MUSEU DAMIÃO DE GÓIS E AS VÍTIMAS DA INQUISIÇÃO
ALENQUER, ALENQUER
Henrique Marques, Rui Dinis
com João Ortigão, Marco Santos, Tiago Maciel
spaceworkers
2017
Intervir num edifício existente é por si só um bom desafio, quando à pré-existência juntamos séculos de história o desafio é ainda maior. A intervenção centra-se na criação de uma estrutura expositiva, alusiva à vida e legado histórico de Damião de Góis, no interior de uma antiga igreja, recuperada, em Alenquer. A igreja, agora esvaziada dessa mesma função, funciona como um espaço “contentor” com uma identidade muito própria, marcada pela geometria dos seus tectos abobadados e pela textura das suas paredes de tijolo, de grande valor plástico.
A proposta procura, precisamente valorizar as características plásticas do espaço, e minimizar o seu impacto na pré-existência, respeitando o existente, afastando-se das paredes, procurando uma posição central no espaço, assumindo uma geometria que é familiar ao edifício, originada pelo paralelismo às formas do tecto e paredes, capturando a configuração do vazio existente numa espécie de núcleo, de cor escura, fragmentado, que recebe e organiza a exposição e os visitante.
Este núcleo, apesar de fragmentado, confere ao visitante uma ideia de continuidade virtual, onde os seus vazios são entendidos como momentos de pausa e de contemplação do existente e como momentos de penetração no interior do núcleo, explorando esta relação ancestral de interior e exterior, que nos fascinou desde o início do projecto.
O espaço expositivo assume-se como um elemento negro, delicado, que convida à sua descoberta e que se destaca do restante cromatismo do espaço existente, sem nunca se sobrepor a este mas sem perder as suas características espaciais.
A proposta procura, precisamente valorizar as características plásticas do espaço, e minimizar o seu impacto na pré-existência, respeitando o existente, afastando-se das paredes, procurando uma posição central no espaço, assumindo uma geometria que é familiar ao edifício, originada pelo paralelismo às formas do tecto e paredes, capturando a configuração do vazio existente numa espécie de núcleo, de cor escura, fragmentado, que recebe e organiza a exposição e os visitante.
Este núcleo, apesar de fragmentado, confere ao visitante uma ideia de continuidade virtual, onde os seus vazios são entendidos como momentos de pausa e de contemplação do existente e como momentos de penetração no interior do núcleo, explorando esta relação ancestral de interior e exterior, que nos fascinou desde o início do projecto.
O espaço expositivo assume-se como um elemento negro, delicado, que convida à sua descoberta e que se destaca do restante cromatismo do espaço existente, sem nunca se sobrepor a este mas sem perder as suas características espaciais.
site: spaceworkers.pt
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