terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL



exposição
A ÉTICA DAS COISAS
BARTOLOMEU COSTA CABRAL
Arquitectura 1953 – 2012

Círculo da Arquitetura, Cruz Quebrada, Oeiras
23 de Janeiro a 12 de Março

“A ÉTICA DAS COISAS - BARTOLOMEU COSTA CABRAL”, a exposição que esteve patente ao público no Convento de Cristo, em Tomar, no Verão de 2019, inicia a sua itinerância com a inauguração no próximo dia 23 de Janeiro, às 18h00, no edifício Círculo da Arquitetura, na Cruz Quebrada, Dafundo, em Oeiras.
Para esta retrospetiva foram seleccionados 18 projetos, de estabelecimentos de ensino a equipamentos diversos, passando pela habitação individual e colectiva, que podem ser vistos até ao dia 12 de Março.



Esta exposição resulta de uma parceria entre a Oeiras Valley | Município de Oeiras e a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul.

Bartolomeu da Costa Cabral fez a sua formação na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Inicia a sua actividade no atelier de Nuno Teotónio Pereira (1953-1958), onde projectou a obra emblemática do Bloco das Águas Livres (1953-1956). Desde então desenvolve projectos com Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas (1958-1962), trabalha no Gabinete de Estudos do Plano Director de Lisboa (1954-1959), na Federação das Caixas de Previdência (1959-1968 no âmbito da qual realiza estágios em Londres, Paris e no Laboratório de Engenharia Civil em Lisboa), no atelier de Conceição Silva e Maurício de Vasconcelos(1968) e no Gabinete de Planeamento e Arquitectura (GPA 1969-1996) tendo reatado o seu próprio atelier em 1973.
É dele, em conjunto com o seu amigo Arq. Manuel Tainha, a obra do Instituto Politécnico de Tomar.
Faz ainda parte da Direcção do Sindicato Nacional dos Arquitectos (1960-1965) e assume durante dez anos a Direcção da Secção Portuguesa da União Internacional dos Arquitectos (1977-1987).
É docente na ESBAL entre 1968 e 1970 e no ISCTE entre 2003 e 2005.
Ao longo das últimas seis décadas projectou mais de uma centena de obras e recebeu vários prémios: o 2º Prémio de Arquitectura da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Bloco das Águas Livres (1961); o Prémio Raul Lino pela Agência da Caixa Geral de Depósitos em Sintra (1978); o 2º Prémio no Concurso Limitado para o estudo da recuperação da zona costeira entre a Boca do Inferno e o Miradouro da Guia (1985); o prémio do Instituto Nacional de Habitação pelo edifício de habitação em Pego Longo (1995); o 1º Prémio no Concurso da Universidade Católica para o Edifício da Faculdade de Engenharia (1997); o 1º Prémio no Concurso para a Aldeia da Solidariedade em Albufeira (2008); e uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pela Casa da Travessa da Oliveira (2009).
Em 2015 foi-lhe conferido o doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada, e em 2020 foi-lhe atribuído o Prémio AICA 2019 de Arquitectura, pela atitude ética nas suas mais de seis décadas de actividade.

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