quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

LANÇAMENTO PAPELPAREDE 10º

Após um dia a Riscar a Arquitectura no centro histórico de Constância, fruto da colaboração entre a Delegação de Abrantes da Ordem dos Arquitectos e dos Urban Sketchers Portugal, foi apresentado no Centro Ciência Viva de Constância - Parque de Astronomia, o número 10º da publicação PAPELPAREDE cujo tema é o Desenho, no passado domingo, dia 2 de Dezembro.

Este número conta com colaborações de Carlos Castanheira e (por intermédio deste) de Álvaro Siza, de Eduardo Salavisa e de Pedro Vieira Moura, e inclui parte do trabalho resultante do Riscar a Arquitectura em Tomar / 28.º Encontro de Diários Gráficos, realizado em 30 de Junho em colaboração com os Urban Sketchers Portugal, com desenhos de Alexandra Belo, Cláudia Salgueiro, Eduardo Salavisa, Paulo Alves, Pedro Costa, Rosário Félix, Tânia Pereira e Vítor Mingacho, e fotografias de Sara Morgado e Ana Barral, além da habitual página de banda desenhada de Ricardo Cabrita, sob projecto gráfico de Paulo Passos.

Com o apoio do Município de Constância e a presença do Presidente Máximo Ferreira, esta sessão começou com uma inesperada visita ao Parque de Astronomia, que (apesar do frio) veio enriquecer o programa desta actividade.

Após uma breve apresentação do novo número do PAPELPAREDE seguiu-se o ponto alto desta jornada dedicada ao Desenho, uma mesa redonda sobre o tema, com algumas apresentações sobre várias vertentes que esta forma de expressão pode tomar, que contou com os seguintes intervenientes:
- Eduardo Salavisa falou-nos da história dos diários de viagem, de Delacroix a Le Corbusier, passando por Goya, e de como se tornam diários gráficos quando se dedicam cada vez mais ao quotidiano ou a registos de reportagem, com exemplos da sua própria experiência.
- Jorge Spencer expôs a dualidade do desenho na arquitectura, a uma vez ambíguo, impreciso e de procura da forma, e ao mesmo tempo de rigor, objectivo, de comunicação à obra, e também de expressão de ambientes ou da textura dos materiais, de algo que ainda há-de ser.
- Lúcia Antunes deu-nos a sua visão da ilustração científica, desenho de alto pendor comunicativo, de explicação do real, mais que de sua representação, sem esquecer no entanto o sentido estético do mesmo, e das vantagens do seu uso sobre outros meios, como a fotografia.
- Pedro Vieira Moura dissertou sobre os vários níveis de leitura que o desenho, e outros meios de expressão, podem levar à banda desenhada, e de como a exploração das fronteiras deste meio de expressão podem levar a novas formas de narrativa gráfica.
- Mário Linhares fez uma apresentação dos Urban Sketchers Portugal e, por intermédio de dois spots publicitários e do exemplo de uma jovem membro, do espírito de entre-ajuda e de descoberta que os move, descoberta do mundo que nos rodeia e das possibilidade que cada um tem dentro de si.

Estava previsto um debate no seguimento das apresentações, com todos os participantes e o público, mas devido ao adiantado da hora e ao frio que se acentuava, a sessão foi encerrada com os sinceros agradecimentos a todos os presentes.

E aqui fica um pequeno apontamento fotográfico:

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