domingo, 11 de agosto de 2019

ARQUITECTURA AO CENTRO #152



MOINHO DAS FRAGAS
FIGUEIRÓ DOS VINHOS, FRAGAS DE SÃO SIMÃO

Bruno Lucas Dias
Bruno Dias Arquitectura
2016

"Não há homem sem objetos técnicos, da mesma forma que não há homem sem linguagem." Pierre Lévy

A montante e a poucos quilómetros da nascente da ribeira de Alge surgem duas imponentes fragas, paredões rasgados pela ribeira e pelo tempo!
As fragas de S. Simão são imponentes e de uma beleza impar, fortalecida com as águas cristalinas da ribeira e a sua vegetação singular. Conferem ao local uma mágica sensação de paz e tranquilidade, onde a natureza e o homem são um só. O som da água a correr, dos pássaros, a imponência das fragas dá, a quem desfruta do local, um encontro inesquecível com a natureza.
Quem desce o caminho, aberto outrora à força de braços e com a ajuda de uma mula, inicia uma viagem no tempo… e encontra no sopé das fragas, onde a ribeira se mistura com as margens, um antigo moinho de água desativado e um forno que outrora cozeu pão e broa com o trigo e milho acabado de moer!
Respeitando a linguagem existente nasce este projeto, de alojamento local, que pretende requalificar o edificado e a sua envolvente, de forma a respeitar e manter o mais fiel possível à sua utilização no passado.
A obra tem por princípio o baixo custo, com a reutilização do máximo de elementos existentes do moinho. Desta forma, o projecto centra-se em resolver o interior dando resposta ao programa, com os espaços revestidos na sua totalidade com um só material – pinho, que se desenham em função dos usos, da luz e do bem-estar. A intervenção exterior irá ser: nas caixilharias (substituídas por novas caixilharias de madeira com vidro duplo) e no melhoramento térmico de telhado; no interior usando essencialmente um dos elementos naturais da região, a madeira, pretende-se criar quatro espaços destintos distribuídos pela zona de descanso, de higiene, de alimentação e de lazer. Pretende-se desta forma aumentar o conforto térmico do edifício e tirar partido da sua utilização.
Destina-se a um público-alvo, de condição sócio económica média e média-alta, representado tanto nacionalmente como internacionalmente.
Será um local de refúgio, de encontro com a natureza, com todo o conforto e modernidade que se exige nos dias de hoje.

site: brunodiasarquitectura.pt

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