.
É-lhe atribuída a construção do complexo funerário de Saqqara para o faraó Djoser, no qual se inclui a pirâmide de degraus, a mais antiga pirâmide do mundo, embora esta estrutura não seja verdadeiramente uma pirâmide, pois resulta da sobreposição de cinco andares sobre a mastaba original, uma forma de túmulo egípcio antiga, formando seis degraus.
Terá sobrevivido ao faraó Djoser, como o testemunha uma inscrição na pirâmide inacabada de Sekhemkhet, que por isso também lhe é atribuída, outra pirâmide de degraus, que não foi terminada provavelmente devido ao curto reinado deste faraó.
Para além da invenção da pirâmide de degraus como túmulo, também lhe é atribuída a generalização da utilização da pedra talhada na construção de templos e túmulos funerários, bem como ter sido o primeiro a utilizar colunas de pedra como elementos portantes na arquitectura.
Foi um dos pouquíssimos plebeus a serem deificados após a morte, associado a Tot, deus do conhecimento e da escrita. na Época Baixa é divinizado e venerado sobretudo em Deir el-Bahari. O seu apogeu dá-se em Mênfis, onde destrona Nefertum para ser o filho do poderoso Ptá. Mais tarde ainda, acaba por o ultrapassar e recebe o título de deus de Mênfis, relegando Ptá para segundo plano.
Desconhece-se a localização do túmulo que Imhotep terá construído para si próprio, cuidadosamente dissimulado, apesar dos esforços para o encontrar, sendo consensual que está escondido algures em Saqqara.
Actualmente é referido como polímata, poeta, juiz, engenheiro, mago, escriba, astrónomo, astrólogo, e especialmente médico. Estes títulos resultam das lendas que floresceram nos milénios após a sua morte, e não em registos históricos. Nenhum texto seu contemporâneo menciona estas capacidades assim como nenhum menciona o seu nome nos primeiros 1.200 anos que se seguiram à sua morte.
IMHOTEP (século XXVII a.C., ca. 2655-2600 a.C.)
Imhotep, também referido como Immutef, Im-hotep ou Ii-em-Hotep, que literalmente significa "aquele que vem em paz", é considerado o primeiro arquitecto, engenheiro e médico da história antiga.
Historicamente pouco se sabe da sua vida, mas foi um dos poucos mortais a serem ilustrados como parte de uma estátua de um faraó. Serviu o faraó Djoser, da Terceira Dinastia, como Chanceler do Rei do Baixo Egipto, Primeiro na linhagem do Rei do Alto Egipto, Administrador do Grande Palácio, Nobre Hereditário, Sumo Sacerdote de Heliópolis, Construtor, Carpinteiro-Chefe, Escultor-Chefe, e Feitor-Chefe de Vasos, conforme consta numa inscrição na base de uma estátua de Djoser.
É-lhe atribuída a construção do complexo funerário de Saqqara para o faraó Djoser, no qual se inclui a pirâmide de degraus, a mais antiga pirâmide do mundo, embora esta estrutura não seja verdadeiramente uma pirâmide, pois resulta da sobreposição de cinco andares sobre a mastaba original, uma forma de túmulo egípcio antiga, formando seis degraus.
Terá sobrevivido ao faraó Djoser, como o testemunha uma inscrição na pirâmide inacabada de Sekhemkhet, que por isso também lhe é atribuída, outra pirâmide de degraus, que não foi terminada provavelmente devido ao curto reinado deste faraó.
Para além da invenção da pirâmide de degraus como túmulo, também lhe é atribuída a generalização da utilização da pedra talhada na construção de templos e túmulos funerários, bem como ter sido o primeiro a utilizar colunas de pedra como elementos portantes na arquitectura.
Foi um dos pouquíssimos plebeus a serem deificados após a morte, associado a Tot, deus do conhecimento e da escrita. na Época Baixa é divinizado e venerado sobretudo em Deir el-Bahari. O seu apogeu dá-se em Mênfis, onde destrona Nefertum para ser o filho do poderoso Ptá. Mais tarde ainda, acaba por o ultrapassar e recebe o título de deus de Mênfis, relegando Ptá para segundo plano.
Desconhece-se a localização do túmulo que Imhotep terá construído para si próprio, cuidadosamente dissimulado, apesar dos esforços para o encontrar, sendo consensual que está escondido algures em Saqqara.
Actualmente é referido como polímata, poeta, juiz, engenheiro, mago, escriba, astrónomo, astrólogo, e especialmente médico. Estes títulos resultam das lendas que floresceram nos milénios após a sua morte, e não em registos históricos. Nenhum texto seu contemporâneo menciona estas capacidades assim como nenhum menciona o seu nome nos primeiros 1.200 anos que se seguiram à sua morte.
Pirâmide de Djoser, Saqqara |
Informações sobre os documentários aqui.
Mapa de localização do local onde decorrerá a sessão aqui.
Apoio:
Município de Proença-a-Nova
PROGRAMA:
14 de Dezembro, 19h00
Auditório Municipal, Proença-a-Nova
A Pirâmide do Rei Djoser em Saqqara
IMHOTEP
(2008, Stan Neumann, 26')
O Cemitério de Igualada
ENRIC MIRALLES & CARME PINÓS
(2010, Richard Copans, 26')
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