A quinquagésima sessão da actividade PROJECTAR - meia centena de sessões - convida-nos a conhecer a multifacetada vida do arquitecto Cottinelli Telmo, e será acolhida num cenário muito especial: uma carruagem auditório do Museu Nacional Ferroviário do Entroncamento - instalado num edifício originalmente concebido por este arquitecto -, no próximo dia 9 de Fevereiro, pelas 19h00.
Exibido pela RTP em 31 de Janeiro de 2015, como um episódio da série Memórias do Século XX:
Documentário biográfico sobre o arquitecto e cineasta José Cottinelli Telmo (1897-1948), um dos pioneiros do modernismo em Portugal. Depoimentos diversos de familiares, amigos e especialistas na sua obra, intercalados com imagens de arquivo e de "A Canção de Lisboa", o filme que lhe trouxe notoriedade como realizador.
Cottinelli Telmo nasceu em Lisboa em 1897. É um dos nomes mais destacados da primeira geração da arquitetura modernista portuguesa, que emerge no contexto tradicionalista da época, os anos 1925-35, e que acompanha a ascensão de um novo gosto europeu moderno. Exemplo disso na sua obra é a Estação dos Caminhos de Ferro Sul Sueste. Personagem multifacetado, Cottinelli Telmo foi bailarino, dedicou-se à composição musical desde muito novo dedicou-se também à ilustração e acabou por criar um dos primeiros heróis portugueses dos cómicos infantis, o "Pirilau Que Vendia Balões", que depressa conheceu fama e fez história. Mas foi sobretudo o cinema que veio a imortalizar Cottinelli Telmo, como realizador e argumentista do primeiro filme sonoro inteiramente feito em Portugal, "A Canção de Lisboa", em 1933. O filme foi um enorme êxito e tornou-se o modelo de comédia para o cinema português das décadas seguintes. Como corolário da sua relação com o regime, encarnada em António Ferro e Duarte Pacheco, Cottinelli Telmo é convidado para ser o Arquiteto-Chefe da Exposição do Mundo Português, de 1940, onde tem a oportunidade de adaptar os modelos e os fundamentos modernistas europeus à realidade portuguesa. No auge da sua carreira, projeta a Standart Eléctrica, mas pouco depois da sua construção é precocemente apanhado pela morte num estúpido acidente de pesca. E assim, morre prematuramente com 50 anos de idade, em 1948, ficando-se com a sensação de que o melhor da sua obra ainda estaria para acontecer.
Exibido pela RTP em 31 de Janeiro de 2015, como um episódio da série Memórias do Século XX:
Documentário biográfico sobre o arquitecto e cineasta José Cottinelli Telmo (1897-1948), um dos pioneiros do modernismo em Portugal. Depoimentos diversos de familiares, amigos e especialistas na sua obra, intercalados com imagens de arquivo e de "A Canção de Lisboa", o filme que lhe trouxe notoriedade como realizador.
Cottinelli Telmo nasceu em Lisboa em 1897. É um dos nomes mais destacados da primeira geração da arquitetura modernista portuguesa, que emerge no contexto tradicionalista da época, os anos 1925-35, e que acompanha a ascensão de um novo gosto europeu moderno. Exemplo disso na sua obra é a Estação dos Caminhos de Ferro Sul Sueste. Personagem multifacetado, Cottinelli Telmo foi bailarino, dedicou-se à composição musical desde muito novo dedicou-se também à ilustração e acabou por criar um dos primeiros heróis portugueses dos cómicos infantis, o "Pirilau Que Vendia Balões", que depressa conheceu fama e fez história. Mas foi sobretudo o cinema que veio a imortalizar Cottinelli Telmo, como realizador e argumentista do primeiro filme sonoro inteiramente feito em Portugal, "A Canção de Lisboa", em 1933. O filme foi um enorme êxito e tornou-se o modelo de comédia para o cinema português das décadas seguintes. Como corolário da sua relação com o regime, encarnada em António Ferro e Duarte Pacheco, Cottinelli Telmo é convidado para ser o Arquiteto-Chefe da Exposição do Mundo Português, de 1940, onde tem a oportunidade de adaptar os modelos e os fundamentos modernistas europeus à realidade portuguesa. No auge da sua carreira, projeta a Standart Eléctrica, mas pouco depois da sua construção é precocemente apanhado pela morte num estúpido acidente de pesca. E assim, morre prematuramente com 50 anos de idade, em 1948, ficando-se com a sensação de que o melhor da sua obra ainda estaria para acontecer.
Com estas sessões propõe-se esta Delegação da Ordem dos Arquitectos exibir documentários de Arquitectura, como forma de divulgar a vida e obra de arquitectos com importância na história e teoria da arquitectura, nacional e internacional, de várias épocas e movimentos, e assim contribuir para o enriquecimento da cultura arquitectónica na nossa região.
Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação da carruagem auditório do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, que está disponível para o efeito.
Estas sessões destinam-se, para além dos arquitectos da região, a outros técnicos e a todas as pessoas com curiosidade e interesse nestes temas, sendo de acesso livre mas limitadas à lotação da carruagem auditório do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, que está disponível para o efeito.
Apoio:
Museu Nacional Ferroviário, Entroncamento
PROGRAMA:
9 de Fevereiro, 19h00
Carruagem auditório, Museu Nacional Ferroviário, Entroncamento
COTTINELLI TELMO
Uma Vida Interrompida
(2013, António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, 58')
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